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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Santa Bárbara e Templo Hindu

Decidimos que nosso segundo passeio de carro na Califórnia seria a Santa Bárbara. E botamos o pé na estrada!

Ela fica a aproximadamente 2 horas de Los Angeles e é uma cidade praiana muito bonitinha, que vale a pena para um passeio de final de semana. 
Só que pegamos um trânsito intenso na caminho pra lá, porque próximo a cidade estavam ocorrendo umas obras que combinadas com o final de semana, resultaram num congestionamento complicado. Mas nada que estragasse nosso passeio!

Curiosidade: Santa Barbara é a cidade natal de Katy Perry, a dona do hit California Gurls! Assim pudemos entender da onde vem a vibe alegre da moça!

State Street.
Chegando na cidade, nós visitamos a State Street, que é a rua mais famosa da cidade e que parece ter sido tirada de algum cenário de filme. É nela que se encontram os restaurantes mais requintados, teatros, museus, enfim, é onde encontramos a agitação da cidade.


The Granada Theatre.

Uma dica para ir até lá, é colocar no GPS o endereço do The Granada Theatre, assim você vai ser direcionado ao ponto certo da State Street, já que ela praticamente corta a cidade e você pode parar em qualquer lugar dela. E este é o ponto mais interessante.

Os bondinhos da State Street.

State Street sempre muito movimentada de carros, pessoas e bikes.

Olha o que achamos na calçada próximo a raiz da árvore! 
Da State Street, partimos para o Shoreline Park.

Mirante no Shoreline Park que traz informações sobre a observação de baleias e sobre o santuário das Channel Islands. 
Onde pudemos ter uma vista muito legal. 

Vista do Shoreline Park em Santa Barbara.
Ainda do Shoreline Park...e como ventava nesse lugar!
Tinha muito surfista nessas águas e a gente só ficava imaginando o gelo que devia estar, sendo que ventava frio daí de cima.


Só descanso no Shoreline Park. Vida boa!
Observamos muita gente se divertindo e descansando no Shoreline Park. Muitas famílias e amigos reunidos e aproveitando muito a tarde nesse parque. Estava rolando inclusive uns churrasquinhos. Ficamos morrendo de vontade de sermos convidadas kkkk o cheirinho estava ótimo!

Galera só no Barbecue!
Barbecue por todo lugar! Oh vida boa!
Havia também playground para as crianças. 
Um lugar muito agradável esse Shoreline Park.

De lá, seguimos ao Stearns Wharf, que tem um píer e uma praia com bastante areia. Estava cheia, ainda mais porque se tratava de um final de semana. Muita gente passeando e curtindo Santa Barbara.

Chegando no Stearns Wharf.
Os calçadões são sempre muito limpos e possuem algum colorido.


Faixa de areia não falta nessa praia.
O píer no Stearns Wharf cheia de barcos e lanchas. Tinha muito pescador também.
Ficamos em Santa Barbara só por umas 4 horinhas, isso porque retornando à LA, passamos num Templo Hindu, que nas fotos da pesquisa do Google parecia bem maior do que realmente é.
Ele se chama Malibu Hindu Temple e fica na região de Calabasas, próximo a famosa Malibu.
Achamos que o tempo para conhecer o lugar seria maior, e na realidade foi de no máximo 30 minutos.
A arquitetura do templo é de encher os olhos.

Chegando a entrada do templo. 


Há estacionamento disponível aos visitantes.


Para visitar o templo é necessário tirar os calçados e ir com roupas comportadas, ou seja, nada de decote e pernas de fora.

No templo entra-se descalço e os calçados são deixados ao lado da entrada do templo. 

O interior do templo

É isso! Até o próximo post!


sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Locação de carro na Alamo em LA

Depois de toda a tensão na passagem pela imigração, seguimos em busca do shuttle (serviço de mobilização do aeroporto em ônibus gratuito) que nos levaria até a locadora de carros Alamo. Há placas e muita informação, não tem como passar despercebido.

Antes de relatar a experiência do dia...como contratamos o aluguel do carro?
Ainda no Brasil, pesquisamos sites que intermeiam o contrato, facilitando a transação. Eles buscam os melhores preços entre várias locadoras. Pesquisamos em dois deles: o RentalCars e o Rent Cars. Acabamos optando pelo Rent Cars porque ele trouxe preços mais baratos, achamos mais fácil de utilizar e ele foi mais claro nas explicações contratuais.
É relevante falar sobre os seguros que são apresentados na hora da contratação do carro. Incluso no contrato básico geralmente só está a proteção do veículo de danos e colisão (LDW/CDW). Proteção a terceiros (EP/SLI/LP) e proteção aos ocupantes (CPP/PAI/PEC/PAEC/PTI) são adicionais e geralmente incrementam e muito no valor final, caso você opte por contratá-los. 
Geralmente o segundo motorista é incluso sem custos adicionais.
O que você precisa para alugar um carro nos EUA?
Carteira nacional de habilitação válida, passaporte com o devido visto válidos e um cartão de crédito internacional.
Lembre-se que é necessário entrar em contato com a empresa do cartão de crédito para ativar a função de viagem que habilita o uso internacional do mesmo. 

Chegando na Alamo, havia duas filas: uma para a contratação na hora, que estava bastante grande, e outra para reservas online, bem menor. 
A atendente nos chamou e apresentamos o voucher da reserva. Ela então solicitou a carteira de habilitação das pessoas que iriam dirigir, cartão de crédito internacional e passaportes. Informou que não estávamos cobertas contra danos a terceiros dentro do Estado da Califórnia, e confirmamos que estávamos cientes. Perguntou também se queríamos aluguel de GPS e dispensamos pois iríamos utilizar o GPS pelo celular, já que estávamos em posse de internet ilimitada proporcionada pelo chip camarada da Easysim4u (falaremos em breve sobre ele).
Assim que ela terminou de colher os dados e documentos, solicitamos a cópia do contrato em português e ela gentilmente concordou e nos trouxe duas vias, uma em inglês e outra em português, mas com uma tradução meio confusa. 
Assinamos as vias do contrato da locação do carro e nessa folha você assina também a recusa dos outros seguros como o seguro contra terceiros e seguro de acidente pessoal. O segundo condutor também assina no verso deste contrato.
Importante citar que além dos seguros, tem que se prestar atenção na cláusula do tanque de gasolina. Geralmente funciona de cheio para cheio. Na hora de contratarmos pela Rent Cars, observamos que para pegar o carro com o tanque cheio e devolver do jeito que estiver, uma taxa é aplicada. Então na maioria dos casos o normal é pegar o carro com tanque cheio e devolvê-lo cheio (e francamente isso não atrapalha em nada).

Contrato de locação de veículo na Alamo, uma via em inglês e outra em português

Foi rápido e em menos de 20 minutos já estávamos seguindo em direção ao pátio onde encontravam-se os carros econômicos. Isso é uma característica muito legal da Alamo de LA, porque eles separam os carros por categorias e você pode escolher o carro que quiser dentro da categoria que contratou. Ponto muito positivo para nós.
No nosso caso, o voucher contratado indicava um Chevrolet Sparks ou similar. Mas, quando chegamos no pátio, haviam três Toyota Corolla, um Chevrolet Sparks e dois Hyundai Accent. Todos automáticos e impecavelmente limpos por dentro e por fora. Todos, inclusive, com a carroceria seca, sem vestígio de gotículas de água. (nos mínimos detalhes rsrs)  
Demos preferência para um Hyundai Accent branco, com ar condicionado, rádio, alarme e vidros elétricos. Um compacto cheirando a novo que estava com apenas alguns quilômetros/milhas rodados e era um dos poucos que não possuía muitos riscos. Aliás, esse é um ponto importante: na hora da retirada do carro, sempre verifique se há riscos, amassados e afins, e tire fotos do carro sempre! Na devolução do carro isso pode ser útil caso eles apontem danos que já estavam ali presentes antes de você. 
Na saída da locadora passamos por uma guarita, onde um funcionário solicitou a via do contrato e autorizou a saída. Tudo muito rápido e tranquilo.

Compacto com um bom espaço interior.


Painel do Accent. 
O retiramos com o tanque cheio e tivemos que devolver da mesma forma. 
O velocímetro era em milhas (MPH) e quilômetros (km/h).
Chave na ignição e lá vamos nós!
A dica para locação de carros é mesmo fazer no Brasil com um boa antecedência e alugar por mais dias, pois a locação de um carro para 3 dias, por exemplo, pode sair o mesmo valor de uma locação de 5 dias!
Alugamos por 5 dias, com os seguintes itens inclusos: seguro de proteção do veículo, somente do veículo, porque a promoção da Alamo não incluía o seguro contra terceiros e como ficaríamos utilizando esse veículo somente dentro de Los Angeles com duas viagens de apenas 2 horas de distância para Santa Bárbara e para o Camarillo Premium Outlets, não víamos a necessidade de adquirir o seguro contra terceiros; segundo condutor; e tanque de cheio para cheio.
Evite (mesmo!) pegar carros com muitos riscos. Escolhemos o Accent na Alamo pois ele era um dos poucos que tinha a lataria menos avariada, como citamos acima.
Então se possível, mais uma vez recomendamos que, antes de sair do pátio da locadora, inspecione o veículo locado,  tirando fotos de todos os riscos e amassados encontrados, seja na lataria ou até mesmo na calota.
Fizemos isso nos três carros que locamos durante a viagem, pois se houvesse qualquer questionamento na devolução, estaríamos respaldas. 
Abaixo algumas fotos com avarias encontradas no Accent locado, ainda no pátio da Alamo.


Por menor que sejam os riscos encontrados, fotografe!
No dia da devolução foi outra tranquilidade. 
Em LA todas as locadoras de carro, aos arredores do Aeroporto, tem um posto de gasolina próximo. 
Passamos num posto de gasolina na esquina do local de devolução da Alamo e completamos o tanque. 
Na placa do posto, que era o ARCO, indicava o galão da gasolina pelos valores de $2,19 a gasolina regular, $2,29 a gasolina plus e $2,39 a gasolina premium. Optamos pela regular e para completar o tanque do Accent gastamos $19,00, pois estava na metade e ele foi super econômico! Tipo, muito mesmo!
Já com o tanque cheio, seguimos para a devolução (placas de Return), passamos pela guarita e estacionamos o carro na sequência de uma fila formada para devoluções. Logo estávamos sendo atendidas por um funcionário que solicitou o contrato da locação e vistoriou o carro rapidamente, já que não encontrou nada anormal. Ele entrou no carro para conferir se o tanque estava cheio e com isso e sem nenhum problema encontrado ele devolveu o contrato informando que já havia dado baixa na devolução.  
Com dor no coração por causa da despedida rsrs fomos embora a pé, porque as locadoras ficavam apenas 10 a 15 minutos do local onde estávamos hospedadas.

Informações:
Há locadoras que cobram o valor do carro locado na hora da reserva; outras cobram apenas no dia da retirada do veículo. Atente-se a isso!
A Alamo efetuou a cobrança no cartão de crédito internacional na hora que finalizamos o contrato, em Los Angeles.
Diferente da locadora Europcar (Advantage), que falaremos nos próximos posts, a qual efetuou a cobrança no momento da reserva, no Brasil.
Há desvantagens quanto ao pagamento pré-pago, isto é, o pagamento que é cobrado no momento da reserva, pois como o dólar oscila muito, pode ser que se pague mais caro com essa antecedência.

Tudo é questão de pesquisa e atenção aos detalhes contratuais. 

Até o próximo post!

sábado, 28 de outubro de 2017

De volta a Cidade dos Anjos!

A saudade bateu e aí o melhor jeito pra resolver isso foi...voltar a LA! \o/

Dessa vez voamos pela companhia aérea Aeroméxico, que saiu de Guarulhos até a Cidade do México e depois seguiu para Los Angeles, Estados Unidos.
O trajeto de São Paulo à Cidade do México foi de aproximadamente 10 horas e 20 minutos.
A aeronave era um Boeing 777 já bem rodado, com dois corredores e com três fileiras de poltronas compostas de três cadeiras cada (3x3x3), mas com um espaço muito bom entre as poltronas, ou pelo menos na nossa fileira que era a de número 27. Nesta aeronave havia descanso de pé, como se vê na foto abaixo.

Uma coisa bacana na Aeroméxico é o espaço entre as poltronas, 
mesmo quando a pessoa da frente reclina. 

Telinha simples e não é touch. O comando funciona apenas no controle remoto localizado no braço da poltrona.

O controle da TV fica embutido no encosto de braço ao lado da poltrona.

Logo após a aeronave decolar de GRU, as comissárias começaram a distribuir os fones de ouvido para o entretenimento. 
Algumas telinhas estavam travadas. Na nossa fileira apenas uma das três telinhas estavam funcionando, mas não teve problema, chamamos a comissária e ela anotou o número das poltronas para reiniciá-las no sistema.
Foi rápido e logo estávamos com o entretenimento disponível. Ebaaaa!!!!!

O controle, um pouco antigo, e o fone de ouvido.
Filmes, com a opção dublado.
No menu da telinha havia filmes, músicas, jogos e o mapa do percurso do voo.
A lista de filmes era boa. Havia poucos lançamentos, além de clássicos, infantis, dentre outros (a lista não era muito longa como no ano anterior pela American Airlines no voo de ida, principalmente os lançamentos). Também eram disponibilizados alguns episódios de séries americanas. 
Mas logo serviram o jantar e o entretenimento ficou pra depois.
No cardápio havia "Pollo" (frango) ou "Pasta" (macarrão) e escolhemos o frango que veio acompanhado de batatas. Como complemento veio salada e frutas e para beber havia as opções de cerveja Corona, vinho, suco, água e refrigerante.



Logo depois do jantar foi distribuído uma necessaire com escova e pasta de dente e um tapa olho. Havia também a opção de chiclete, ao invés de pasta de dente.


O voo foi tranquilo, sem turbulência e o ar condicionado estava na temperatura ideal.


Enquanto isso...alguns cochilos e uma espiada no mapa para saber se já estávamos mais pra lá do que pra cá. 


E para o café da manhã...

Croassant, geléia e requeijão; iorgute e salada de fruta, que na verdade só era pedaços de melão e uma solitária uva!

O café era bom, parecia caseiro, definitivamente não tinha gosto de café instantâneo.
E finalmente, no mapa já estávamos sobrevoando terras mexicanas.
Logo estaríamos desembarcando na Cidade do México, no aeroporto Benito Juárez. Era hora de desembarcar, passar pela imigração, munidas do registro de entrada já preenchido. Esse formulário foi fornecido pelas aeromoças dentro da aeronave assim que o serviço de bordo deu início, saindo da cidade de origem.
Passando pela imigração, seguimos em direção à esteira para buscar as malas que já estavam logo ao lado devidamente alinhadas uma atrás da outra. Depois daquela analisada nas malas como de praxe e vendo que estava tudo ok, as pegamos e seguimos até o local bem próximo indicado por placas e deixamos com funcionários do aeroporto que colocavam as malas na esteira para ser despachadas para o voo em direção a Los Angeles. 
Despachadas as malas, caminhamos para o portão de embarque, mas antes passamos pelo detector de metais.
Aguardaríamos por 1 hora aproximadamente até embarcamos em outra aeronave da Aeroméxico para Los Angeles. Como não tínhamos acesso a pacote de dados no México, pudemos contar com o wi-fi grátis, mas de conexão bem baixinha, para não dizer péssima, de alguns restaurantes, localizados próximos aos portões de embarque, pois o Wi-fi disponibilizado no aeroporto tinha apenas 20 minutos aproximadamente de acesso free, após esse período você não conseguia acessá-lo novamente.
No aeroporto os preços das lanchonetes eram apenas na moeda local, o peso mexicano, mas há casas de câmbio nos corredores do aeroporto, bem como o seu cartão de crédito internacional que vão te quebrar um galho caso você queira comprar alguma coisa por lá.




Esses totens são encontrados por todos os terminais do aeroporto Benito Juárez, da Cidade do México.
Embarcamos numa aeronave menor, um Boeing 737, mais novo do que a outra aeronave que embarcamos no Brasil, com apenas uma fileira no meio do avião e poltronas disposta 3x3, sem tela, o espaço entre poltronas também era bom, mas nessa aeronave não tinha descanso de pé na poltrona da frente, como havia na poltrona do voo do Brasil para o México, mas isso não fez diferença pois a duração da viagem era de apenas 04 horas e 10 minutinhos!
As comissárias novamente distribuíram fones de ouvido, pois no teto da aeronave havia telas que passavam um filme, para todos os passageiros, um ponto negativo pois a luminosidade e distância, atrapalhavam a visualização.
E logo após foi servido ao passageiros um lanche: com frutas, iorgute e um bolinho sensacional, para beber cerveja, suco, refrigerante, café e água.


Visão interna do Boeing 737, com telas no compartimento acima das poltronas. 

Dessa vez a salada de frutas, ou melhor picadinho de melão (amarelo e verde)
veio acompanhado de duas uvas!
Após uma viagem tranquila, pousamos em LAX.


Mas, porém, contudo, todavia...
Assim que passamos na cabine de imigração, o agente nos perguntou sobre o motivo da viagem, sobre nossa profissão e sobre quantos dias pretendíamos ficar em LA. Ele colheu nossas digitais, tirou nossa foto e carimbou nossos passaportes. Neste momento, ele nos informou que precisaria nos encaminhar a outro agente de imigração e pediu para que o acompanhássemos. Seguimos então até uma sala a parte, que não lembramos nem o nome de tão tensas que ficamos, mas fazia parte da imigração. No caminho até lá, ele pediu para uma de nós aguardar no piso debaixo, no caso a Lu e a outra, no caso Ma, seguir até a sala, ou seja, só uma de nós ficaria retida :O
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Relatos da Má: 
Quando eu ia entrando na sala, o agente, que havia me encaminhado até lá, me perguntou se eu já havia tido problemas na imigração nas viagens anteriores e eu o respondi que não. E daí ele e só pediu para eu aguardar.
Assim que entrei na sala me deparei com umas 5 fileiras de cadeiras e muitos viajantes orientais. Do lado esquerdo havia umas 4 cabines com agentes de imigração e umas 2 pessoas já sendo entrevistadas. Inclusive havia um oriental que não falava inglês e estava acompanhado de um tradutor.
Sentei numa das cadeiras e esperei o tempo passar. Entra um, sai outro, outro é chamado, e eu lá... 
Entrou uma mulher algemada e eu me lembrei dela quando estávamos na fila, ela tinha esquecido seu passaporte no autoatendimento e isso havia me chamado a atenção. Quando ela entrou algemada, meu coração deu um leve pulo e comecei a pensar no que eu havia feito de errado para estar ali junto com pessoas algemadas. 
Havia uma outra sala, que os agentes entravam com senha e eu não conseguia ver o que tinha lá dentro. Foi pra lá que a colega de algemas foi. Daí comecei a reparar tudo na sala e mil pensamentos surgiam na minha cabeça. Naquele momento eu sentia um mix de coisas: o famoso Jet leg da viagem, com sono e inclusive fome, tensão e apreensão daquela situação (ficava imaginando os filmes de espionagem e ação, já pensei no pior: tipo vou ser enfiada numa sala escura e eles vão jogar minha cabeça várias vezes num barril com água e vão me fazer confessar coisas que nem eu sabia kkkkkk), preocupação com horários (porque havíamos reservado carro) e preocupação com minha irmã que tinha ficado do lado de fora e só arranhava o inglês, além dos familiares deviam estar desesperados sem notícias nossas, já que o celular com o chip internacional estava comigo; e uma vontade enorme de chorar: por quê tava dando errado? Será que eu ia ser deportada? Droga! Buáááááá!!!!...
E aqui eu explico a situação: observando cada detalhe da sala, li muitos avisos de proibição ao uso de eletrônicos e estavam muito claros. Quando eu tinha acabado de ler um, inclusive, uma agente marrentona, tipo de filme mesmo rsrs, entrou na sala, e arrancou um tablet da mão de um oriental que, pelo visto, não havia lido as informações na parede. Depois arrancou um notebook do colo de um outro. E eu nem me atrevi a tirar o celular da bolsa. Ele vibrava sem parar e eu só desejava ter super habilidades mentais naquele momento: mandar mensagem telepática ajudaria e muito rsrs.
Daí passou 10, 20, 30, 40 minutos e daí observando a sala pela trigésima vez reparei que atrás das cabines, havia tipo um mural onde eles colocavam os passaportes em fila e percebi que o meu era o único passaporte brasileiro ali presente. Nesse momento comecei a me acalmar, não sei bem o porquê. Pensei: como sou a única, deve ser uma espécie de cota por nacionalidade, então não deve ser tão ruim assim...Mas nesse momento eu também comecei a sentir uma vontade louca de usar o banheiro. Acho que o nervoso mexeu um pouco com minha bexiga kkkkk e pensei, pensei, olhei para trás onde haviam dois agentes sentados numa mesa próxima a porta de entrada. E ao lado: o banheiro (brilho nos meus olhos e trilha sonora de Aleluia soou no meu ouvido rsrs). O fato é que eu não ia conseguir segurar, porque já havia passado mais de meia hora e só Deus sabia quanto tempo mais eu ia ficar presa ali. Sem contar que eu não ia nem conseguir raciocinar e responder perguntas se estava totalmente focada em não fazer xixi nas calças kkkkkk
Então eu respirei fundo e com muita classe e educação me levantei e segui em direção aos agentes da entrada. Perguntei se eu poderia usar o banheiro e um deles ordenou de forma seca: - Coloque sua mochila ali no canto! - (no chão ao lado deles). Obedeci e ele me perguntou seco de novo: -Cadê o seu celular? - E eu respondi que estava dentro da mochila. Daí ele fez sinal para eu seguir ao banheiro. 
Fiquei menos de 5 minutos, agradeci e voltei ao meu lugar.
A sala havia esvaziado um pouco e meu passaporte continuava lá na fila, intocável. Daí já era quase 1 hora de espera. Quando eram exatas 1 hora, finalmente ouvi meu nome ser chamado e segui a primeira cabine onde estava o agente que me chamou.
Mal me aproximei, fiz gesto de sentar na cadeira em sua frente, ele já deslizou o passaporte para mim e disse: -Ok. - Eu, meio atordoada, perguntei: -Ok? - E ele: -Tudo certo, só fazer o check out ali. (e apontou aos agentes da entrada, que me liberaram para o banheiro) - e eu: -Tudo bem, obrigada!
Passei na mesa dos dois agentes de saída, eles pegaram meu passaporte, anotaram alguma coisa num caderno e me liberaram.
Na minha mente, agora aliviada, surgiram indignação e raiva! Eu fiquei pensando na sacanagem que eles fizeram de me deixar ali presa por 1 hora sem motivo nenhum.
Quando eu sai da sala e desci para o hall onde fica a esteira de malas, a Lu estava sentada me aguardando já com todas as malas. Ou seja, problema com a mala não era, porque ela pegou no mesmo momento em que entrei na sala, ou seja, não deu tempo de revista...
O que houve nunca saberemos, mas que esse dia vai ficar na memória, vai. Hoje percebo que rimos e é uma história legal de se contar, porque é pura experiência de aeroporto e aventuras afins, mas no dia realmente foi preocupante.
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Enquanto isso, a Lu...
Aguardou em outro patamar, recolheu as malas e ficou se questionando o por quê de ter deixado a Má sozinha - Já comecei a pensar... estão com ela numa sala interrogando e colocando um foco de luz na cara! Meu deus como fui deixá-la sozinha!
Pensei...será que pelo simples fato de ter deixado apenas uma vez cair tudo da minha mão, passaporte e almofada de pescoço, na fila da imigração por causa do cansaço, teria ocasionado que a Ma ficasse retida? Mas uma coisa é certa, você esta sendo observado ao longo da fila de imigração, pode ter certeza disso.
Quando questionei um segurança na área de retirada das malas se a pessoa que era encaminhada àquela sala ficava por muito tempo, ele me perguntou qual era a companhia aérea pela qual chegamos, respondi AeroMexico e ele disse que era só aguardar. Como assim mais de uma hora e meia e nada da minha maninha? A fome que estava tão presente, assim como o cansaço, foram embora rapidinho. A sorte foi um chocolate que encontrei na mochila!
E nisso tudo tinha o carro alugado que era pra ser retirado às 13:30 e quando olhei no relógio já eram 14:00! 
Quando vi a Má descendo a escada rolante balançando a cabeça pra lá e pra cá, imaginei: eita...temos que voltar! Mas não. Era apenas a demonstração de desnecessidade da perda de tempo dentro daquela sala. Ela tava meio indignada rsrs

Já com o chip que adquirimos no Brasil da Easysim4u (que detalharemos mais adiante em outro post), ligamos para a Alamo para verificar se a reserva, que no papel dizia ter tolerância de atraso de apenas 30 minutos, ainda estava válida. A atendente disse que a validade da reserva seria até a 24 horas. Ufa!! 
Éramos marinheiras de primeira viagem com reservas de carro e respiramos aliviadas que nosso carrinho ainda estava a nossa espera, sem maiores preocupações.
Pegamos as malas e passamos pelas cabines, onde os agentes estavam verificando algumas malas, mas nós passamos sem precisar parar (já deu a cota do dia né galera?!).
Seguimos até a saída do aeroporto e verificamos o local onde os Shuttles das empresas que locam carros pegavam os clientes. Passam vários, todos identificados com os nomes das empresa de Rent a Car. Sempre verifique no folheto de reserva, qual exatamente o nome da empresa e siga o fluxo! Moleza!
Aguardamos o da Alamo que dentro possuía um espaço para guardar as malas na lateral esquerda do veículo e do lado direito bancos para as pessoas.
Fomos em direção a locadora Alamo, e temos mais detalhes no próximo post!

domingo, 22 de janeiro de 2017

Templo Zulai - um lugar cheio de paz!

Um lugar que vale a pena conhecer é o Templo Zulai, localizado em Cotia, não tão distante da capital paulista.
Além do visual bonito, há a arquitetura oriental que facilmente te faz sentir em um país oriental.




















Para quem está procurando um lugar para recarregar as baterias, respirar um ar puro e ficar relax por algumas horas, esse é o lugar perfeito!



As comemorações do ano novo chinês estavam próximas, por isso diversos balões vermelhos espalhados pelo Templo!
E lá tem um restaurante de comida vegetariana, tipo um refeitório coletivo. A comida é uma delícia! 
O preço poderá ser obtido no site do Templo Zulai.

Logo na entrada você paga a taxa e pega o seu prato.

A cozinha fica logo ao lado, a todo minuto sai a reposição dos alimentos 



Dentro do refeitório há um balcão onde é vendido suco, doces e pães, a parte. 


Esses preços são de Janeiro de 2017, para maiores informações de preços entrar em contato com o Templo 
Há uma lanchonete e uma lojinha com artesanato oriental.





Pelo templo existem várias salas para os cursos sobre a prática de meditação.


Bem próximo ao restaurante há uma área para as crianças se divertirem.



Descendo há um lago com carpas e jabutis, outro lugar onde você poderá meditar ou estender um pano e contemplar o sossego do lugar.






Um lugar que vale passar um domingo.


Vista da entrada principal, pela Estrada Municipal Fernando Nobre


Templo Zu Lai 
Estrada Fernando Nobre, 1461 - Cotia - SP
acesso pelo KM 28,5 da Rodovia Raposo Tavares
telefone: (11) 3500-3600

E o post não acaba aqui
Na volta não tem como não parar no Rancho da Pamonha da Rodovia Raposo Tavares para um sorvetinho e suco de milho deliciosos!
Dica: Quando pegar o retorno em sentido São Paulo fique na faixa do meio ou direita.


O milho lhe dá as boas vindas


Tudo é uma delícia, tanto os doces quanto os salgados. 

Pamonha, cuzcuz, bolo e curau. Para todos os gostos.



O maravilhoso suco de milho
e o fantástico sorvete do puro milho
Há estacionamento

Rancho da Pamonha
Rodovia Raposo Tavares, 7032 - Cotia - SP
Telefone: (11) 4702-3443
Horário de atendimento: Segunda a sexta: das 08:00 às 20:00, sábado: das 08:00 às 21:00 e domingo: das 08:00 às 22:00