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quinta-feira, 1 de abril de 2021

Jujuy - Despedida da Argentina e retorno ao Brasil

E chegou o dia de me despedir do norte da Argentina!

No oitavo dia, eu acordei um pouco mais tarde, porque eu sabia que ia enfrentar uma viagem cansativa de volta ao Brasil. E naquela madrugada choveu muito e até faltou luz no hostel rsrs 

Tomei meu café da manhã tranquilamente, tomei um banho, organizei o que faltava na minha mochila e fiz check-out no hostel, já que isso tinha que ser feito até às 10:30. 

Conversei com a moça do hostel e pedi para deixar minhas coisas por lá, já que só iria pegar o ônibus das 15:00 para sair de Tilcara e ainda eram 10:30. Além do fato da minha mochila estar muito pesada. Ela concordou e não me cobrou nenhuma taxa adicional por isso. ❤

Então, fui comprar meu bilhete no terminal de ônibus de Tilcara.

Comprei pela empresa Balut e paguei ARS 115,00 na passagem de Tilcara a San Salvador de Jujuy.

Bilhete de Tilcara a San Salvador de Jujuy pela Balut.

Depois disso, almocei e ainda comprei algumas últimas lembrancinhas na pracinha de artesanato. 

Quando se aproximava do horário das 15:00, eu voltei ao hostel e peguei minhas coisas. Eu carregava uma mochila cheia e pesada, mais uma bolsa extra que eu havia comprado pra poder levar vinho, doce de leite, alfajores, enfim, eu definitivamente queria levar a Argentina comigo pra casa kkkkkkkkkkkkkkkkk

E as 14:56, me despedi de Tilcara. O ônibus partia em direção à San Salvador de Jujuy, marcando o fim dessa viagem maravilhosa.

O ônibus da Balut foi o mais confortável dos que eu viajei em Jujuy.

Ele era mais moderno, de dois andares, tinha TV e estava com a lotação máxima.  

Segundo andar no ônibus da Balut.

A duração da viagem foi de aproximadamente 1 hora e 30 minutos. 

Uma dica importante: há dois terminais de ônibus em San Salvador de Jujuy. O segundo que é o La Nueva, o mais próximo do aeroporto, onde eu desci. 

Terminal de ônibus La Nueva.

Logo na entrada fica esse posto de informações.

Nesse posto de informações, logo na entrada, eu conversei com a moça e ela me explicou que havia um coletivo, que tinha parada ali fora, logo ao lado do terminal, e que passava no aeroporto.

Esse coletivo custava ARS 45,00 e se chamava Água Caliente, da empresa Scuzio.

Parada de ônibus simples, ao lado do Terminal La Nueva, do lado oposto à entrada.

Os coletivos simples são assim.

Eu até cheguei a ficar no ponto, esperando ele passar, mas no fim decidi pegar um táxi até o aeroporto, porque além de ser mais confortável pra quem estava carregando peso, era mais rápido, porque o ônibus ia dar muita volta por dentro de muitos bairros e ia passar por muitas paradas até o meu destino.

Então, peguei um táxi e em 16 minutos, pagando ARS 460,00, eu estava no aeroporto de Jujuy: Gobernador Horacio Guzmán.  

Caso queira conferir mais fotos do aeroporto de Jujuy, clique aqui.

Loja de souvenires e loja de conveniência.

Tomadas disponíveis para uso no saguão.

Uma coisa que não comentei com vocês, mas vale a pena ressaltar: na foto acima conseguimos ver o padrão da tomada argentina. Ela é padrão I, com dois pinos em diagonal e um em vertical, sendo a voltagem 220V.

Vale a pena ter e sempre levar um adaptador de tomada universal nas viagens.

Área de embarque no primeiro andar.

O aeroporto estava em reformas.

Área de check-in no andar térreo.

Restaurante e lanchonete ao fundo.

Menu do restaurante.

Triplo queijo quente ARS 150,00 e água saborizada ARS 50,00.

A espera pelo embarque foi longa. Além do meu voo ser das 22:55, ainda atrasou muuuuuuitooooo. Foi agoniante, porque eu cheguei cedo no aeroporto. Aliás, tinha muita gente na mesma situação que eu, esperando o voo sair e nada. Eu já começava a achar que eu ia ficar em Jujuy rsrs

Finalmente saímos 00:40 de Jujuy (numa aeronave da Aerolíneas Argentinas, Embraer 190, pequena e com lotação máxima), com trovões ao longe e eu já imaginava que ia começar a chover na região, por causa do dia anterior. 

Mas o que eu não imaginava era que íamos pegar uma turbulência muito forte já chegando em Buenos Aires. Foi a maior turbulência que eu peguei na minha vida! Eu não tenho medo de viajar de avião, mas nesse dia eu tremi na base. Eu estava dormindo - acredito que dormi nos primeiros minutos de voo, porque estava muito cansada - e acordei com um solavanco, estávamos no meio de uma nuvem trevosa. Foi tenso! Não teve serviço de bordo e nada.

Pousamos em Buenos Aires, no Aeroparque Internacional Jorge Newbery, às 02:40, debaixo de uma chuva ainda muito forte.

E eu achei um descaso o que aconteceu quando pousamos. Fizeram a gente descer na chuva, na pista, e tomar o maior pé d'água, porque o primeiro ônibus, que nos esperava, lotou e o segundo ainda nem tinha aberto as portas. Os passageiros se molharam muito, inclusive havia senhoras e senhores de idade sendo apoiados pelas comissárias de bordo, que também se molharam para ajudar os passageiros. Foi feio isso, eu não gostei. Não sei dizer o porquê eles param na pista, longe e não usam o finger, aquela extensão da aeronave até o local de desembarque no aeroporto. Fiquei pensando que pode ter sido só naquela época, mas não tenho certeza...

Aeroparque Internacional Jorge Newbery - primeiro andar.

E mais uma vez a canseira: eu embarcaria a São Paulo, Brasil, somente às 06:40, quer dizer, com mais um atraso. Só saímos da Argentina, às 07:15. Eu estava com sorte nesse dia kkkkkkkkkkk

As aeronaves para GRU, São Paulo, são as mais modernas, era um Boeing 737-800 novinho da Aerolíneas Argentinas. E eu viajei sem ninguém ao meu lado. Nossa! Foi maravilhoso! Assim que consegui dormir e descansar melhor, já que ocupei as três poltronas numa boa 😂

Dormi tão gostoso que o comissário deixou esse bolinho do meu lado na poltrona e eu nem vi rsrsrs

Bolinho de lanche no voo de volta à GRU.

Graças a Deus, dessa vez não teve turbulência e apesar de tudo, ocorreu tudo bem durante a viagem inteira.

Já em território brasileiro.

Pousamos por volta das 09:30 no Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU), em São Paulo, Brasil.

E assim chegou ao fim uma das viagens mais incríveis da minha vida!

Eu amei não só o norte argentino, mas a Argentina como um todo. Foi louco pensar que não precisamos ir muito longe para encontrar lugares inesquecíveis. E Jujuy é sim inesquecível para mim. ❤

Essa viagem também teve um gostinho especial, porque foi a primeira vez que viajei sozinha. E o aprendizado disso é enorme! Eu aprendi a gostar ainda mais da minha companhia e senti que eu sou capaz, que nada é impossível nessa vida! Só basta querer e dar o passo inicial.

Aquele lugar praticamente ermo e simples, como eu já mencionei aqui por diversas vezes nos posts anteriores, me ensinou muito. 

A sensação de liberdade de sair por aí desbravando esse mundo sozinha é indescritível! E eu precisava disso. Aquele ano tinha sido um ano pessoalmente difícil e eu superei todos os meus medos, fragilidades e expectativas. Eu, sem dúvidas, cresci.

Fica aqui a minha dica para todas as meninas e mulheres que ainda não viajam sozinhas: façam isso e com frequência. Vocês vão viciar na própria companhia e isso é muito importante. Pega seu amor próprio e sua vontade de viajar e cai no mundo! Se joga!

Agradeço a sua companhia por aqui, leitor. E não deixe de voltar mais vezes e explorar os outros posts do blog. Além de, claro, no seguir no Instagram e se inscrever no nosso canal do Youtube. Os links estão todos aqui do lado direito da página.  

Vai ter vídeo de Jujuy hein?! Se liga lá!

Tem mais um post por aqui sobre a hospedagem em Tilcara, como prometido.

Mas me despeço por aqui. 

Abraços! E até a próxima viagem!

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