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sábado, 6 de fevereiro de 2021

Jujuy e Salta - Norte da Argentina em 7 dias!

Olá! Quem assume a direção agora sou eu, Má! A outra irmã que vos escreve nesse blog.

A partir de agora vamos embarcar com destino ao norte da Argentina, mais especificamente as regiões de Jujuy e um pouco de Salta.

Eu estava doida para conhecer essa região desde que eu havia visto fotos das famosas montanhas coloridas que tem por lá. E adivinhem? Peguei minha mochila, botei nas costas e fui!

Eu comecei a planejar essa viagem, comprei passagem, fechei hospedagem e passeios, com uns 3 meses de antecedência.

Iniciei pela hospedagem. Fui lá no Booking.com, joguei Jujuy e vi quais eram as minhas opções. Cheguei a conclusão de que entre Purnamarca, Salta e outras cidades, Tilcara seria a cidade escolhida para me hospedar, já que parecia ter mais estrutura turística (não sei se isso ainda faz sentido hoje, mas na época fez muito sentido pra mim rsrs). 

Como eu viajava sola (sozinha em espanhol rsrs) eu procurei um hostel, por ser mais barato, e escolhi um com uma boa avaliação, já que questões como localização, por exemplo, não contavam, visto que a cidade é muito pequena e se faz tudo a pé. E pra conhecer as demais atrações da região de Jujuy/Salta eu iria contratar um serviço de passeios turísticos e o resto seria tudo na caminhada e de ônibus mesmo. 

Há a opção de você alugar um carro, mas o pessoal da região sempre alerta a questão da altitude galera! - Sim! Jujuy tem altitude e você pode ficar meio zonza(o), o que não combina nada com direção. Então analise bem essa opção se você não tem intimidade com esse tipo de região e os sintomas que ela pode te causar. 

Sobre a minha primeira experiência com a altitude, eu vou compartilhar com vocês no próximo post! 😉

Hostel reservado (Antigua Tilcara Hotel & Hostel), escolhi a opção no Booking que eu pudesse cancelar, caso não encontrasse passagem para as datas. Mas consegui fechar a passagem sem problemas pela Aerolíneas Argentinas e foi só sucesso! 

Lembrando que para viajar à Argentina, nós brasileiros, NÃO precisamos de visto e nem passaporte! 😄 Vale a regra para vôos domésticos (dentro do Brasil): um documento original com foto. Mas, se você tiver passaporte válido, use para ganhar o carimbo do país! Eu mesma sou a louca dos carimbos! kkkkkkkkk

Feito tudo isso, comecei a entrar em contato por e-mail com a Adn Travel, agência de viagens que eu contratei para a maioria dos passeios. 

Reservados os passeios, meu roteiro então ficou assim:

Dia 1: San Salvador de Jujuy e chegada à Tilcara;

Dia 2: Uquía, Humahuaca e Hornocal (Adn Travel)

Dia 3: Purmamarca, Salinas Grandes e Maimará (Adn Travel)

Dia 4: Iruya (Adn Travel)

Dia 5: Purmamarca (vocês vão entender o porquê voltei rsrs)

Dias 6 e 7: Tilcara

Tudo pronto, agora era só trocar os reais por pesos argentinos, fazer a mochila e se preparar para o embarque! 

Lembrando que fiz essa viagem no início do mês de novembro e nessa época a previsão do tempo não é tão animadora, porque chove por lá. Mas eu fiquei de olho nisso por todas as semanas que se aproximavam da minha viagem e a previsão dizia que a chuva só viria no final da tarde e à noite, portanto, concluí que eu não teria problemas. 

Fica a dica: Tempo firme mesmo na região, pelo que pesquisei na época, você vai encontrar nos meses de agosto, setembro e outubro, mas se prepare para torrar no sol rsrs

Pelo que presenciei, Jujuy tem um clima desértico: de dia faz calor e é seco, e de noite a temperatura cai e com isso parece que fica um pouco mais úmido.

Itens importantes que não podem faltar nessa viagem:

  • Roupas confortáveis para caminhar a vontade;
  • Tênis, de preferência aqueles estilo trekking (chamo os meus de 4x4 kkkkkkkk);
  • Protetor solar;
  • Óculos de sol;
  • Boné/Chapéu;
  • Soro para lavar as narinas (clima seco demais para não levar esse mimo rsrs);
  • Repelente (eu passava, apesar de não ter encontrado muitos mosquitos);
  • Hidratantes corporal, facial e labial (não deixe de levar!);
  • Mochila (para carregar itens indispensáveis durante os passeios como garrafinhas de água, por exemplo - MUITA ÁGUA) 
  • Câmera (qualquer uma que seja capaz de registrar os cenários maravilhosos desse lugar!)

Tem pessoas que gostam de levar medicamentos para enjoo, que podem aliviar as reações à altitude. Eu não levei. Levei apenas poucos medicamentos básicos que julgo necessário levar comigo nas viagens e um descongestionante por conta da secura. Mas isso é muito pessoal.

Falando um pouco mais sobre a moeda argentina: o Peso Argentino...

Gente! A moeda dos nossos hermanos é muito desvalorizada em relação ao Real. Na época o câmbio estava a R$ 0,18! No momento que estou escrevendo aqui para vocês, está a R$ 0,06!! 😲 (considerando o fator pandemia, lógico, mas mesmo assim é sempre menor que o Real).

Então vale muito a pena conhecer os nossos vizinhos! Muitas vezes sai mais em conta do que conhecer o nosso próprio país. Verdade seja dita.

Mesmo não sabendo falar espanhol? Sim! Não falo espanhol, sei só algumas palavras, e ainda morro de vergonha, porque se pensar bem é tão semelhante ao português, não é? Mas eu acho muito difícil e apesar de entender, quando vou falar, travo e não sai nem sequer um portunhol kkkkkk 

Mas e aí? Bora se aventurar comigo?!

Então não perca o próximo post, onde a gente vai dar início ao roteiro de 7 dias no norte da Argentina com fotos, dicas e tudo que registrei na minha passagem por lá.

Arriba!!

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