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terça-feira, 15 de novembro de 2016

Paraty - Alambiques

Em Paraty há vários alambiques e visitamos alguns deles.
Saímos de Paraty e pegamos a Rodovia Paraty-Cunha. Depois de uma pequena e estreita ponte havia uma estrada sinalizada por placas que indicavam duas cachaçarias: Pedra Branca e Paratiana. Seguimos as placas e passamos pela Pedra Branca, que conheceríamos na volta, porque iríamos primeiro a mais distante (nem tanto assim) que era a Paratiana.


Paratiana - vale muito a pena conhecer, é imperdível! 
Chegamos e logo teve visita guiada com uma apresentação dos processos de produção das cachaças e licores do alambique. 

Tonéis de madeira, nos quais a cachaça fica armazenada.


Fase da destilação da cachaça.


Eles também possuem um museu das cachaças do Brasil. 




















Após o tour, é a hora da degustação de cachaças e licores. E o pessoal que serve não tem miséria! Colocam uma boa quantidade no copinho! Os funcionários da Paratiana são simpáticos e atenciosos. 
Eles também oferecem degustação de doces. O doce de leite e a cocada cremosa são uma delícia, porém o preço é salgado.

Somente aqui há a aguardente Gabriela (cachaça com cravo e canela) mais saborosa que provamos, porque leva mais gengibre em sua composição do que as oferecidas nas outras cachaçarias.

Gabriela (cachaça com cravo, canela e gengibre) e licor de milho verde, uma delícia!

Os licores também são ótimos, principalmente o de milho verde que tem a cachaça com base extraída do próprio milho. Mas provamos também o de chocolate com pimenta, jabuticaba, abacaxi e coco, cacau, banana, entre outros.  

Saímos de lá e pegamos o sentido de volta onde passaríamos pelo Alambique Pedra Branca.

- Pedra Branca - apesar de toda a propaganda local, o atendimento deixou a desejar.



Bem diferente do Paratiana, teve um atendimento mediano para a prova de licores (a pessoa que servia fazia questão de colocar um mínimo de líquido no copinho chegando até mesmo a despejar de volta na garrafa o excesso de licor do copo).
Compramos apenas o licor de cipó do mato ou cipó cravo (árvore típica da região), porque era bem diferente de todos que havíamos provado e porque só vendia lá, e a bala de cachaça que consideramos ser a melhor em comparação com as que eram vendidas nas lojas do centro histórico de Paraty. A bala é muito saborosa com um leve toque de cachaça em sua composição. Ela é encontrada em pote cortada em pequenos quadradinhos e lembra muito a aparência e consistência da bala de goma/jujuba. 




Balas de Cachaça
As de cor verde e amarela, são as vendidas na Cachaçaria Pedra Branca, muito boas!
Já as de cores branca e rosa, são as vendidas no centro histórico de Paraty, que não gostamos.


Saímos de lá e seguimos a estrada em sentido Cunha, oposta a Paraty. 

Engenho D'Ouro - um achado super agradável na estrada do caminho do ouro! 

o verdadeiro pé de cana. :)



Nas prateleiras doces e mel (do lado esquerdo)
e as cachaças e licores (lado direito)


Perto do símbolo da Estrada Real e perto da entrada para a cachoeira do Tobogã, no outro lado da estrada há uma placa bem discreta indicando que chegamos ao alambique.
Aqui você deixa o carro na estrada, pois não há estacionamento igual as outras duas que visitamos. Passando pelo portão, vá descendo e logo abaixo depois de algumas casas você encontrará o alambique.
Com um atendimento muito bom, o Engenho D'Ouro foi uma surpresa agradável, já que a pessoa que servia as provas de licores e cachaças era bem simpática, enchia o copinho e ainda explicava a forma como eram feitas.
Compramos mais licores: o de abacaxi e o de jabuticaba, bem mais saborosos do que os que nós já tínhamos provado.


- Coqueiro - vale a pena conhecer - melhor preço!
Pegando a Rodovia Governador Mário Covas em sentido São Paulo antes de Trindade, há uma sinalização na beira da estrada que leva a esse alambique. A estradinha não é pavimentada, como as demais, é de terra e pedrinhas. Não se assuste, a cachaçaria fica mesmo um pouco distante da estrada e pelo fato de ser de terra, demora um pouco mais na percepção rsrs Mas vale a pena! 
As atendentes simpáticas nos deram as provas de licores e infelizmente não havia prova para os doces!  :(


Compramos um doce de leite com amendoim, muito saboroso, e também uma cocada cremosa (que não era melhor que a cocada da Paratiana, mas era mais barata).



No centro histórico de Paraty há lojas que vendem as cachaças e licores de todos os alambiques da região, até com um preço razoável, porém sai mais caro do que comprar diretamente do próprio alambique, como fizemos.
Em algumas dessas lojas eles também vendem a bala de cachaça.
Para quem não tem como se deslocar a única alternativa é comprar no centro histórico mesmo pagando mais caro, mas se tiver a oportunidade, prefira ir buscar em cada um dos alambiques. Além de compensar no preço, compensa o passeio! É muito bacana!


Ainda ficou faltando visitar a Cachaça Maria Izabel! Não sobrou tempo para ir até lá, mas dizem que é a maior e a mais famosa de Paraty.

Paratiana e Pedra BrancaEstrada da Pedra Branca, km 1, Paraty, RJ
Engenho D'Ouro: Rod. Parati-Cunha, S/N - Penha, Paraty - RJ
Coqueiro: Fazenda Cabral - 2º Distrito - Paraty - RJ

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Paraty, estamos chegando!

Próxima trip: Paraty - RJ!



Pé na estrada que a viagem é longa, mais de 4 horas de estrada, indo de SP.


Chuva no trecho de serra da Rodovia dos Tamoios
Paraty, cidade localizada ao sul do estado do Rio de Janeiro, divisa com o estado de São Paulo, bem próxima da cidade de Ubatuba-SP. 
Histórica e encantadora, a cidade possui o centro histórico com arquitetura colonial e seu calçamento é em pé-de-moleque.



Aquela abertura no muro é onde a água entra e "alaga" as ruas de Paraty

As ruas se "alagam" com a alta da maré, ficando as ruas do centro histórico preenchidas por água do mar.


Igreja Santa Rita de Cássia
Cidade tão bela de dia quanto de noite!




Há trecho de algumas ruas que os carro são impedidos de trafegar

Igreja Matriz

O centro histórico é repleto de restaurantes e bares. Para todos os tipos de bolso. Dos requintados aos populares.





Existem outros restaurantes na rua principal de Paraty, a Avenida Roberto Silveira, e foi onde escolhemos almoçar. 
Adoramos o preço e a comida do restaurante Fronteiras, que de dia serve comida estilo self service, e a noite pizza, que não provamos.





A noite, para o jantar, escolhemos fazer apenas lanches caseiros mesmo com coisinhas compradas no supermercado local, e também recorremos ao Subway de Paraty.

Paraty agora possui uma rodoviária bem maior do que de outros anos e bem perto dela há uma supermercado.

A nova rodoviária de Paraty, que atende as linhas intermunicipais e urbanas.
Ficou bem maior!

Nos postes de Paraty haviam frases coladas, conhecidas por lambe-lambe, as frases eram assinadas por #lambeparaty.

Aqui uma das frases!


Vá a Paraty! Apenas vá!

domingo, 6 de novembro de 2016

Bye Búzios, Bye Rio!

Saímos bem cedinho da pousada, porque o ônibus para o Rio de Janeiro sairia as 06:00 da manhã e seguimos até a rodoviária.
Entrando no ônibus, verificamos que a reclinação da poltrona não funcionava e não havia apoio dos pés e nem saída USB (o que existia no de ida), mas pelo menos havia ar-condicionado! E olha que essa passagem era mais cara que a outra, hein?!
Enfim, a viagem foi tranquila, as estradas que ligam Búzios ao Rio de Janeiro são bem conservadas.
Chegamos uns minutos depois do previsto na rodoviária Rio-Centro, pois o trânsito nas proximidades da rodoviária às 09:00 estava complicado e é normal em qualquer centro de cidade.
E como o nosso voo era somente as 11:45, havia tempo. Então desembarcamos e seguimos em sentido a estação do VLT, bem próxima à rodoviária e dali ele nos levaria até o aeroporto Santos Dumont.
Mas o trajeto até o aeroporto, foi mais demorado do que imaginamos. Parece mais um tour rsrs, saindo da região da rodoviária, ele segue pela cidade do samba com os galpões das escolas de samba do Rio, passa também pelo pier Mauá, revitalizado, com diversos grafites...


Depois o VLT passa em frente ao Museu do Amanhã...


E segue pela Avenida Rio Branco, no centro do Rio de Janeiro, em sentido ao aeroporto.


VLT chega ao seu ponto final/início - Aeroporto Santos Dumont.

Enfim chegamos ao aeroporto, fizemos o check-in e aguardamos uns 40 minutos para embarcar.
Do saguão do aeroporto Santos Dumont se tem uma bela vista da pista.

Ao fundo a ponte Rio-Niterói.


Ao final da pista, o Pão de Açúcar.

E uma visão linda da cidade do Rio de Janeiro se pode ver pela janela do lado direito do avião.

A vista do Pão-de-Açúcar.
A pista do aeroporto Santos Dumont, uma pequena faixa, a esquerda.

A orla de Copacabana

A cima, uma parte da Rio-Niterói e o estádio do Maracanã, parecendo a letra O.

Depois que não se via mais o RJ, verificamos que a aeronave da Gol, já estava na hora de se aposentar, porque o cinto já estava quase em farrapos, o vidro da janela totalmente riscado, poltronas já bem gastas, e olha que o preço pago não era de promoção, era o normal.

cinto já em farrapos

Com tantos riscos o foco ficava no primeiro plano, uma janela cheia de riscos

Viagem tranquila, com uma pequena turbulência chegando ao aeroporto de Guarulhos-SP, daí podemos ver que a asa balançava demais, parecendo de papel.

Selva de pedra, na janela dava pra ter ver a Zona Norte de Sampa,
o bairro de Santana, com o Campo de Marte, trazendo um pouco de verde na foto.



Enfim pousamos em Sampa!

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Búzios: Rua das Pedras - Restaurante O Barco - Pousada Ché Búzios

Búzios é uma pequena cidade, achamos tranquila e bem receptiva.




Vista da Orla Bardot

Ao lado esquerdo do pier de Búzios tem a praia do Canto.


Pôr-do-sol na Praia do Canto
Pela Rua das Pedras há muitos restaurantes e quando anoitece os garçons te abordam informando o menu do restaurante.




Pela orla Bardot há também restaurantes requintados e casas noturnas.
Mas já tínhamos o nosso preferido, O Barco, pois os restaurantes da Rua das Pedras tem uns preços muito caros.
E como aprovamos a comida e o atendimento do restaurante O Barco, pra quê arriscar em outro? 
O restaurante O Barco não impõe a taxa de serviço, se você quiser paga. E pagamos pois o serviço foi excelente.

A porção para uma pessoa que serviu muito bem a nós duas

O Barco tem um cardápio amplo, petiscos, pratos com peixes, carne e frango. Mas esse filé de frango nos ganhou, bem temperado, bem cozido, uma delícia.
Comida caseira com gostinho de comida da mamãe ou da vovô

Vista noturna do restaurante O Barco para a Orla de Búzios 
Dentro do restaurante O Barco

Vimos algumas pessoas passar no calçadão da orla, observar o restaurante e seguir em frente, a vontade era de dizer: 
-Pode chegar aí, a comida e o preço são ótimos!

Importante: Eles não abrem às terças-feiras.
O Barco fica na Avenida José Bento Ribeiro Dantas, s/n - Orla Bardot, telefone (22) 2629-8307.


Mudando as carinhas 
:) 
para
:(


Vamos falar da pousada Ché Búzios!

Recepção da pousada

Pousada Ché Búzios, como falamos anteriormente, super bem localizada, bem próxima da Rua da Pedras e bem próxima da rodoviária local.
Possui uma boa estrutura, tem um potencial para ser uma boa pousada, pois como a própria definição é uma pousada e quem se hospeda lá sabe que é um local simples, sem luxo.
Bom, vamos contar o que aconteceu. Compramos por um site de compra coletiva e sendo assim, nos colocaram num quarto no térreo nos fundos da pousada. Ok, sem problemas em relação a isso. Colocamos as nossas bagagens no quarto e o analisamos. Tudo ok, menos a janela do banheiro que era aberta e tinha somente uma tela, estranhamos.
Fomos conhecer Búzios e quando voltamos sentimos um cheiro desagradável no quarto. Abrimos a janela e o cheiro cessou. Mesmo assim fomos reclamar do cheiro e quem estava na recepção era uma pessoa com sotaque espanhol predominante na fala que nos conduziu a outro quarto, sendo que neste quarto não havia trinco na janela. Não concordamos e ela nos disse que só teria aquele para trocar, então resolvemos ficar no fedidinho mesmo.

Quarto arrumado, mas...

O banheiro problemático
Desconfiamos que o cheiro era do banheiro, fechamos a porta e fomos dormir. Dia seguinte quando abrimos a porta...Cruzes! Um cheiro de fossa e de gás muito forte. Fomos novamente a recepção e lá encontramos uma pessoa sensata que nos conduziu a outro quarto, que por sua vez era bem diferente, ficava no 1º andar e não havia cheiro de fossa.


O outro quarto - nossa 3ª e última tentativa

O banheiro sem cheiro
O café da manhã da pousada é simples com pão, bolo, frios, café, sucos e frutas e é servido num espaço ao ar livre.





A funcionária Maria sempre estava disposta a ajudar, assim como as meninas da cozinha.
Essa pousada tem potencial, mas infelizmente não é bem cuidada/administrada, pois ter uma acomodação totalmente inapropriada para o hóspede é inaceitável. Devido a falta de atenção e capricho a mínimos detalhes é que resolvemos compartilhar essa nossa experiência aqui.
Queríamos apenas um local simples com sua estrutura em estado adequado a nossa permanência dentro dele.