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sábado, 4 de abril de 2020

Montreal (4 dias)

A duração do trecho Quebec-Montreal de carro foi de aproximadamente 5 horas, até porque paramos para conhecer Cap-Santé. 
E, também, porque enfrentamos uma chuva intensa na estrada, já chegando em Montreal. Com isso, tivemos que reduzir a velocidade.

A tarde foi caindo, a escuridão chegava, assim como a chuva forte. E percebendo que não haviam faixas refletivas na estrada, ficamos bem tensas, pois a única linha visível estava quase apagada, ficava no lado esquerdo e era a única coisa que servia de guia naquela estrada escura e cheia de caminhões espirrando água de seus enormes pneus.
Foram minutos de atenção redobrada na pista escura, sem sinalização, com caminhões passando por nós a toda velocidade, deixando nosso para-brisa com mais água, como se já não bastasse a chuva forte que dificultava tudo naquele momento.
Quando a chuva diminuiu, os caminhões ainda eram constantes e, pra completar, a estrada era esburacada. Com a pista molhada, esses buracos não eram visíveis. 
Passando esse perrengue, enfim chegamos a Montreal, já era fim de noite. Nos hospedamos no Auberge St. Jacques (falaremos dele num post específico sobre as hospedagens no Canadá). 
Arrumamos nossas coisas, tomamos um banho quentinho e caímos na cama exaustas, porque só queríamos descansar.

Dia 1

O sol dava o ar da graça no outro dia pela manhã. Como esse hotel não oferecia café da manhã, já tínhamos nos preparado antes com algumas coisinhas para comer no quarto mesmo.
Após o café da manhã, era hora de conhecer Montreal, pois na noite anterior, não conseguimos observar muito bem.
Partimos para desbravar Montreal:

Place Jacques-Cartier

Praça localizada na parte antiga de Montreal, próximo ao antigo porto da cidade.
Passamos pelo Marché Bonsecours, a Torre do Relógio.








Caminhamos pelas ruas da cidade antiga à procura de um restaurante para almoçarmos. Eram tantas opções, preços e cheiros deliciosos...



Chez Suzette.
Nessa andança nos deparamos com um cheiro delicioso que vinha desse restaurante, Chez Suzette
O ambiente pequeno com dois andares era aconchegante e tinha funcionários super atenciosos. 
Pedimos duas sopas, uma porção de brusqueta e, para sobremesa, não podíamos deixar de provar o crepe da casa!

Sopa de legumes e de cebola e brusqueta.
O crepe da casa, Crepe Suzette.

E ao pedir a conta no final da refeição, essa delicadeza do restaurante: ovinhos de chocolate, afinal era Páscoa.
Galera, super indicamos esse restaurante! São rápidos em trazer o seu pedido, os atendentes são muito atenciosos, a comida é mega deliciosa, bem temperada, e foi a melhor comida que comemos na nossa road trip pelo Canadá!

Após esse delicioso almoço, partimos para andar pelas outras ruas dessa região antiga e bonitinha de Montreal.
Depois seguimos para o Parc Jean-Drapeau, onde fica o Biosphère.


Biosphère.
Dia 2

- Parque Olímpico

Em 1976, Montreal sediou os Jogos Olímpicos e junto ao jardim botânico da cidade foi construído o Parque Olímpico.
Chegamos ao Parque Olímpico buscado uma vaga nas ruas próximas para estacionar o carro e depois de voltas e mais voltas pelo bairro não encontramos nenhum local livre. Em todos canto haviam placas de proibido estacionar ou locais que eram pagos.
Resolvemos seguir até o estacionamento do Parque Olímpico mesmo, já que ficava bem mais próximo, mas era pago também.
Quando estávamos nos aproximando para estacionar numa das vagas, um casal num carro pareou com o nosso e buzinou para chamar nossa atenção. Paramos, baixamos o vidro e eles nos ofereceram seu bilhete de estacionamento já pago e que valia para o dia inteiro! Eles estavam indo embora cedo, então resolveram fazer essa gentileza! 
Agradecemos, eles foram embora e nós ficamos chocadas com esse gesto. 
Ás vezes encontramos anjos no nosso caminho e essa foi a primeira vez que nos deparamos com a gentileza tão falada do Canadá. Embora ficamos em dúvida se eles eram de lá mesmo, porque pareciam turistas como a gente rsrs 

Bilhete premiado! Ganhamos a vaga para estacionar!
Passado o estado de surpresa com o casal que acabara de nos presentear com o estacionamento free, iniciamos nosso tour pelo Parque Olímpico.





Torre de Montreal, aqui é possível ter uma ampla visão da cidade.
Maquete da Biodôme de Montreal. que fica localizada dentro do parque olímpico.


Andamos por lá, mas optamos por não subir na Torre, porque o tempo não estava bom e a visão seria prejudicada e porque era uma subida que custava uns bons dólares rsrs.
Passamos pelo planetário, pelo biodôme e pelo estádio Saputo.

Ao sair do Parque, encontramos um restaurante Cora pelo caminho e decidimos almoçar por lá. Mal sabíamos que a experiência nesse Cora de Montreal seria muito diferente em relação ao de Quebec.
Nosso problema foi na hora do pagamento da conta, onde a garçonete, rispidamente, disse que a nota de dólar canadense que apresentamos era falsa, nos deixando surpresas, já que aquela nota, assim como as demais, foram compradas em uma loja de câmbio reconhecida e confiável aqui em São Paulo no Brasil.
A mesma ainda começou a comentar em francês com outras clientes ao lado da nossa mesa, de forma que, mesmo não entendendo o idioma (o corpo fala né?), conseguimos ver claramente que elas estavam debochando de nós.
Assustadas com aquela situação, trocamos a nota e ainda assim ela disse que era falsa.
Incrédulas com a atitude da garçonete, ficamos caçando nossas notas mais baixas que totalizaram o valor da conta e entregamos a ela, que desta vez, aceitou.
Acho que o problema dela eram as notas serem de valores altos, só pode ser. Ou tem problemas com turistas que não falam francês. Na nossa opinião, em Quebec e Montreal, ou seja, a parte francesa mesmo, os nativos tem certa resistência a pessoas que não falam francês, mesmo falando inglês que também é idioma oficial do país, ou melhor, o primeiro idioma oficial.
No momento ficamos tão perplexas que não tivemos a reação de solicitar o gerente para resolver a situação que aquela garçonete estava nos causando.
Mas da próxima, com certeza, estaremos dispostas a não nos submeter a isso.
Lembrando que passamos todas as nossas notas de dólar canadense normalmente por todos os lugares que visitamos no país, sem problemas algum. Ou seja, ficou evidente que a tal garçonete estava mesmo implicando com a gente.

Dia 03:

- Mont Royal

No terceiro dia, acordamos cedo para conhecer o Parque Mont Royal.
Esse parque é imenso, mas devido a neve ainda estar presente, alguns caminhos estavam fechados.
Um dos poucos lugares que pudemos acessar era o observatório Kondiaronk, mesmo assim era preciso atenção, pois haviam pontos com lâminas de gelo, propensas para um escorregão.
Chegando nesse observatório a visão da cidade de Montreal que tivemos foi linda e o dia estava igualmente lindo!


Ao longo do guarda corpo há marcações iguais a essa. E quando se olha através dela...

...se observa o local mencionado!
No local há um prédio com lanchonetes e banheiros.


Refúgio para o frio, para se alimentar e utilizar o banheiro.


Ambiente interno.
Com o frio que fazia, mesmo com o sol brilhando, entramos para nos aquecer e provar as delícias expostas na vitrine da lanchonete.


Chocolate quente para esquentar e para acompanhar muffin e cookie, todos deliciosos!
Lembrando que o estacionamento do Parque Mont Royal é pago.

Oratório de São José

O Oratório de São José do Monte Royal fica bem próximo do Parque Mont Royal, há aproximadamente 10 minutos de carro.
Chegamos sem tanta expectativa do lugar, porém saímos encantadas!
Além da basílica, há uma lojinha com temas religiosos, uma cafeteria e um mirante.
Há elevadores e escadas para acessar os diversos pavimentos do Oratório. 



Dentro da Basílica.



Mapa do Oratório.
Pena que quando chegamos no mirante, o tempo estava nublado, mas mesmo assim conseguimos ver a cidade, além dos aviões chegando no aeroporto.



A ventania que estava no mirante era congelante!
Lojinha com itens religiosos. Ótima para comprar lembrancinhas.
Cafeteria dentro do Oratório.
Sopa e sanduíche.
Saímos do Oratório revigoradas, pois também é preciso alimentar a alma.

- Centro de Montreal

Saindo do Oratório de São José, seguimos para conhecer o centro de Montreal.
Estacionamos o carro próximo à Basílica Catedral Marie Reine Du Monde.



Parquímetro no centro de Montreal.

Nesse dia conhecemos o Reso, um complexo subterrâneo em Montreal. 
É bem diferente, não temos nada parecido no Brasil, parece que você vai entrar no metrô e daí de repente é entra numa cidade subterrânea, tem lojas, cafés e afins.
Projeto que faz total sentido no Canadá, por conta do frio extremo que faz por lá.

Uma das entradas para o Reso.
O Reso não tem só uma entrada. Como o subterrâneo é muito extenso, você encontra muitos prédios comerciais que dão entrada a ele. É meio mágico isso, tipo você entra num prédio de um banco, por exemplo, e lá tem uma passagem para o mundo subterrâneo rsrs 
Sempre que você ver letras azuis em forma de cubo presas a algum prédio, como mostra a foto acima, isso quer dizer que ali tem um acesso ao Reso.


Entramos no prédio que iria nos levar ao Reso.
Parece que vamos pegar o metrô.
As entradas são identificadas pelos nomes das ruas e o que funciona no prédio, como no exemplo acima, é um hotel. Há muito relato na internet de pessoas que se perdem nesses complexos subterrâneos, tem até mapa, é muito louco!
Abaixo, algumas fotos do que você encontra andando pelos túneis subterrâneos do Reso.





Depois que saímos de volta para o mundo externo rsrs passeamos pelo centro e fotografamos alguns pontos do lugar. Já era fim de tarde e todo o cenário ficou bem fotogênico.


Basílica Catedral Marie Reine Du Monde.


Montreal Convention Centre.


Dia 04

- Centro de Montreal


No quarto e último dia em Montreal, acordamos e saímos para conhecer mais o centro da cidade, no bairro onde ficam localizados os museus.


The Montreal Museum Of Fine Arts.

Tótem em frente ao museu.
Entrada para visitantes do museu.
Esculturas ao ar livre nos arredores do museu.





Após passearmos pelas ruas próximas a Rue Sherbrooke Ouest, esquina com a Rue Crescent, partimos para onde é realizado a corrida de Fórmula 1, o circuito Gilles Villeneuve.
Esse circuito fica no outro lado da ilha, no parque Jean-Drapeau. 
Sim Montreal é uma ilha, ligada por diversas pontes, conforme alguns registros que fizemos abaixo.





No circuito Gilles Villeneuve a velocidade na pista é de 30 milhas, que corresponde a 40 km, muito pouco né?!
Ter aquela pista e não poder acelerar até uns 80 km/h é pura maldade!
E nem adianta acelerar para sentir a sensação de um piloto de fórmula 1, há radares e carros patrulhas por toda a extensão do circuito, prontos para abordá-lo.





Saímos em direção a Quartier des Spectacles, o distrito cultural de Montreal.
Porém no caminho fomos surpreendidas com um conjunto de prédios bem inusitados, o Habitat 67

Arquitetura interessante!

Chegando a Praça dos Festivais, acontecia um festival de esportes, com show de música e diversas atrações.






A arte também está presente nas ruas próximas ao Museu de Arte Contemporânea de Montreal como registramos abaixo.





Bem ali ao lado da praça de festivais, encontramos o museu MAC, de arte contemporânea.

MAC Musée d'art contemporain de Montréal.



Passamos a tarde assistindo a um show bem bacana que acontecia na praça dos festivais.

Na manhã seguinte, deixamos Montreal para a próxima cidade do nosso roteiro, Kingston.

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