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domingo, 25 de fevereiro de 2018

San Francisco, parte II

Confira o primeiro post de San Francisco aqui

Depois do almoço, nosso destino seguinte foi o Golden Gate Park. Um parque gigantesco, com jardins lindos, lagos, lugares para prática de esportes, museus e muitos espaços bacanas. 


A entrada é gratuita e, há estacionamentos pagos, porém tem como estacionar ao longo das ruas dentro do parque sem pagar nada. Só que tem que ter paciência para procurar um lugar, porque o parque é muito visitado e tem trânsito, principalmente no final de semana.


E no dia tinha um show acontecendo por lá.


Dentro do parque tem o Japanese Tea Garden, que cobra $9,00 para visitação. Como havia uma fila enorme na entrada e supomos que o jardim era pequeno para pagar um valor desses, nós apenas tiramos fotos de fora e seguimos nosso passeio.


Entrada do Japanese Tea Garden.
Encontra-se, também dentro do parque, o museu California Academy of Sciences



Ele também é pago e, infelizmente, é bem caro. Eles cobram $35,95 a entrada de um adulto.
Vendo por fora, até que parecia ser interessante por dentro, mas não estávamos a fim de desembolsar essa grana. Portanto, aproveitamos o entorno do lugar, onde achamos coisas muito criativas, principalmente aonde fica o De Young Museum.
De Young Museum.

Encontramos dizeres por todos os lugares que, além de serem inspiradores, rendiam fotos legais.

 

 

O horário de funcionamento do Golden Gate Park é das 9:30 às 17:00. 
Para visitá-lo é bom ir com roupa confortável e tênis, porque como ele é gigante, caminha-se muito para conhecer as suas atrações que, em sua maioria, não são próximas umas das outras.

Aproveitamos bem nosso dia e deu vontade de ficar por lá, mas ainda tínhamos as graciosas casinhas Painted Ladies, na Alamo Square, para conhecer.


O plano de fundo das Painted Ladies são os prédios imponentes de San Francisco.
Nas ruas próximas as casinhas da Painted Ladies é possível observar muitas placas informativas, que orientam os motoristas sobre horários permitidos para estacionar, por isso todo motorista que vem pra San Francisco precisa observá-las com atenção. Além de saber que, para estacionar nas ladeiras de San Francisco, é necessário virar o pneu em direção à guia se não quiser levar uma multa.

Placas: prevenção de roubos; proibido estacionar no dia de varreção da rua e; horários permitidos para se estacionar.
De lá, retornamos ao hostel e deixamos o carro. Os próximos lugares que iríamos visitar eram bem próximos e, portanto, seguimos a pé.

Chegando próximo a Lombard Street, a fila de carros só aumentava.
Subimos uma das tantas ladeiras de San Francisco, para ir até a Lombard Street, a rua mais famosa da cidade.


O lugar estava lotado de turistas de todos os lugares do mundo e ventava muito lá do alto nesse dia.


Descemos a escadaria da rua, que fica ao lado da circulação de veículos, tiramos fotos e andamos, pelas ladeiras ao redor, em busca do ângulo perfeito.



As ladeiras vertiginosas de San Franciso.
Observe os pneus dos carros, virados totalmente para a calçada. 

Os famosos cable cars, lotados, subiam as ladeiras a todo momento.

Feito isso, descemos em sentido ao Pier 39, que fica bem próximo.
Só que no caminho avistamos um IN-N-OUT Burger, que aliás estava lotado, mas IN-N-OUT é IN-N-OUT!
Era hora da comilança!
Nosso pedido despertou curiosidade, porque fazia parte do menu secreto e, com isso, algumas pessoas nos perguntaram qual lanche e qual batata eram aqueles. Foi meio estranho, já que eles eram locais e deveriam saber. Mas foi engraçado!

Animal Fries e Double-Double No Protein Style.
O dia já estava acabando quando chegamos ao Pier 39.

Uma das atrações do píer é a observação dos leões-marinhos que vivem por lá. Por isso tem até estátua em homenagem a eles.
O Pier 39 é o mais badalado píer de San Francisco. 
Ele é shopping, com diversas lojas de souvernirs e restaurantes; é parquinho de diversões e tem apresentação circense, além de alguns artistas de rua que se apresentam por lá.

O píer é super fotogênico a noite. Amamos isso!
Hard Rock Cafe.
Este é o local onde ficam os leões-marinhos.

Do Pier 39 é possível ver a ilha de Alcatraz.
De lá, também podemos ver a ponte de Oakland, da qual já falamos no post anterior. E ela de noite é tão mais linda do que de dia. É toda iluminada e as luzes tem movimento. Ela nos ganhou mais ainda nesse dia.


San Francisco Oakland Bay Bridge toda iluminada e graciosa de noite.
Na noite em que visitamos o píer, acontecia a apresentação de um malabarista que divertia a platéia, fazendo-a interagir participando de seus números. 


Ao cair da noite, a temperatura diminuía e as simples blusas de moletom que vestíamos, não aqueciam mais. Mas que sorte que pelo menos cada uma tinha levado uma blusa de moletom, porque fez muito frio e nunca imaginávamos passar por isso em pleno verão californiano. 
Com isso e a essa altura da noite, tremíamos de frio, as pontas dos dedos ficaram dormentes e, aos poucos, sentimos que estávamos congelando.


Um caranguejo e o píer bombando às 20:00, apesar do frio. 
Depois de conhecermos todos os cantinhos do Pier 39, voltamos em direção ao hostel.
Trêmulas e morrendo de frio, observamos que havia uma loja vendendo crepes que chamou nossa atenção todas as vezes que passamos por lá. Como era caminho do hostel, resolvemos entrar e pedir um chocolate quente pra ver se nos aquecia. E realmente ajudou muito e fez com que as pontinhas dos nossos dedos descongelassem e voltassem ao normal.

Nosso caminho de volta ao hostel.
Felizes por chegar ao hostel e saber que havia aquele edredom quentinho esperando por nós, finalmente descansamos depois de um dia bem aproveitado por San Francisco.

No dia seguinte, que aliás, era o último dia, teríamos ainda o período da manhã para aproveitar um pouquinho mais, antes de fazer nosso check-out no hostel e nos despedir da cidade. 
Atrás do hostel, tinha uma vista para a Golden Gate, mas, naquela manhã, a névoa encobria a ponte. 
Sorte a nossa que no dia anterior não teve nenhuma neblina quando a conhecemos de perto.


Golden Gate vista do HI San Francisco Fisherman's Wharf (foto com zoom).

Golden Gate totalmente encoberta pela névoa.
Nesse mesmo lugar, atrás do hostel, há um caminho, beirando a marina, para a Jefferson Street, aonde ficam as lojas e segue para o Pier 39. Esse caminho só descobrimos nesse último dia. Nos outros dias, pra acessar essa parte, nós seguíamos por outra rua, que não era pela marina, e era mais movimentada.


Rua atrás do hostel com acesso a parte da marina.
Muitas bikes por lá.
Maritime museum, que tem o formato de um navio.


Nesse dia estava acontecendo uma prova de nadadores.
Entre essas andanças, passamos em frente a uma padaria, que tinha uma vitrine aonde os funcionários faziam obras de arte com a massa do pão, atraindo a atenção de todos que por ali passavam. 


Boudin Bakery Cafe.


Massas virando pães em formas de animais.


Jacaré e tartarugas de pão. Animal!


Que tal esse de caranguejo ou ursinho?
Depois de assistir ao mini show desses padeiros artistas, nós caminhamos mais um pouco e já estávamos novamente no Pier 39. E dessa vez vimos os leões-marinhos em seu banho de sol matutino.

O som que eles fazem é hilário! E chama a atenção de todos que passamo por lá.


Também registramos, mais uma vez, a ponte de Oakland, dessa vez de dia e de outro ângulo.

San Francisco Oakland Bay Bridge.
Ilha de Alcatraz, que já abrigou, no passado, uma prisão de segurança máxima. Hoje, é um ponto turístico.

Na volta, teve uma passadinha nas lojinhas de souvenirs para umas comprinhas.


Loja de souvernirs Wharf Outdoors.
Depois das compras, partimos para o hostel e com o check-out feito, já era hora de dizer bye bye a San Franciso.

Cenário de San Francisco registrado pelo retrovisor.
San Francisco, apesar de relativamente pequena em comparação às outras grandes cidades californianas, é cheia de vida e toda eclética, reunindo os mais diversos tipos de pessoas.
Nosso roteiro pela cidade foi de 2 dias e conseguimos fazer tudo o que queríamos por lá.
Antes de irmos, pesquisamos diversas coisas sobre a cidade e muitas delas não eram atrativas. Havíamos lido sobre os muitos homeless (pessoas de rua) que por lá circulam, devido a cidade ser acolhedora com eles, e isso causar certo transtorno. Havíamos lido sobre roubos de carro e pertences, além de locais não aconselhados para se andar sozinho. Só que em nenhum momento, em nossa passagem pela cidade, nos sentimos inseguras, apesar de termos nos deparado sim com vários homeless nos locais mais próximos ao centro e eles não abordaram ninguém. Vale ressaltar que pesquisamos, também, sobre aonde ficar melhor hospedadas e o Fisherman's Wharf era escolha unânime em todos os quesitos, tanto de menor distância entre os principais pontos turísticos, tanto em segurança. E o local foi mesmo a escolha perfeita. Acreditamos que foi por isso que não nos sentimos incomodadas com nenhuma situação. 
Sendo assim, fica a dica de sempre pesquisar na hora do planejamento da viagem. Poupa ou, pelo menos, diminui várias roubadas.

Deixando San Francisco para trás, o retorno a Los Angeles seria longo: seis horas de estrada.



Optamos por acessar a Pacific Coast, no final do trajeto, já chegando à LA. Ela é aquela estrada beira-mar que é figurinha carimbada nos cenários de Hollywood.


Pacific Coast, a estrada beira-mar mais hollywoodiana que existe.
E o trajeto envolveu, também, a queridinha Malibu: o lar das celebridades.

Um dos mirantes da Pacific Coast na região de Malibu.

Céu de fim de tarde em Malibu.
Seguiríamos até o píer de Santa Mônica para aproveitar o entardecer por lá, mas...quando nos aproximamos de Santa Mônica, nos metemos num trânsito que estava totalmente travado, pois era um domingo e a região é badalada demais, com muitas atrações como bares, restaurantes, além do píer, aonde fica o parque de diversões.
O GPS até livrou de uma parte do congestionamento, mas quando tentamos acessar a parte mais agitada que nos levava até o estacionamento que queríamos deixar o carro, vimos que qualquer trajeto ali era quase impossível. Os carros não andavam, o semáforo abria e fechava e permanecíamos no mesmo lugar! 
Com a paciência acabando, decidimos ir embora. Só que até isso levou um bom tempo, já que não tínhamos como sair daquele enrosco de trânsito. Foi entrando em uma brecha e outra, que conseguimos enfim sair daquele sufoco e seguimos para a casa onde estávamos hospedadas.

E nossa primeira road trip de verdade, fora de Los Angeles, foi assim. Esperamos que tenham gostado!

Voltaremos no próximo post com detalhes sobre o Hostel San Francisco Fisherman's Wharf. Fiquem ligados!

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