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sábado, 28 de outubro de 2017

De volta a Cidade dos Anjos!

A saudade bateu e aí o melhor jeito pra resolver isso foi...voltar a LA! \o/

Dessa vez voamos pela companhia aérea Aeroméxico, que saiu de Guarulhos até a Cidade do México e depois seguiu para Los Angeles, Estados Unidos.
O trajeto de São Paulo à Cidade do México foi de aproximadamente 10 horas e 20 minutos.
A aeronave era um Boeing 777 já bem rodado, com dois corredores e com três fileiras de poltronas compostas de três cadeiras cada (3x3x3), mas com um espaço muito bom entre as poltronas, ou pelo menos na nossa fileira que era a de número 27. Nesta aeronave havia descanso de pé, como se vê na foto abaixo.

Uma coisa bacana na Aeroméxico é o espaço entre as poltronas, 
mesmo quando a pessoa da frente reclina. 

Telinha simples e não é touch. O comando funciona apenas no controle remoto localizado no braço da poltrona.

O controle da TV fica embutido no encosto de braço ao lado da poltrona.

Logo após a aeronave decolar de GRU, as comissárias começaram a distribuir os fones de ouvido para o entretenimento. 
Algumas telinhas estavam travadas. Na nossa fileira apenas uma das três telinhas estavam funcionando, mas não teve problema, chamamos a comissária e ela anotou o número das poltronas para reiniciá-las no sistema.
Foi rápido e logo estávamos com o entretenimento disponível. Ebaaaa!!!!!

O controle, um pouco antigo, e o fone de ouvido.
Filmes, com a opção dublado.
No menu da telinha havia filmes, músicas, jogos e o mapa do percurso do voo.
A lista de filmes era boa. Havia poucos lançamentos, além de clássicos, infantis, dentre outros (a lista não era muito longa como no ano anterior pela American Airlines no voo de ida, principalmente os lançamentos). Também eram disponibilizados alguns episódios de séries americanas. 
Mas logo serviram o jantar e o entretenimento ficou pra depois.
No cardápio havia "Pollo" (frango) ou "Pasta" (macarrão) e escolhemos o frango que veio acompanhado de batatas. Como complemento veio salada e frutas e para beber havia as opções de cerveja Corona, vinho, suco, água e refrigerante.



Logo depois do jantar foi distribuído uma necessaire com escova e pasta de dente e um tapa olho. Havia também a opção de chiclete, ao invés de pasta de dente.


O voo foi tranquilo, sem turbulência e o ar condicionado estava na temperatura ideal.


Enquanto isso...alguns cochilos e uma espiada no mapa para saber se já estávamos mais pra lá do que pra cá. 


E para o café da manhã...

Croassant, geléia e requeijão; iorgute e salada de fruta, que na verdade só era pedaços de melão e uma solitária uva!

O café era bom, parecia caseiro, definitivamente não tinha gosto de café instantâneo.
E finalmente, no mapa já estávamos sobrevoando terras mexicanas.
Logo estaríamos desembarcando na Cidade do México, no aeroporto Benito Juárez. Era hora de desembarcar, passar pela imigração, munidas do registro de entrada já preenchido. Esse formulário foi fornecido pelas aeromoças dentro da aeronave assim que o serviço de bordo deu início, saindo da cidade de origem.
Passando pela imigração, seguimos em direção à esteira para buscar as malas que já estavam logo ao lado devidamente alinhadas uma atrás da outra. Depois daquela analisada nas malas como de praxe e vendo que estava tudo ok, as pegamos e seguimos até o local bem próximo indicado por placas e deixamos com funcionários do aeroporto que colocavam as malas na esteira para ser despachadas para o voo em direção a Los Angeles. 
Despachadas as malas, caminhamos para o portão de embarque, mas antes passamos pelo detector de metais.
Aguardaríamos por 1 hora aproximadamente até embarcamos em outra aeronave da Aeroméxico para Los Angeles. Como não tínhamos acesso a pacote de dados no México, pudemos contar com o wi-fi grátis, mas de conexão bem baixinha, para não dizer péssima, de alguns restaurantes, localizados próximos aos portões de embarque, pois o Wi-fi disponibilizado no aeroporto tinha apenas 20 minutos aproximadamente de acesso free, após esse período você não conseguia acessá-lo novamente.
No aeroporto os preços das lanchonetes eram apenas na moeda local, o peso mexicano, mas há casas de câmbio nos corredores do aeroporto, bem como o seu cartão de crédito internacional que vão te quebrar um galho caso você queira comprar alguma coisa por lá.




Esses totens são encontrados por todos os terminais do aeroporto Benito Juárez, da Cidade do México.
Embarcamos numa aeronave menor, um Boeing 737, mais novo do que a outra aeronave que embarcamos no Brasil, com apenas uma fileira no meio do avião e poltronas disposta 3x3, sem tela, o espaço entre poltronas também era bom, mas nessa aeronave não tinha descanso de pé na poltrona da frente, como havia na poltrona do voo do Brasil para o México, mas isso não fez diferença pois a duração da viagem era de apenas 04 horas e 10 minutinhos!
As comissárias novamente distribuíram fones de ouvido, pois no teto da aeronave havia telas que passavam um filme, para todos os passageiros, um ponto negativo pois a luminosidade e distância, atrapalhavam a visualização.
E logo após foi servido ao passageiros um lanche: com frutas, iorgute e um bolinho sensacional, para beber cerveja, suco, refrigerante, café e água.


Visão interna do Boeing 737, com telas no compartimento acima das poltronas. 

Dessa vez a salada de frutas, ou melhor picadinho de melão (amarelo e verde)
veio acompanhado de duas uvas!
Após uma viagem tranquila, pousamos em LAX.


Mas, porém, contudo, todavia...
Assim que passamos na cabine de imigração, o agente nos perguntou sobre o motivo da viagem, sobre nossa profissão e sobre quantos dias pretendíamos ficar em LA. Ele colheu nossas digitais, tirou nossa foto e carimbou nossos passaportes. Neste momento, ele nos informou que precisaria nos encaminhar a outro agente de imigração e pediu para que o acompanhássemos. Seguimos então até uma sala a parte, que não lembramos nem o nome de tão tensas que ficamos, mas fazia parte da imigração. No caminho até lá, ele pediu para uma de nós aguardar no piso debaixo, no caso a Lu e a outra, no caso Ma, seguir até a sala, ou seja, só uma de nós ficaria retida :O
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Relatos da Má: 
Quando eu ia entrando na sala, o agente, que havia me encaminhado até lá, me perguntou se eu já havia tido problemas na imigração nas viagens anteriores e eu o respondi que não. E daí ele e só pediu para eu aguardar.
Assim que entrei na sala me deparei com umas 5 fileiras de cadeiras e muitos viajantes orientais. Do lado esquerdo havia umas 4 cabines com agentes de imigração e umas 2 pessoas já sendo entrevistadas. Inclusive havia um oriental que não falava inglês e estava acompanhado de um tradutor.
Sentei numa das cadeiras e esperei o tempo passar. Entra um, sai outro, outro é chamado, e eu lá... 
Entrou uma mulher algemada e eu me lembrei dela quando estávamos na fila, ela tinha esquecido seu passaporte no autoatendimento e isso havia me chamado a atenção. Quando ela entrou algemada, meu coração deu um leve pulo e comecei a pensar no que eu havia feito de errado para estar ali junto com pessoas algemadas. 
Havia uma outra sala, que os agentes entravam com senha e eu não conseguia ver o que tinha lá dentro. Foi pra lá que a colega de algemas foi. Daí comecei a reparar tudo na sala e mil pensamentos surgiam na minha cabeça. Naquele momento eu sentia um mix de coisas: o famoso Jet leg da viagem, com sono e inclusive fome, tensão e apreensão daquela situação (ficava imaginando os filmes de espionagem e ação, já pensei no pior: tipo vou ser enfiada numa sala escura e eles vão jogar minha cabeça várias vezes num barril com água e vão me fazer confessar coisas que nem eu sabia kkkkkk), preocupação com horários (porque havíamos reservado carro) e preocupação com minha irmã que tinha ficado do lado de fora e só arranhava o inglês, além dos familiares deviam estar desesperados sem notícias nossas, já que o celular com o chip internacional estava comigo; e uma vontade enorme de chorar: por quê tava dando errado? Será que eu ia ser deportada? Droga! Buáááááá!!!!...
E aqui eu explico a situação: observando cada detalhe da sala, li muitos avisos de proibição ao uso de eletrônicos e estavam muito claros. Quando eu tinha acabado de ler um, inclusive, uma agente marrentona, tipo de filme mesmo rsrs, entrou na sala, e arrancou um tablet da mão de um oriental que, pelo visto, não havia lido as informações na parede. Depois arrancou um notebook do colo de um outro. E eu nem me atrevi a tirar o celular da bolsa. Ele vibrava sem parar e eu só desejava ter super habilidades mentais naquele momento: mandar mensagem telepática ajudaria e muito rsrs.
Daí passou 10, 20, 30, 40 minutos e daí observando a sala pela trigésima vez reparei que atrás das cabines, havia tipo um mural onde eles colocavam os passaportes em fila e percebi que o meu era o único passaporte brasileiro ali presente. Nesse momento comecei a me acalmar, não sei bem o porquê. Pensei: como sou a única, deve ser uma espécie de cota por nacionalidade, então não deve ser tão ruim assim...Mas nesse momento eu também comecei a sentir uma vontade louca de usar o banheiro. Acho que o nervoso mexeu um pouco com minha bexiga kkkkk e pensei, pensei, olhei para trás onde haviam dois agentes sentados numa mesa próxima a porta de entrada. E ao lado: o banheiro (brilho nos meus olhos e trilha sonora de Aleluia soou no meu ouvido rsrs). O fato é que eu não ia conseguir segurar, porque já havia passado mais de meia hora e só Deus sabia quanto tempo mais eu ia ficar presa ali. Sem contar que eu não ia nem conseguir raciocinar e responder perguntas se estava totalmente focada em não fazer xixi nas calças kkkkkk
Então eu respirei fundo e com muita classe e educação me levantei e segui em direção aos agentes da entrada. Perguntei se eu poderia usar o banheiro e um deles ordenou de forma seca: - Coloque sua mochila ali no canto! - (no chão ao lado deles). Obedeci e ele me perguntou seco de novo: -Cadê o seu celular? - E eu respondi que estava dentro da mochila. Daí ele fez sinal para eu seguir ao banheiro. 
Fiquei menos de 5 minutos, agradeci e voltei ao meu lugar.
A sala havia esvaziado um pouco e meu passaporte continuava lá na fila, intocável. Daí já era quase 1 hora de espera. Quando eram exatas 1 hora, finalmente ouvi meu nome ser chamado e segui a primeira cabine onde estava o agente que me chamou.
Mal me aproximei, fiz gesto de sentar na cadeira em sua frente, ele já deslizou o passaporte para mim e disse: -Ok. - Eu, meio atordoada, perguntei: -Ok? - E ele: -Tudo certo, só fazer o check out ali. (e apontou aos agentes da entrada, que me liberaram para o banheiro) - e eu: -Tudo bem, obrigada!
Passei na mesa dos dois agentes de saída, eles pegaram meu passaporte, anotaram alguma coisa num caderno e me liberaram.
Na minha mente, agora aliviada, surgiram indignação e raiva! Eu fiquei pensando na sacanagem que eles fizeram de me deixar ali presa por 1 hora sem motivo nenhum.
Quando eu sai da sala e desci para o hall onde fica a esteira de malas, a Lu estava sentada me aguardando já com todas as malas. Ou seja, problema com a mala não era, porque ela pegou no mesmo momento em que entrei na sala, ou seja, não deu tempo de revista...
O que houve nunca saberemos, mas que esse dia vai ficar na memória, vai. Hoje percebo que rimos e é uma história legal de se contar, porque é pura experiência de aeroporto e aventuras afins, mas no dia realmente foi preocupante.
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Enquanto isso, a Lu...
Aguardou em outro patamar, recolheu as malas e ficou se questionando o por quê de ter deixado a Má sozinha - Já comecei a pensar... estão com ela numa sala interrogando e colocando um foco de luz na cara! Meu deus como fui deixá-la sozinha!
Pensei...será que pelo simples fato de ter deixado apenas uma vez cair tudo da minha mão, passaporte e almofada de pescoço, na fila da imigração por causa do cansaço, teria ocasionado que a Ma ficasse retida? Mas uma coisa é certa, você esta sendo observado ao longo da fila de imigração, pode ter certeza disso.
Quando questionei um segurança na área de retirada das malas se a pessoa que era encaminhada àquela sala ficava por muito tempo, ele me perguntou qual era a companhia aérea pela qual chegamos, respondi AeroMexico e ele disse que era só aguardar. Como assim mais de uma hora e meia e nada da minha maninha? A fome que estava tão presente, assim como o cansaço, foram embora rapidinho. A sorte foi um chocolate que encontrei na mochila!
E nisso tudo tinha o carro alugado que era pra ser retirado às 13:30 e quando olhei no relógio já eram 14:00! 
Quando vi a Má descendo a escada rolante balançando a cabeça pra lá e pra cá, imaginei: eita...temos que voltar! Mas não. Era apenas a demonstração de desnecessidade da perda de tempo dentro daquela sala. Ela tava meio indignada rsrs

Já com o chip que adquirimos no Brasil da Easysim4u (que detalharemos mais adiante em outro post), ligamos para a Alamo para verificar se a reserva, que no papel dizia ter tolerância de atraso de apenas 30 minutos, ainda estava válida. A atendente disse que a validade da reserva seria até a 24 horas. Ufa!! 
Éramos marinheiras de primeira viagem com reservas de carro e respiramos aliviadas que nosso carrinho ainda estava a nossa espera, sem maiores preocupações.
Pegamos as malas e passamos pelas cabines, onde os agentes estavam verificando algumas malas, mas nós passamos sem precisar parar (já deu a cota do dia né galera?!).
Seguimos até a saída do aeroporto e verificamos o local onde os Shuttles das empresas que locam carros pegavam os clientes. Passam vários, todos identificados com os nomes das empresa de Rent a Car. Sempre verifique no folheto de reserva, qual exatamente o nome da empresa e siga o fluxo! Moleza!
Aguardamos o da Alamo que dentro possuía um espaço para guardar as malas na lateral esquerda do veículo e do lado direito bancos para as pessoas.
Fomos em direção a locadora Alamo, e temos mais detalhes no próximo post!

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