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domingo, 28 de fevereiro de 2021

Jujuy - Dia 3: Purmamarca, Salinas Grandes e Maimará - (ADN Travel)

Vocês estão preparados para conhecer mais lugares em Jujuy? 

Pois no post de hoje, do terceiro dia dessa viagem, nós vamos conhecer mais de Jujuy e até estender a viagem até outra província, Salta, porque o salar mais famoso da Argentina e o terceiro maior do mundo fica lá!

Bora lá então!

O terceiro dia de viagem começou com o dia em Tilcara não muito bom.

O céu estava nublado com nuvens carregadas e um pouco frio pela manhã, assim que eu deixei o hostel para encontrar o grupo do passeio do dia, na sucursal da ADN Travel. O guia do dia era o Gustavo, bem divertido e tagarela! rsrs

Esse passeio era o que eu mais esperava e eu estava animada pra isso! Pode ter certeza que o tempo ruim não estragou nada! 

PARADA ENTRE TILCARA E PURMAMARCA

Logo que entramos na Ruta 52, paramos no Hotel Luna Daniela. 

Essa parada é mais para usar o banheiro, comprar água, se precisar, e conhecer esse hotel, que eu achei muito bonitinho. Fica no meio do nada e na beira da estrada, é bem isolado de tudo. Deve ser ótimo para descansar.

Gostei muito desse lugar e fiz algumas fotos lá dentro.

Imagina você tomar café da manhã com essa paisagem?

No interior do Hotel Luna Daniela.

Eu sou suspeita pra falar, porque eu amo admirar as montanhas.


Ficamos alguns minutos lá dentro e logo pegamos estrada novamente em direção à Purmamarca.

MIRADOR DEL CERRO DE LOS SIETE COLORES - RUTA 52

Chegamos no Mirador del Cerro de los Siete Colores, que é o lugar mais estratégico na Ruta 52 para tirar fotos e observar o famoso Cerro de los Siete Colores, que, na minha opinião, é o monte mais fotogênico de Jujuy.

Ali é o ponto que todo turista vai parar e ele fica na estrada, antes de chegar à Purmamarca.

Era muito cedo e o tempo não ajudou. Então as cores ficaram um pouco apagadas. 

Ponto exato do Mirador del Cerro de los Siete Colores.

Mesmo com dia nublado, dá pra ver o quanto esse lugar é lindo e fotogênico!

Para aproveitar ao máximo as fotos nesse lugar, o dia tem que estar ensolarado com céu limpo e, de preferência, você tem que estar por lá no período do final da manhã, começo da tarde, tipo meio-dia é o mais indicado, porque o sol nesse horário revela as cores do monte e deixa tudo muito mais lindo do que já é. 

Seguimos então nossa viagem pela Ruta 52 em direção à Salinas Grandes.

RUTA 52

Subindo e subindo cada vez mais, eu ia apreciando essa paisagem que só a Ruta 52 nos fornece. Observem as curvas! Uma das estradas mais altas que existem no mundo, vale muito a pena conhecer!


Nessa última foto aqui de cima, estávamos no Mirador Cuesta de Lipan, da onde a gente consegue ter uma vista maravilhosa da Ruta 52 e suas redondezas e onde encontramos uma pedra marcando os 4.710 metros de altura acima do mar. São vistas maravilhosas!

Monolito 4170 MSNM Cuesta de Lipan.

Mesmo com o dia nublado e com muita neblina por lá, eu gostei demais dessa experiência. A gente se sente muito pequeno lá em cima e é incrível a sensação de que tudo é possível...não sei porquê pensei nisso lá, mas Jujuy traz essas reflexões. Um lugar no meio do nada, parece o fim do mundo, mas tem tanta coisa pra mostrar! É incrível!!

SALINAS GRANDES

Para entrar em Salinas Grandes, paguei ARS50,00 na época e só é permitida a visita aos ojitos (espelhos d'água) com um guia do local, porque ele sabe exatamente onde podemos pisar, já que há lugares que cedem devido a instabilidade do sal. Inclusive a gente sempre seguia a guia em fila indiana, por onde ela ia, nós a seguíamos, um atrás do outro.

O cenário é de tirar o fôlego! Um deserto de sal! 

Parei pra tirar foto com essa lhama logo na entrada rsrs

Reparem no look da foto rsrs estava muito frio lá em Salinas Grandes e acredito que seja sempre assim, devido a altitude. Levem sempre um agasalho com vocês e se protejam do sol e da desidratação. Enquanto eu estive por lá, ouvi histórias de pessoas que envelhecem precocemente, porque o sal acaba com a pele. Então você vai ver os locais por ali sempre com roupas longas, os rostos cobertos, óculos escuros e muito protegidos, porque o sal não facilita não galera! 

Salinas Grandes é o terceiro maior salar do mundo! Você olha pra um lado: sal. Olha pro outro lado: sal. Tudo sal! rsrsrs É muito lindo! 

Uma imensidão de deserto branco, são aproximadamente 12 hectares de chão salgado rsrsrs


Daí tem essas lagunas e uns quadrados no chão que são cruciais para a extração do sal. A guia explicou tudo sobre isso, porém eu não entendia muita coisa rsrs aproveitei mais para fotografar, filmar e registrar mentalmente cada detalhe.




A gente chega a confundir onde acaba o deserto de sal e onde começa o céu. E nesses lagos, as vezes, até parece que nossa mente inverte o cenário fazendo a gente achar que o céu está sob nossos pés. 




Não pode-se tocar nas águas do salar, porém conseguimos retirar umas pedrinhas de sal nesses buraquinhos que se formam por lá. Eu levei pra casa como lembrança rsrs

O passeio por Salinas Grandes durou mais ou menos uns 40 minutos, mas eu queria ficar muito mais. Eu acredito que fazer esse passeio por conta própria deve ser muito mais interessante, exatamente pelo tempo que você pode ficar por lá, até mesmo explorando a estrada ali naquela imensidão branca. Eu fiquei muito triste de ter passado tão pouco tempo por lá! :( 

Quando estávamos indo embora, já na van, eu consegui tirar uma foto de um montinho de sal, já extraído:


Lá no salar, eu comprei uma lhama feita de sal, muito bonitinha. 


Em casa, eu coloquei ela de enfeite no rack da sala, mas passou um tempo e ela começou a derreter kkkkkkkk Ainda bem que tirei uma foto da bichinha ainda inteira 😂

Eu achei uma delícia essa barrinha de cereais, lembra a nossa barrinha de arroz doce.

Ruta 52, voltando à Purmamarca.

PURMAMARCA

Chegando em Purmamarca, nós almoçamos no restaurante El Quincho Parrilla, que fica logo na entrada da cidade, próximo a Ruta 52.

Milanesa e salada + bebida = ARS250,00.

Achei a comida mais ou menos nesse restaurante. Como foi indicação do guia da ADN Travel, então acabei indo com o grupo, mas no final, confesso que me arrependi.

Ainda mais porque na mesa o pessoal insistia em falar de política! Era ano eleitoral aqui no Brasil, mudança de presidente, e eles estavam muito interessados por todas as manifestações e tudo o que estava acontecendo no Brasil rsrs eu estava quase me enfiando num buraco no chão e sumindo kkkkkkk Eles acompanham tudo o que acontece no Brasil, é impressionante como muitas vezes sabem mais do que nós, brasileiros. Eu achei isso até que interessante, mas chega a ser chato falar sobre isso numa viagem de férias né?! 

Mas apesar de tudo isso, o importante foi saciar a fome da viajante aqui rsrsrs 

Depois do almoço, o guia nos deixou livres para conhecer Purmamarca finalmente! E eu não via a hora de bater perna por lá! 

Mas, o tempo estava nublado e frio, sem contar no vento gente! Que vento forte! E o horário é o pior para se observar as cores do Cerro de los Siete Colores. Já era fim de tarde e o melhor horário para ver suas cores é no começo da tarde.

Eu andei pelas ruas de Purmamarca e vi um lugar muito mais movimentado que Tilcara, por exemplo. Purmamarca é cheia de vida, pelo que percebi!

Melhor lugar para comprar artesanato e lembrancinhas é em Purmamarca. Tem muita loja!

Aqui em frente fica uma pracinha e muita gente se reunia nos cafés e restaurantes.



Purmamarca tem morros e trilhas para explorar.

Purmamarca vista de cima no Cerro El Porito.

Para ter essa vista da cidade e do Cerro de los Siete Colores é preciso subir o Cerro El Porito. 

Vista do Cerro El Porito.

Aqui eu não falei muito sobre Purmamarca, porque eu voltei um dia depois por conta própria, então teremos um post só pra ela logo mais. Acompanhem as publicações por aqui, combinado?!

PALETA DEL PINTOR - MAIMARÁ 

Eu não sei dizer exatamente o km desse lugar, mas ali tem uma parada de ônibus, tem tipo uma casinha de concreto, enfim, dali de todo lugar se vê o monte colorido, que parece que foi pintado a pinceladas mesmo.

Na volta à Tilcara, já no final da tarde, paramos na Ruta 9, num local onde tem um observatório da Paleta Del Pintor, mais um monte colorido de Jujuy. A ADN Travel para bem rápido por lá, só dá mesmo pra tirar fotos do monte e voltar à van.

Maimará e Paleta del Pintor ao fundo.

O tempo não ajudou muito. Nessa foto dá pra ver a neblina cobrindo o monte.



Maimará é uma cidade pequena e fica já próxima à Tilcara. 

Muitas pessoas resolvem ir andando de uma cidade à outra, pela Ruta 9, mas tem que ter preparo, porque são aproximadamente 1 hora e meia de caminhada. Óbvio que a paisagem compensa tudo também, mas se você não estiver acostumado, não arrisque.

Se você não é assim tão aventureiro, pode pegar um táxi compartilhado em frente ao hospital de Tilcara e pagando de ARS20,00 a ARS30,00, você conhece a Paleta del Pintor da mesma forma.

Mais uma foto da Paleta del Pintor.

E aqui se encerrava mais um dia em Jujuy.

Quando eu cheguei em Tilcara, já era umas 19:00 e daí eu resolvi conhecer a La Casa de Champa - Salon de Té/Repostería, que é uma casa de chá/cafeteria/casa de bolos.

Ficava bem próxima ao hostel que eu estava hospedada e eu sempre passava por lá, olhava lá pra dentro e achava uma graça o lugar. Pequeno, com uma decoração rústica bem bonitinha.

La Casa de Champa.

Os comércios de Tilcara fecham cedo e tem horários bem estranhos, e a La Casa de Champa não é diferente. Ela abre de quarta a sexta-feira das 16:00 às 20:00. E assim que você entra, é recebido pelo aroma delicioso de bolo e biscoitos recém assados. 

Eu pedi uma fatia de Strudel e um suco de laranja. E como acompanhamento veio esses biscoitinhos da casa, em formato de estrela, concha e coração, que estavam uma delícia! Um copo d'água também vinha acompanhando. 

Pelo total de ARS115,00, eu saí muito satisfeita. Achei o lugar muito fofo, o atendimento foi rápido e as delícias são muito saborosas.

Pena que eu não encontrei nenhuma foto da decoração interior no rolo da minha câmera. Eu jurava que tinha tirado essa foto, mas acho que me enganei. Que pena! 

Pesquisem no Google que vocês vão encontrar as fotos desse achado em Tilcara. Se estiver por lá, não deixe de conhecer! Achei bem aconchegante!

E assim pessoal, terminou o meu terceiro dia em Jujuy.

Fiquem ligados que no próximo post tem mais! 

sábado, 20 de fevereiro de 2021

Jujuy - Dia 2: Uquía, Humahuaca e Hornocal (ADN Travel)

E chegou o dia de explorar mais lugares em Jujuy! 

Nesse segundo dia eu acordei cedo, me arrumei, tomei café da manhã e parti com a mochila nas costas até a sucursal da ADN Travel, a agência de turismo, a qual escolhi para fazer a maioria dos passeios. 

Como eu estava sozinha e sem carro para me locomover, eu achei útil as excursões deles, que incluíam os principais lugares que eu queria conhecer.

Se você quiser conhecer tudo sozinho(a), é viável. Em Tilcara mesmo tem um ponto de informações turísticas e lá eles informam sobre os transportes. Além de ter a rodoviária, da onde saem os ônibus, coletivos, para todos os lugares e há também os táxis na rua do hospital da cidadezinha. Super fácil de encontrar. É só se informar direitinho que dá tudo certo.

Mas continuando no meu caso...cheguei na sucursal, antes do primeiro passeio da minha viagem com a agência, e aproveitei para acertar o pagamento da minha reserva que eu tinha feito ainda no Brasil, por e-mail.

ADN Travel Tilcara: Belgrano, 444.

Fechei três passeios (3 dias) com eles, e na época, ficou ARS3.900,00, aproximadamente R$457,57, com IOF.

O pessoal da ADN Travel são bem legais e responsáveis, eu gostei muito de ter passado esse tempo com eles, até porque estavam sempre preocupados com a gente, dando dicas, brincando, conversando com muita paciência, pra quem não entendia muito bem e nem falava espanhol, como eu, por exemplo rsrsrs 

Só o que não é legal é que, quando você faz esses passeios, você vai ficar pouco tempo em alguns lugares, mas com certeza vai querer ficar mais e aproveitar tudo. Só que eles tem o tempo cronometrado pra sair, conforme combinado na programação. :(

Fora isso, é uma mão na roda e você vai ter um guia que vai te ajudar a conhecer muito melhor os lugares, a cultura e etc. Sem contar que você vai conhecer outras pessoas no grupo dos passeios e dividir experiências. Eu mesma, conheci uma argentina que falava português, porque já havia morado no Brasil e ela me ajudava muito a entender as conversas kkkkkk acabou virando uma companhia muito bacana!

E ainda, tem assistência, caso aconteça alguma coisa. Tem, ainda, uns mimos no carro que os guias oferecem: lanchinhos, balas, água, etc. 

Tudo certo com a ADN Travel, já estava na hora do primeiro passeio: Uquía, Humahuaca e Hornocal

Nosso guia do dia foi um carinha muito gente fina chamado Marcelo.

UQUÍA

No caminho a Humahuaca, paramos em Uquía, para visitar a Iglesia de San Francisco de Paula de Uquía.

Iglesia de San Francisco de Paula de Uquía.

Essa igreja foi construída no século XVII e suas paredes são feitas de tijolos de argila. Tudo ali é muito simples, mas rico em história.

Ela já passou por restauração, mas praticamente conservou-se do mesmo jeito que sua forma inicial, com algumas pequenas mudanças e, por isso, são já percebidas algumas deteriorações. 

No interior, infelizmente, não é permitido tirar fotos ou filmar, como já diz o comunicado na entrada. Mas vou descrever a vocês um pouco dos detalhes.

A igreja é bem pequena e lá dentro podemos encontrar um altar bonito, talhado à madeira e folheado a ouro, pelo que entendi no dia.

Lá, também, encontramos uma coleção de quadros de anjos arcabuzeiros, que são anjos que carregam armas e fazem parte da arte colonial andina, cultura hispânica. Essas pinturas, que estão em Uquía, tiveram origem em Cuzco, no Peru. E os anjos retratados não tem aquela característica de anjo que estamos acostumados a ver, com feição infantil, com bochecha, aquele rostinho bem angelical. Estes, arcabuzeiros, parecem mesmo guerreiros, adultos, com roupas no estilo de realeza, só que com asas.


Feira com artesanato local, logo ao lado da igreja.

HUMAHUACA

De Uquía, partimos a Humahuaca. 

Humahuaca é uma cidadezinha Patrimônio Mundial da UNESCO e fica numa região de vale que é conhecida como Quebrada de Humahuaca.

Começamos conhecendo o Monumento a los Héroes de la Independencia.

Escadaria de cerca de 300 metros para chegar até o monumento.

O monumento, que foi inaugurado em 1950, é uma comemoração à luta pela independência da Argentina, declarada em 09 de julho de 1816. Ele está localizado na região norte do país, porque foi onde mais se concentraram essas lutas. E fica num morro, voltado à praça central da cidade de Humahuaca.

A estátua, em bronze, que encabeça o monumento é a de um indígena e tem 9 metros de altura. Ele está em posição de "avante", como se estivesse levando o povo argentino à frente, representando a nascente de uma nação. O resto do monumento tem a forma de uma proa, e na parte inferior, também em bronze, podemos ver cavalos e pessoas com armas.

Vista de lá de cima do monumento.

Torre de Santa Bárbara.

Dali conhecemos a praça central, Plaza Dr. Ernesto Padilla, bem próxima.

Ali fica a Catedral Nuestra Señora de La Candelaria Y San Antonio.

Também não é possível tirar fotos ou filmar no interior da igreja.


No interior da igreja há a escultura de Nossa Senhora da Candelária em madeira de cardón, uma espécie de cacto. 




Este é o Cabildo de Humahuaca, que é um conselho municipal, tipo a nossa Prefeitura, onde fica a torre do relógio que tem um mecanismo que mostra a imagem de São Francisco Solano e toca Ave Maria quando marca meio-dia. A praça nesse momento fica cheia de pessoas em busca de serem abençoadas pelo santo. 

A imagem de São Francisco Solano sai dessa portinha abaixo do sino. Pena que ao meio-dia, eu não consegui tirar a foto da aparição dele.

Pelas ruas de Humahuaca:


E com isso, já era horário de almoço e nosso guia nos levou num restaurante chamado K'allapurca. Era prato feito, então eu escolhi arroz e frango grelhado, uma comida bem simples e leve. Paguei ARS280,00 e esse valor incluía bebida e sobremesa.

Eu achei o ambiente bem legal, porque teve uma apresentação musical. Um grupo tocando aquele som típico andino, com flauta predominante.


HORNOCAL

Depois das refeições, partimos para as Serranias Del Hornocal, que é uma cadeia de montanhas pintadas por Deus. Sim! É coisa divina, feita com muito capricho! 

O Hornocal também é conhecido como El Cerro de Catorce Colores.

Na entrada, pagamos uma taxa para acesso ao local de onde se vê o espetáculo colorido. Se não me falha a memória, pagamos ARS50,00 cada pessoa na época.

Hornocal fica a 4.350 metros acima do mar.

Uma pena que no dia as nuvens estavam baixas, dificultando um pouco a visão das montanhas e fazendo a temperatura cair muito! A minha sorte foi que eu sempre andava com uma jaqueta na mochila. E façam isso também, porque a mudança de altitude também causa esse comportamento drástico na temperatura dos lugares ali em Jujuy. Estava frio.  


Agora apreciem essa beleza natural e estonteante que faz a gente ficar hipnotizado querendo registrar cada detalhe e refletir sobre como a natureza é maravilhosa em todas as suas formas.


Zoom para ver os detalhes dessa perfeição de cores.

Eu fico imaginando um dia ensolarado ou, pelo menos, sem nuvens nesse lugar. Deve ser maravilhoso! Mas mesmo assim, eu amei.

No caminho de retorno à Humahuaca encontramos algumas lhamas por ali rsrs elas são famosas na região e eu acho elas uma graça! Pena que estavam longe e quase se camuflavam no cenário. 

Lhamas.

Também deu pra registrar o caminho até o Hornocal. Observem as curvas da estrada e como quase não tem fim! 😲 Eu estava cada vez mais subindo na vida em Jujuy kkkkkkkkkkkk 😂

Vista Panorâmica Camino Al Hornocal.

Ruta Provincial 73.

De volta a Humahuaca, passamos pela Plaza San Martín, onde fica a estátua do libertador da Argentina, do Chile e do Peru: Don San Martín.

Estátua de Don San Martín.

Esse general e líder argentino foi muito importante para a história do país e eu pude perceber o respeito e admiração que os locais tem por ele em conversa com as pessoas que estavam no grupo do passeio comigo, que eram todos argentinos mesmo. Bem legal esse sentimento que eles carregam. Patriotismo é isso! E os argentinos tem de sobra.

A partir daqui, meu segundo dia em Jujuy foi finalizando. 

Voltamos à Tilcara, na sucursal da ADN Travel que sempre era o ponto de partida e chegada dos passeios. E dali caminhei até o hostel.

Nesse dia, resolvi passar num mercadinho em Tilcara, o que eles chamam de dispensa, e comprei um iogurte com cereal e um pacote de bolacha. É legal citar isso, mesmo que seja bobeira, porque vocês ficam tendo ideia dos preços locais. O iogurte foi ARS25,00 e o pacote de bolacha foi ARS25,00. Isso tudo equivalia, na cotação da época, a cerca de R$9,00.

Eu tinha que comprar também água para beber. A garrafa de água da Nestlé de 2,25 litros (que eu achava a melhor, já que das outras marcas a água parecia ser levemente salgada rsrs), eu pagava entre ARS30,00 a ARS40,00 nos mercadinhos da região. E daí eu comprava essa maior e ia abastecendo a minha garrafinha menor que eu levava pra todo canto.

E é isso por enquanto galera! 

Espero que vocês estejam gostando de conhecer comigo o norte da Argentina. E continuem ligados que no próximo post tem muito mais cenários lindos pra se ver!