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sábado, 20 de outubro de 2018

Road trip pelo leste do Canadá - roteiro de 22 dias

Uma coisa era certa: Canadá seria o nosso próximo destino! Mas a dúvida cruel foi escolher entre a parte oeste ou leste do país, mais especificamente, a região de British Columbia ou a região de Ontário e Quebec.
O roteiro inicial foi feito todo para Vancouver e já estávamos com o mapa da cidade na cabeça, com quase tudo certo. Daí o tempo foi passando e decidimos mudar nosso roteiro para a parte leste do país, porque assim seriam mais cidades visitadas numa tacada só: Toronto, Ottawa, Montreal e Quebec, e isso seria bem interessante.

Com o roteiro escolhido, o próximo passo era ter o visto em mãos. Para isso fizemos uso do novo visto eletrônico, em vigor desde maio de 2017 para brasileiros que já possuem visto americano ou visto canadense dentro dos últimos 10 anos. É bem fácil e rápido solicitar o eTA (Eletronic Travel Authorization). É tudo feito online, pelo site do governo canadense e a tarifa é bem pequena. Pagamos CAD 8,00 e no mesmo dia, após uns 15 minutos, já recebemos por e-mail a nossa aprovação. 
É bom enfatizar que o eTA tem algumas peculiaridades como, por exemplo, ser apenas possível para turistas que cheguem por via aérea no país.  
Caso você não esteja dentro dos requisitos ou deseje entrar no país por via terrestre ou marítima, vindo dos EUA, por exemplo, você deverá solicitar o visto padrão de turismo para visitar o Canadá. Para maiores informações clique aqui.

Tudo certo com os vistos, lá fomos nós pesquisar passagens aéreas para o nosso destino. Como a viagem seria feita na baixa temporada, entre os meses de março e abril, os preços estavam bem atrativos. 
Por fim, a Delta foi a escolhida para nos levar até Toronto, que seria a "base" para o início da nossa road trip pelo leste do Canadá. Nosso voo de ida teria uma parada em Atlanta, EUA e o voo de volta teria uma parada em Nova York, EUA.

Só um detalhe que vale a pena comentar: pelo site da Delta os valores aparecem e são cobrados em dólar americano e isso nos fez fechar a compra do voo pela Submarino Viagens, porque teríamos certeza de pagar em real sem surpresas. 
Fica a dica para quem estiver comprando voos da Delta, não vale a pena comprar pelo site oficial, infelizmente, devido a cotação absurda do dólar e todo o IOF do cartão de crédito envolvidos.

Depois foi a vez de buscar por hospedagem, locação de carro e maiores informações das cidades a serem visitadas. Nosso roteiro seria longo, seriam 4 cidades, que no final das contas viraram 6 cidades...Ufa! 

Enquanto pesquisávamos muito, percebemos que as fotos das atrações turísticas das cidades canadenses eram de encher os olhos sim, mas em sua maioria eram registradas durante a época de calor por lá. E nós iríamos no final de inverno, início de primavera. A temperatura pra essa época seria por volta de 5 graus positivos! Ou pelo menos a expectativa era essa! E a gente achando: aaaah moleza!! Bora! Afinal, abril seria primavera, iríamos ver as Cherry Blossoms, cidade colorida e florida, muito parque pra visitar...Uhu! Que maravilha! (#sqn...acompanhem os próximos capítulos! kkkk)
Concluímos a primeira parte: reservas feitas e roteiros planejados. 

O nosso roteiro foi de 22 dias totais pelo leste do Canadá e incluiu visitas às cidades, nesta ordem e quantidade de dias: 
  • Toronto (3 dias)
  • Ottawa (4 dias)
  • Quebec (5 dias) 
  • passagem rápida por Cap-Santé
  • Montreal (4 dias)
  • Kingston (1 dia)
  • retorno à Toronto (5 dias)
De início tínhamos em mente dar uma passada também em Mont-Tremblant, caso nos sobrasse tempo, mas acabou não rolando e vocês vão ler nos próximos posts toda a nossa trajetória.

Já era hora de separar as roupas de frio e fazermos volumosas malas. Sabíamos que o inverno do Canadá, mesmo no seu fim, era de baixas temperaturas. Por isso, olhando nossas singelas roupas de frio brasileiras, julgamos que elas não serviriam para nos aquecer por lá. Então decidimos que nosso primeiro dia em terras canadenses seria de compras! Correríamos para comprar uma senhora jaqueta!

Março chegou e, com ele também, o dia do embarque!
Chegamos no Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU) para um voo noturno. Ele teve apenas 15 minutos de atraso, a aeronave foi um Airbus A330-300, que faria conexão em Atlanta (ATL) com um tempo de viagem de 9 horas e 55 minutos, e depois seguiria à Toronto (YYZ).
No check-in recebemos um cartãozinho roxo que indicava que nossas malas despachadas seguiriam direto à Toronto e não precisaríamos despachá-la novamente em Atlanta. Achamos uma boa sacada!

Cartão indicando que a nossa bagagem despachada seguiria direto ao destino final sem a necessidade de retirar e despachar novamente na conexão.
Além do mais, recebemos um folheto que orientava como poderíamos rastrear a nossa bagagem e isso também foi muito legal! 
Baixamos o app da Delta e ficamos com o rastreio de nossas malas na palma da mão. A sensação de segurança é bem maior desse jeito.


Baixando o app da Delta você rastreia a sua bagagem facilmente.

Assim que o avião decolou, recebemos um pacotinho com fone de ouvido e máscara para dormir. 
30 minutos depois, os comissários de bordo passaram distribuindo lencinhos umedecidos para limpeza das mãos junto com água mineral. Uma frescurinha super certa, né gente? Nunca tínhamos visto isso, mas é bem higiênico e ponto pra Delta!
Assim foi servido o jantar como de praxe. 

Saladinha, risoni bem temperadinho e um pedaço de frango. Para acompanhar: pão e, tipo, um pavê.
O entretenimento foi bom, o catálogo de filmes disponíveis reunia poucos filmes em lançamento, mas cumpriu a missão que é não ficarmos entediadas em voos longos. Como já sabido, não conseguimos dormir muito bem em voos, por isso ter o que fazer é sempre muito bem vindo.

Logo pela manhã do dia seguinte, antes de chegarmos à Atlanta, foi servido o café da manhã.
A Delta tem parceria com a Starbucks, para quem gosta de tomar o café da franquia sai na faixa rsrsrs


Uma caixinha, um pacote em alumínio e um suquinho para o café da manhã.

A caixinha tinha: salada de frutas, um chocolate, uma barrinha e uma balinha. O pacote de alumínio era um misto quente gostoso.
Chegamos em Atlanta por volta das 07 da manhã e o frio já se mostrava presente. Ficávamos imaginando como seria quando aterrissássemos em terras canadenses, aliás, nem fazíamos ideia do frio de lá, pra falar a verdade. 


Atlanta com início de dia bem nublado.
Passamos pela imigração que nos questionou sobre para onde estávamos seguindo, quantos dias ficaríamos e sobre valores. Foram muitas perguntas para um voo em conexão, mas já sabíamos como isso funciona nos EUA. E daí fomos liberadas para seguir ao portão de embarque no voo para Toronto.

Como é grande esse aeroporto Hartsfield-Jackson, de Atlanta! Não é a toa que é o maior aeroporto do mundo. Lá anda-se de trenzinho para ir de um terminal a outro, mas é tudo muito bem sinalizado e não há como se perder.

Seriam mais ou menos duas horas e meia de conexão, porém o voo teve atraso de mais uma hora. E finalmente, embarcamos à Toronto. 
O tempo de viagem foi de aproximadamente 2 horas e 20 minutos, num Bombardier CRJ 900 (que lembrou muito o Fokker 100, que a TAM possuía em sua antiga frota). O CRJ 900 é bem pequeno, tem duas poltronas de cada lado e um corredor bem estreito, que a cada movimentação trazia aquele discreto esbarrão no ombro.


O nada espaçoso CRJ 900.
Entre esse trecho tivemos um lanchinho singelo:


Snack mix: um salgadinho com vários sabores e suco/água para acompanhar.
Os voos foram tranquilos, apesar do atraso em Atlanta. Chegamos em Toronto por volta do horário de almoço. 

Quando saímos do avião para passar por aquele corredor do finger, sentimos um gelo nas pernas que só estavam protegidas por calças jeans finas. Nós nunca havíamos sentido aquele frio antes. O céu até que estava azul, mas enganava bem.

Céu azul com efeito freezer na nossa chegada em Toronto, Canadá.

No aeroporto Toronto Pearson que, não chega a ser tão grande quanto os aeroportos que já visitamos (LAX e Hartsfield-Jackson), a imigração não foi tão pesada, só perguntaram qual era o propósito da viagem e nos liberaram. A chateação aqui foi que eles não carimbaram nosso passaporte :( ficamos sem carimbo de entrada para o Canadá. Para quem coleciona carimbos, é bem frustrante! Além de que ficamos preocupadas se isso não nos causaria problemas, mas não, até porque agora é tudo eletrônico.

Corredor que levava à imigração em Toronto e uma pessoa com muito frio! xD
Depois da retirada das malas, procuramos pela parte onde se localizavam os restaurantes, porque a fome já batia forte.
Verificamos que o aeroporto é sinalizado com informações em inglês e francês e tem totens com informações turísticas, o que, pra gente, foi novidade e é interessante para te ajudar a se familiarizar com a cidade.


Totem de informações turísticas no Toronto Pearson.
Espaço do aeroporto Toronto Pearson.
Uma das saídas do aeroporto Pearson: até aqui era quentinho, passava pra fora, era congelante.
Uma passada pelo Subway para comer, partimos para pedir um Uber. 
Hahahaha Essa foi uma das partes mais frustrantes da viagem. Primeiro, estávamos com duas malas grandes e pesadas mais mochila e bolsa (o que já foi burrada, porque levamos muita coisa que nem usamos, tudo porque não fazíamos ideia da temperatura que nos aguardava, total marinheiras de primeira viagem em países frios, mais bem frio mesmo!). 
Daí sabíamos da existência do trem que sai do Aeroporto e te leva para a cidade, já que o aeroporto fica em Mississauga, que está a mais ou menos 40 minutos de distância do centro de Toronto, de carro.
Daí beleza, pensamos: não dá pra ir de trem com esse peso e volume todos, não dá pra arriscar pagar uma fortuna de táxi, faremos o quê? Pedimos um Uber! 
Colegas! Esse Uber custou um de nossos rins kkkkkk
Foi o Uber mais caro que pagamos na vida!!! Pagamos CAD 79,26, e isso na cotação da época, deu mais de R$150,00. Absurdo!
Tudo bem que chegou um Chrysler 300 e o porta-malas era grande e comportou as malas perfeitamente.
Sugestão amiga: vá com pouca coisa pra poder usufruir do trem ou ônibus, ou sei lá, se vire como puder, mas não pegue táxi ou Uber. Não recomendamos.
Até que vendo pelo lado positivo: não carregamos nada, o motorista nos ajudou a embarcar e desembarcar as coisas e em 40 minutos estávamos na Church Street, no Toronto Hostel, onde nos hospedaríamos. 
Foi bom, mas não faríamos de novo kkkkkk

Bem, no próximo post começaremos a explorar Toronto. Prontos para passar frio com a gente?!  

CHIP EASYSIM4U (T-MOBILE)

Nesse post vamos falar sobre o chip camarada da Easysim4u, que facilitou a nossa vida nos EUA.

Durante a preparação da viagem aqui no Brasil, encontramos diversas opiniões sobre como usar o celular no exterior.
Já tínhamos ouvido falar no Easysim4u, mas durante as pesquisas na internet, ficou evidente que é o serviço mais procurado por viajantes quando se trata de não ficar offline e somente nas mãos das redes de wifi gratuitas mundo afora.
Acessando o site do serviço, conseguimos ter uma ideia bem resumida de como comprar e de como utilizar. O site é bem simples e acaba dando uma má impressão de início. O que faz você ir pela divulgação boca-a-boca mesmo e querer procurar mais informações do pessoal que já utilizou.
O chip é da segunda maior operadora dos EUA, a T-mobile.

Primeiramente lemos muito as orientações do site e como íamos ficar 33 dias, optamos pelo plano: 30-DAY VOICE DATA e adicionamos 3 dias para ficarmos cobertas por todo o tempo da viagem. Nisso, teríamos direito a ligações e SMS ilimitados para dentro dos EUA + internet ilimitada.
Um detalhe importante é você nunca esquecer de colocar a data de ativação correta, ou seja, a data que você chega em território americano para ele começar a contar os dias a partir de sua efetiva chegada nos EUA.
Na parte de pagamento do chip, você informa um cartão de crédito internacional e o frete escolhido: optamos pelo frete de 10 dias. Detalhe: compramos o chip com menos de 15 dias de antecedência da viagem, ou seja, arriscamos muito!
Você pode pagar o frete expresso de 5 dias, mas lemos muito no site Reclame Aqui que mesmo pagando pelo frete expresso, as pessoas não recebiam dentro de 5 dias, então não compensa pagar mais e receber no mesmo tempo que um frete normal. Vale comprar com antecedência para não passar perrengue.

Como também havíamos lido muitas reclamações de demora na entrega no site do Reclame aqui (aliás, esse site é o nosso melhor amigo antes de comprar produtos e serviços), nós encaminhamos um e-mail do atendimento do Easysim4u no dia seguinte da compra e informamos que o pagamento já havia sido descontado no cartão de crédito e que iríamos viajar em 13 dias, daí questionamos se receberíamos mesmo antes disso para não sermos prejudicadas.
Passaram-se 2 dias sem resposta, daí decidimos abrir uma reclamação no Reclame Aqui, porque dessa forma a culpa não cairia somente sobre nós, tipo: não entraram em contato com antecedência e agora não podemos fazer nada...enfim, só para poupar dores de cabeça.
No fim das contas, eles não nos responderam, porém o chip chegou no 7º dia da compra, dentro dos 10 dias do frete contratado. E foi um alívio!



O chip vem com corte para os três tamanhos: micro, mini e nano. E vem com um informativo sobre como utilizá-lo.
Dois dias antes da viagem, recebemos um e-mail com os números dos chips, já que o nosso plano cobria ligações, e essa é a confirmação final de toda a compra.

Quando estávamos no avião, na metade do caminho, nós já colocamos o chip no smartphone. Fica mais fácil ainda quando ele é duo chip, porque você não precisa tirar o chip do Brasil e se arriscar a perdê-lo, você só adiciona o outro na outra bandeja. 
E feito isso, aguardamos ansiosas para desembarcar nos EUA e começar a usar o nosso plano.

Podemos dizer que foi a melhor coisa que fizemos. Internet ilimitada é top! O serviço funcionou muito bem pelos 33 dias. Utilizamos GPS, aplicativos de mensagem instantânea, redes sociais, acessamos e-mails e navegamos na internet à vontade com velocidade satisfatória.

Em nossa experiência com o chip na Califórnia e em Nevada, só enfrentamos problemas em San Francisco, que tem sinal péssimo. Por vezes ficamos na mão e sorte que o GPS, uma vez programado, gravava o trajeto e funcionava offline por um tempo.
De resto, em Los Angeles, Santa Barbara e Las Vegas, funcionou ininterrupto. 

Não só aprovamos o serviço de dados, como também as ligações e o SMS ilimitados para dentro dos EUA.

Sendo assim, recomendamos muito o serviço da Easysim4u para os EUA e voltaremos a adquiri-lo sem dúvidas.
Não sabemos dizer se ele funciona nessa mesma intensidade nos outros países para os quais oferecem planos. Mas lendo no site, entende-se que conforme a T-mobile tem operadoras parceiras em quase todos os lugares do mundo, o serviço funciona, talvez apenas com uma diminuição na qualidade do sinal.

O serviço é pura praticidade, já que você não precisa ficar correndo atrás das operadoras locais em seu destino para poder comprar um plano e ainda, por vezes, não desfrutar do quesito ilimitado, que é maravilhoso.

Adoramos o Easysim4u. 
Já adquiriu o seu chip para a sua próxima viagem?!

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Bye bye LA, malas danificadas e inspeção pela TSA


Deixando LA...(buáááá!!!!) embarcamos de volta ao Brasil, em São Paulo, com as malas despachadas em perfeito estado.
Em LAX, infelizmente, presenciamos o quanto as malas não recebem o cuidado que deveriam receber. 
Enquanto aguardávamos o embarque para o nosso voo, pudemos observar muitos detalhes no aeroporto, que mais parece uma cidade: o tráfego intenso de aeronaves pousando e decolando a todo instante, enquanto caminhões de bebidas e comidas passam bem ao lado das pistas, junto com pessoas e carrinhos que levam as bagagens para os aviões.
Foi num desses momentos de observação que vimos um carrinho de bagagem, com três compartimentos acoplados e uma cortina para proteção de seu conteúdo, fazer uma curva brusca e fechada. Só que todas as cortinas estavam recolhidas e não sobrava proteção nenhuma para as malas, fazendo com que elas ficassem expostas a possíveis quedas. 
E foi exatamente isso que aconteceu: duas malas caíram (com tudo!) desse carrinho e o funcionário que o dirigia nem notou, continuando seu trajeto normalmente. 

E elas continuaram lá na pista, abandonadas por um bom tempo. Daí como estávamos com uma câmera de zoom potente, foi possível aproximar o foco nas malas e verificar que uma delas até estava com etiqueta de frágil! 
Agora imagine só o dono da bagagem vendo a cena! 

Engraçado que, muito curiosas, continuamos a filmar as "malas solitárias largadas na pista de LAX" e por incrível que pareça, um funcionário que estava na pista, próximo às malas, conversando com um outro funcionário, recebeu uma chamada pelo walk talk nesse momento e prontamente foi até lá para recolhê-las e as colocar em seus devidos lugares. 

O motivo? Pasmem!! Estávamos filmando o cara recolhendo as malas, quando reparamos que a vidraça, na qual a câmera estava posicionada, começou a ficar embaçada e uma pessoa ficou bem na frente, tipo, impedindo a visão/filmagem. 

Quando tiramos o rosto da tela da câmera, nos deparamos com uma "faxineira" (ou espiã?) passando um pano molhado bem na vidraça que focalizava as malas pela câmera. O mais suspeito era que essa pessoa só limpava uma parte da vidraça, que era a nossa. Foi daí que achamos melhor desligar a câmera e, dessa vez, observar aquela pessoa. 

Ela olhou para trás, para nós, e viu que havíamos guardado a câmera. Instantaneamente então parou de limpar a vidraça e ficou no celular digitando algumas mensagens. 
Era tudo muito estranho: aquela mulher aparecer do nada, limpando somente aquela parte da vidraça... muito estranho. Parecia coisa de espionagem dos EUA e falamos sério!  

Temos certeza que estamos sendo vigiados a todo momento na fila da imigração e na sala de embarque. Eles estão de olho na gente! :o
Por isso, reiteramos: quando estiver nos EUA aja de forma civilizada nos aeroportos, porque qualquer comportamento "fora do normal" está sendo observado e terá consequências, pode ter certeza! 

Bye bye LA, hora de voltar para o Brasil.



Embarcamos em uma aeronave menor, um boeing 737-800, e nosso trajeto seria: Los Angeles - Cidade do México, onde iríamos fazer uma conexão para São Paulo.
O voo foi tranquilo e dessa vez o menu servido foi bem diferenciado!
Um lanche da tarde bem gostoso!


Essa sobremesa, à esquerda, era uma espécie de purê de maçãs delicioso!

Em primeiro plano, um saboroso licor de tequila, que foi servido, além das outras bebidas (refrigerante, cerveja, água, vinho).

Fotinho básica! 

Ao chegar na poltrona que escolhemos, havia um pequeno travesseiro, dentro do plástico, um cobertor e uma garrafa de água.

Obaaa, o jantar foi servido!

Imagine uma sobremesa, tipo o nosso Danette, só que mais consistente e com um sabor marcante de baunilha. Muito, mas muito saborosa!

Após o jantar, o jeito era assistir a outro filme até o sono chegar, mas confessamos, que dormir bem em uma poltrona de avião não é tarefa fácil para nós e então acabamos tirando alguns cochilos. O voo continuava tranquilo e sem nenhuma turbulência.
Após um cochilo e outro, era servido o café da manhã, um tanto quanto exótico! Pois feijão no café da manhã, nunca tínhamos experimentado, porém foi bem saboroso!


Na embalagem de alumínio, acima, o feijão como ovos mexidos e um molho de tomate!
E para acompanhar, salada de fruta, pãozinho, manteiga e iogurte.

Chegando em São Paulo, no aeroporto de Guarulhos, nos dirigimos até a esteira e, quando fomos retirar nossas malas, verificamos que uma  delas estava quebrada no pé de apoio e a outra com um trinca na parte frontal.

A trinca na parte frontal da mala, bem visível.



O pé de apoio da mala quebrado e depois verificamos, também, que a estrutura do lado da mala também estava danificada.


Procuramos imediatamente o balcão da Aeroméxico, nossa cia aérea da vez. Lá se encontravam várias pessoas com a mesma reclamação de danos às malas. O atendente prontamente analisou-as e lavrou um termo, no qual constavam todos os danos encontrados nelas. 
Ele também orientou que fosse feito um orçamento para conserto das malas e este fosse encaminhado à cia aérea para o devido ressarcimento.

Na busca por alguma empresa que fizesse um conserto perfeito, sem aquela cara de que foi remendado, optamos pela empresa WBS. 
Em seu site constava que eles faziam consertos para diversas empresas áreas. Daí mandamos fotos das avarias por e-mail e logo a empresa nos enviou o orçamento para as duas malas. 
O bacana é que eles retiram as malas na sua casa, lógico, cobrando por isso, mas não tão caro.

Como o serviço na mala rosa, danificada na parte frontal, ficaria com cara de consertada mesmo, já que receberia uma parte lisa em sua superfície ondulada, optamos por não mexer com ela e no laudo que a empresa enviou, foi alegada a impossibilidade de seu conserto. Somente a mala preta, danificada no pé de apoio, é que foi mesmo para conserto.

Nisso juntamos o laudo + o orçamento e os enviamos à Aeroméxico, que após 10 dias efetuou o pagamento total: conserto da mala preta (troca da estrutura da mala e colocação do pé de apoio) + o reembolso do valor de compra da mala rosa (ainda possuíamos a nota fiscal), bem como o frete cobrado pela empresa do conserto para retirada e entrega em casa.
O prazo do conserto foi 10 dias e lá estava a mala em casa, consertada e pronta para outra viagem! :)

A empresa WBS fez um excelente trabalho. Achamos que, como iriam trocar a estrutura toda da mala, o tecido não ficaria perfeito, mas nos enganamos. A mala veio bonitinha e olha que somos detalhistas e analisamos cada pedacinho dela. Nem sinal que ela tinha sido desconstruída, o pé de apoio da mala ficou perfeito.

Apesar da experiência positiva com os atendimentos para solução dos danos de nossas bagagens, podemos dizer que não é nada agradável retirar suas malas da esteira e se deparar com avarias. 
Poxa! As companhias aéreas poderiam ter um pouco mais de atenção com nossas malas!

Ah! E já íamos nos esquecendo: tivemos a mala verificada pela TSA (Transportation Security Administration)!
Ficamos atônitas de como eles conseguem colocar aquele papelzinho informando que a bagagem foi inspecionada sem tirar nada do lugar. Percebemos apenas porque um item da mala tinha ficado em cima e sua forma estava um pouco diferente quando a abrimos, e quando tiramos todos os outros itens, percebemos que havia esse bilhete no fundo da mala.



Bilhete da TSA quando eles inspecionam a sua mala.

É pessoal! São muitas aventuras na terra do tio Sam!

Até o próximo post com mais uma dica de viagem para vocês!

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Yogurtland

E nosso último post sobre nossa viagem à Los Angeles e arredores, vai para a sorveteria YogurtlandRefresco que não poderia faltar num verão californiano, não é mesmo?

Ela é uma sorveteria self service barata, com uma incrível diversidade de sabores. Foi a nossa favorita da viagem!
Os seus sorvetes são feitos de iogurte, como já sugere o nome da marca, e são bem leves. Por vezes, sentimos gosto de soja na composição da massa, talvez tenha sido impressão, talvez não. A marca não menciona o ingrediente. 

Além do sorvete, tem jujuba, chocolate, frutas, caldas, etc etc etc.
Você pode encontrar a Yogurtland em quase todas as esquinas por LA, ela é colorida e sempre tem alguém passeando com um potão, o que faz você querer comprar um e se refrescar também. Dizemos potão, porque é tanto sabor para provar que você tem que pegar um balde mesmo hahahahaha e como é barato, então é pra se jogar!

Paramos para nos refrescar em Santa Monica.

No pote há vários sabores. Queríamos experimentar todos!!

O sabor desse sorvete é bom demais!
A diversidade de sabores é vasta, tinha de melancia, uma delícia; de baunilha, super saboroso; nata, que a primeiro momento não chamou tanta atenção, mas quando provamos, adoramos, era meio azedinho e refrescante.

Quase todo dia era crucial passar pela Yogurtland, um  lugar que super indicamos e é fácil de encontrar.
Além do mais eles sempre inovam nos sabores e estão trocando frequentemente o menu. Portanto, quando você se interessar por um sabor, se joga nele porque pode ser que na próxima viagem, ele tenha sido trocado.

Então galera, espero que nossos posts falando sobre LA e San Francisco, na Califórnia, e  Las Vegas em Nevada, tenha os ajudado a saber um pouco mais sobre essa parte do oeste dos Estados Unidos que é encantadora. Principalmente falar sobre LA, que é  sempre uma delícia. A cidade dos anjos, das estrelas, dos sonhos, enfim, seja lá qual for seu rótulo, é nossa queridinha.

Nos próximos posts teremos dicas e lugares novos explorados por nós. 
Fiquem aí grudadinhos com a gente, tá bom?
Muita luz e viagens! 

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Motel 8 Las Vegas

Não, o Motel 8 Las Vegas, não é o motel que você está pensando!
Vale ressaltar que motel nos Estados Unidos é uma hospedagem barata e se assemelha a uma pousada econômica brasileira. Uma hospedagem rápida, geralmente, em beira de estrada.

Fizemos uma busca, ainda no Brasil, no Booking.com para hospedagem em Las Vegas, que queríamos muito conhecer. Mas os valores para ficar naqueles hotéis luxuosos na The Strip eram totalmente fora do nosso orçamento.
Então, como queríamos muito (muito!) conhecer Las Vegas e suas proximidades, concordamos em ficar num local mais barato e bem localizado. Foi quando encontramos o Motel 8, que fica em frente ao estonteante Mandalay Bay e bem próximo ao sinal Welcome to Fabulous Las Vegas. Além de que chegávamos no coração da Strip andando em mais ou menos uns 10 minutos.

A recepção da hospedagem fica logo em frente, dentro de uma loja de conveniência, tipo aqueles filmes americanos mesmo.
No dia do check-in havíamos chegado muito após o horário reservado, devido ao grande tráfego na saída de Los Angeles, principalmente perto de Downtown e, como vocês já leram no primeiro post de Las Vegas, chegamos às 22:00. 

Clique aqui para ler o primeiro post de Las Vegas 

Com isso o atendente do Motel 8 nos concedeu um desconto na diária e nós nem pedimos nada, ele fez os cálculos por livre e espontânea vontade. A honestidade nos Estados Unidos por vezes nos impressiona. 
Para o check-in ele apenas nos solicitou o passaporte para tirar uma cópia que ficou anexada junto à ficha de hospedagem e pronto! Pagamos as diárias e também um valor como caução para o controle remoto da TV e nisso já tínhamos em mãos as chaves de nosso quarto.

Os quartos ficam localizados logo atrás da loja de conveniência e recepção. Os carros ficam em frente às portas do quartos, o que facilita na hora da retirada das bagagens. E mais uma vez, lembra os filmes americanos com seus hotéis de beira de estrada...aaaah Hollywood!!

Quando abrimos a porta, vimos um quarto bom, simples, com duas camas de casal, ao fundo um cômodo com uma mesa e, ali ao lado, a porta que levava ao pequeno banheiro.

Quarto bem simples com cheiro de produto de limpeza xD

Apesar de simples, ele até que era bem dividido.


Banheiro mais simples ainda, com chuveiro de água fria!!!
O quarto todo era em carpete e na frente das camas, havia uma cômoda com uma TV grande de tubo (hahahaha)
Não havia frigobar e nem cofre, que geralmente é de praxe.

O carpete era um pouco sujo, tinha sujeira e barata morta debaixo de uma das camas...ughhh!!!!
Levamos um spray para matar baratas, pois tínhamos lido em outros blogs que baratas eram constantes por lá e por causa do calor, já estaríamos preparadas. Então fizemos quase um ritual: na soleira da porta espirramos o mata baratas, para que formasse uma barreira e, deve ter resolvido, porque toda noite fizemos isso e não tivemos surpresas com visitas indesejadas!
Vimos baratas sim, mas apenas duas e mortas (uuughhh!!) de perninhas pro ar debaixo da cama, que além delas, tinha sujeira acumulada. A impressão era de que a limpeza era feita apenas nas laterais da cama, porque embaixo delas, com certeza ninguém limpava a meses.

Apesar do que relatamos, apenas um fato nos marcou sobre o Motel 8 Las Vegas: foi que quando fomos tomar banho, descobrimos que a água da ducha era fria. Não, GELADA! 
Tudo bem que em Las Vegas fazia um calor de 40 graus, mas era um choque térmico de matar! Imagina sua pele nos 40 graus e uma água de freezer? Não foi legal. Mas aos pulinhos e banhos de gato, como dizem, sobrevivemos. Aliás, estávamos pagando barato para ficar exigindo muito não é mesmo?! rsrsrs

Enfim, nossa experiência de hospedagem em Las Vegas não teve luxo nem glamour como os hotéis que nos rodeavam, mas valeu a pena mesmo assim. Os poucos dias que passamos por lá foram inesquecíveis. E fazemos planos para voltar, só que dessa vez, bem ricas hahaha num desses hotéis sensacionais. Pelo menos uma vez na vida a gente tem direito a um mimo desses né?!! =D 

Mas fica a dica: se você não tem frescura para encarar uma hospedagem como essa e só tem interesse mesmo em explorar a cidade, vá em frente! Com essa grana que sobra você pode gastar com gasolina, compras e até cassinos! rsrsrs

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Red Rock Canyon - Las Vegas - Nevada

Red Rock Canyon



Imaginávamos que em pleno verão e em meio a essa região de deserto iríamos ter problemas com a baixa umidade e o sol forte, portanto decidimos sair cedo de Las Vegas em direção ao Red Rock Canyon.


Estrada que pegamos para sair de Las Vegas e seguir em direção ao Red Rock Canyon - Bruce Woodburry Beltway.
Chegamos por volta das 8 horas da manhã e o clima ainda estava agradável, mesmo com o sol de deserto sob nós.
Parque Nacional Red Rock Canyon, uma área de conservação com rochas multicoloridas, fica a poucos minutos e a oeste de Las Vegas. Gastamos aproximadamente 40 minutos no nosso trajeto.
Ele funciona das 06:00 às 20:00 e tem uma área de mais de 798.000 quilômetros quadrados de cenários maravilhosos para explorar.

Ao fundo as guaritas para o pagamento da entrada no parque Red Rock Canyon.
Após pagar uma taxa de 7 dólares, que é cobrada por veículo, adentramos o parque. 
Logo após passar pela entrada, há um espaço aonde ficam os banheiros, bebedouros e vending machines. Sempre é bom iniciar o passeio por lá, pra poder se preparar para explorar o restante do parque. Lá tem também o Visitor Center, onde fica um pequeno museu e uma loja de souvenires bem interessantes e...COM AR CONDICIONADO! rsrsrs


Parada inicial: banheiros, bebedouros e vending machines, uma pausa logo na entrada para se preparar para o resto do parque.

Visitor Center que tem museu e lojinha.

O Parque possui um pequeno museu, onde mostra a história do parque e alguns animais empalhados.

Conhecemos o Visitor Center e pegamos a estrada que cruza todo o parque para finalmente começar a explorá-lo. É importante lembrar de ir com o tanque do carro abastecido, obviamente para não ter dores de cabeça com esse tipo de situação. 
Durante todo o percurso há paradas estratégicas com recuo e vagas para os carros estacionarem, já que é proibido estacionar fora dessas paradas. E são nessas paradas que fazemos as fotos mais legais, porque geralmente ficam ali as rochas mais fotogênicas do parque.
Em algumas dessas paradas, tem banheiros.


Há placas informativas, em inglês, nas paradas estratégicas ao longo do parque.

Rochas com formas e cores diversas.



Um mapa do trajeto é dado aos visitantes na entrada do parque e ajuda muito a explorar a sua imensidão.

Também é possível percorrer o parque, além de carro, bicicleta ou até mesmo a pé! Mas vale lembrar que caso escolha as duas últimas opções, esteja muito bem preparado!
A estrada é de sentido único e a beleza que se vê durante todo o passeio é de encher os olhos com cores e formas diversas, fazendo até você querer parar e só ficar observando, mas tem que andar que atrás vem gente rsrsrs
Ah! É importante ressaltar que sinal de celular lá pega bem mal, ainda quando pega, sendo uma ótima oportunidade para se desconectar da tecnologia e se conectar com a bela natureza.

A estrada que percorre o Parque Red Rock.

Cenários desérticos incríveis.

Mais uma parada para contemplar o lugar e o carro =D


Após duas proveitosas horas, finalizamos o trajeto da estrada dentro do parque. Ela termina na mesma rodovia que dá acesso à entrada do parque.
Assista aqui belas imagens deste exótico cenário!

Essa estrada é a que liga o parque a Las Vegas.
Seguimos em direção à Las Vegas, para aproveitar o restante do dia, que só estava começando, como falamos no post anterior.