E chegou o dia de me despedir do norte da Argentina!
No oitavo dia, eu acordei um pouco mais tarde, porque eu sabia que ia enfrentar uma viagem cansativa de volta ao Brasil. E naquela madrugada choveu muito e até faltou luz no hostel rsrs
Tomei meu café da manhã tranquilamente, tomei um banho, organizei o que faltava na minha mochila e fiz check-out no hostel, já que isso tinha que ser feito até às 10:30.
Conversei com a moça do hostel e pedi para deixar minhas coisas por lá, já que só iria pegar o ônibus das 15:00 para sair de Tilcara e ainda eram 10:30. Além do fato da minha mochila estar muito pesada. Ela concordou e não me cobrou nenhuma taxa adicional por isso. ❤
Então, fui comprar meu bilhete no terminal de ônibus de Tilcara.
Comprei pela empresa Balut e paguei ARS 115,00 na passagem de Tilcara a San Salvador de Jujuy.
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Bilhete de Tilcara a San Salvador de Jujuy pela Balut. |
Depois disso, almocei e ainda comprei algumas últimas lembrancinhas na pracinha de artesanato.
Quando se aproximava do horário das 15:00, eu voltei ao hostel e peguei minhas coisas. Eu carregava uma mochila cheia e pesada, mais uma bolsa extra que eu havia comprado pra poder levar vinho, doce de leite, alfajores, enfim, eu definitivamente queria levar a Argentina comigo pra casa kkkkkkkkkkkkkkkkk
E as 14:56, me despedi de Tilcara. O ônibus partia em direção à San Salvador de Jujuy, marcando o fim dessa viagem maravilhosa.
O ônibus da Balut foi o mais confortável dos que eu viajei em Jujuy.
Ele era mais moderno, de dois andares, tinha TV e estava com a lotação máxima.
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Segundo andar no ônibus da Balut. |
A duração da viagem foi de aproximadamente 1 hora e 30 minutos.
Uma dica importante: há dois terminais de ônibus em San Salvador de Jujuy. O segundo que é o La Nueva, o mais próximo do aeroporto, onde eu desci.
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Terminal de ônibus La Nueva. |
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Logo na entrada fica esse posto de informações. |
Nesse posto de informações, logo na entrada, eu conversei com a moça e ela me explicou que havia um coletivo, que tinha parada ali fora, logo ao lado do terminal, e que passava no aeroporto.
Esse coletivo custava ARS 45,00 e se chamava Água Caliente, da empresa Scuzio.
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Parada de ônibus simples, ao lado do Terminal La Nueva, do lado oposto à entrada. |
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Os coletivos simples são assim. |
Eu até cheguei a ficar no ponto, esperando ele passar, mas no fim decidi pegar um táxi até o aeroporto, porque além de ser mais confortável pra quem estava carregando peso, era mais rápido, porque o ônibus ia dar muita volta por dentro de muitos bairros e ia passar por muitas paradas até o meu destino.
Então, peguei um táxi e em 16 minutos, pagando ARS 460,00, eu estava no aeroporto de Jujuy: Gobernador Horacio Guzmán.
Caso queira conferir mais fotos do aeroporto de Jujuy, clique aqui.
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Loja de souvenires e loja de conveniência. |
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Tomadas disponíveis para uso no saguão. |
Uma coisa que não comentei com vocês, mas vale a pena ressaltar: na foto acima conseguimos ver o padrão da tomada argentina. Ela é padrão I, com dois pinos em diagonal e um em vertical, sendo a voltagem 220V.
Vale a pena ter e sempre levar um adaptador de tomada universal nas viagens.
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Área de embarque no primeiro andar. |
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O aeroporto estava em reformas. |
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Área de check-in no andar térreo. |
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Restaurante e lanchonete ao fundo. |
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Menu do restaurante. |
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Triplo queijo quente ARS 150,00 e água saborizada ARS 50,00. |
A espera pelo embarque foi longa. Além do meu voo ser das 22:55, ainda atrasou muuuuuuitooooo. Foi agoniante, porque eu cheguei cedo no aeroporto. Aliás, tinha muita gente na mesma situação que eu, esperando o voo sair e nada. Eu já começava a achar que eu ia ficar em Jujuy rsrs
Finalmente saímos 00:40 de Jujuy (numa aeronave da Aerolíneas Argentinas, Embraer 190, pequena e com lotação máxima), com trovões ao longe e eu já imaginava que ia começar a chover na região, por causa do dia anterior.
Mas o que eu não imaginava era que íamos pegar uma turbulência muito forte já chegando em Buenos Aires. Foi a maior turbulência que eu peguei na minha vida! Eu não tenho medo de viajar de avião, mas nesse dia eu tremi na base. Eu estava dormindo - acredito que dormi nos primeiros minutos de voo, porque estava muito cansada - e acordei com um solavanco, estávamos no meio de uma nuvem trevosa. Foi tenso! Não teve serviço de bordo e nada.
Pousamos em Buenos Aires, no Aeroparque Internacional Jorge Newbery, às 02:40, debaixo de uma chuva ainda muito forte.
E eu achei um descaso o que aconteceu quando pousamos. Fizeram a gente descer na chuva, na pista, e tomar o maior pé d'água, porque o primeiro ônibus, que nos esperava, lotou e o segundo ainda nem tinha aberto as portas. Os passageiros se molharam muito, inclusive havia senhoras e senhores de idade sendo apoiados pelas comissárias de bordo, que também se molharam para ajudar os passageiros. Foi feio isso, eu não gostei. Não sei dizer o porquê eles param na pista, longe e não usam o finger, aquela extensão da aeronave até o local de desembarque no aeroporto. Fiquei pensando que pode ter sido só naquela época, mas não tenho certeza...
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Aeroparque Internacional Jorge Newbery - primeiro andar. |
E mais uma vez a canseira: eu embarcaria a São Paulo, Brasil, somente às 06:40, quer dizer, com mais um atraso. Só saímos da Argentina, às 07:15. Eu estava com sorte nesse dia kkkkkkkkkkk
As aeronaves para GRU, São Paulo, são as mais modernas, era um Boeing 737-800 novinho da Aerolíneas Argentinas. E eu viajei sem ninguém ao meu lado. Nossa! Foi maravilhoso! Assim que consegui dormir e descansar melhor, já que ocupei as três poltronas numa boa 😂
Dormi tão gostoso que o comissário deixou esse bolinho do meu lado na poltrona e eu nem vi rsrsrs
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Bolinho de lanche no voo de volta à GRU. |
Graças a Deus, dessa vez não teve turbulência e apesar de tudo, ocorreu tudo bem durante a viagem inteira.
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Já em território brasileiro. |
Pousamos por volta das 09:30 no Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU), em São Paulo, Brasil.