Búzios - Praia da Ferradura, Brava e Praia do Forno

A faixa de areia é bem extensa na Praia da Ferradura.

Do lado oposto fomos até a Praia da Ferradura. 

Ela tem águas calmas e é rodeada de montanhas. Apenas ao meio possui abertura para o mar, como se verifica na foto abaixo. Ela tem mesmo o formato de uma ferradura!

Praia Brava, 

quase selvagem possui uma grande quantidade de pedras. (Vai bater a vontade de sair recolhendo algumas bonitas para levar pra casa, super normal!)

Praia do Forno, 

com sua inexplicável areia avermelhada!

Essa paisagem foi cenário da novela Sol Nascente da TV Globo.

Areia avermelhada mesmo, não é ilusão de ótica, não!

Para chegar a essas praias fomos a pé e como elas são um tanto distantes umas das outras, o trajeto se fez um pouco mais cansativo do que o trajeto às praias do post anterior, que era só seguir em diante e chegava-se a cada uma delas em aproximadamente 10 minutos.
Aqui há mais locais com mato ao redor e sem muitas casas; quase sem calçada, porém com ruas pavimentadas e carros circulando de vez em quando. 
Caso escolha ir a pé como nós, aconselhamos ir em duas ou mais pessoas só por prevenção ;-)

Búzios - Praia dos Ossos, Praia Azeda, Azedinha e Praia João Fernandes

Praia dos Ossos. Olhando à esquerda da orla dá para ver os barcos ancorados em Búzios.

O dia amanheceu perfeito, céu azul!

E fomos a pé conhecer as praias próximas. No porto de Búzios há barcos-táxi que te levam até essas praias, mas o preço não é convidativo, compensa ir á pé mesmo e conhecer mais a cidade do que ir pelo mar.

A primeira é a Praia dos Ossos: mar sem onda e com muitos barcos em sua orla.
Como fomos em plena primavera, a água do mar não estava tão quentinha. Búzios, Cabo Frio e Arraial do Cabo possuem praias com águas mais frias em relação a outras regiões do país.

Praia dos Ossos e logo atrás daqueles arbustos está a Praia Azeda e Azedinha

 Ao fim da praia dos ossos tem uma rua que leva até a Praia Azeda e Azedinha. E lá fomos nós!

Praia Azeda e Azedinha.

Praia Azeda

A Praia Azeda e Azedinha possuem faixas de areia bem pequenas e mais pedras. O mar também é calmo, sem ondas.

Praia Azedinha

Voltamos em direção ao centro de Búzios, próximo à estátua dos três pescadores para almoçar no restaurante O Barco, que conforme indicações de outros blogueiros diziam que o restaurante tinha preço bom e comida boa. 
Fomos lá conferir! E realmente o restaurante O Barco é ótimo. Atendimento e comida excelentes.

Os atendentes são super simpáticos, educados e prestativos.

Ambiente muito agradável e com vista para a orla de Búzios.

Os preços cobrados pelo O Barco não são exorbitantes como acontece nos outros restaurantes da Rua das Pedras.

O restaurante O Barco

Comidinha excelente e um prato serviu muito bem nós duas!

Com visão para a orla de Búzios

O Barco, vale a pena conferir!

Depois de um almoço muito gostoso, era hora de seguir até a próxima praia, João Fernandes.

Para chegar até a Praia de João Fernandes precisamos seguir uma rua oposta a rua que levava a Praia dos Ossos e descer uma ladeira.

Pela rua que te leva até lá há restaurantes, hotéis e muitos resort's. 

Praia João Fernandes

A Praia de João Fernandes possui uma faixa de areia pequena e barracas que vendem bebidas e petiscos com suas cadeiras que lotam a areia.

Em João Fernandes, um castelo de areia ou uma réplica do Hotel lá no topo da montanha?

E depois de conhecer essas praias, nos animamos mais para conhecer a parte oposta da Armação dos Búzios. 

A caminho de Búzios

Saímos cedo do hotel em Copacabana e pegamos um Uber que nos deixou na rodoviária Rio-Centro.

Compramos as passagens pelo site da empresa 1001, precisávamos imprimir os tickets e lá mesmo na rodoviária havia totens da empresa que faziam a emissão dos tickets, bem prático e rápido! Aproveitamos e imprimimos a passagem de ida e volta (em Búzios tem uma loja da 1001, próximo do ponto final, do outro lado da rua, que faz a emissão da passagem, mas não há toten de auto-atendimento na mini rodoviária - falaremos mais sobre ela abaixo).

Embarcamos no ônibus, que quando compramos a passagem pelo site dizia ser do tipo "convencional" e saiu mais barato do que o ônibus de volta que dizia ser "convencional com ar-condicionado". Mas o ônibus de ida tinha ar-condicionado, entrada usb nas poltronas e reclinação das poltronas tudo perfeitamente funcionando.

Depois de quase quatro horas de estrada, chegamos em Búzios. A pousada que ficamos era no próximo quarteirão do "terminal" do ônibus, que na verdade é uma parada com um abrigo todo bonitinho. Lembra muito um ponto de táxi arrumadinho. rsrs

Chegando a pousada Ché Búzios, pudemos verificar que ela está muito bem localizada, tem potencial de ser uma pousada bacana, mas... (falaremos em breve sobre esse assunto)

Deixamos nossas malas no quarto e fomos até a tão falada Rua das pedras. Com diversas lojas de roupas e restaurantes.

Tem uma Loja Americanas grande, McDonalds, Bob's e Subway. Tem também mercadinho, padaria e doceria. 

Fomos também até a estátua da Brigitte Bardot e depois seguimos até a estátua dos três pescadores.

De primeiro momento achamos que 5 dias ali seria muito, pois a primeira impressão foi: "não tem praia, só isso aqui que mais parece um porto!" :o

Mas era só impressão, porque tinha tanta praia bonita pra conhecer ainda...

Rio - Parque Olímpico.

Depois do maravilhoso café da manhã, era hora de ir para o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, rumo as Paraolimpíadas!

Fizemos todo o trajeto de transporte público. 
Como tínhamos apenas o cartão Metrô Rio, utilizado apenas no metrô, tivemos que adquirir o Rio Card, aceito no metrô, VLT, BRT e ônibus.

Pegamos metrô (que não estava lotado) e BRT (que estava lotado rsrs) e ele nos deixou próximo a entrada do Parque Olímpico. 

Metrô que só embarcava quem possuía ingresso ou era voluntário.

A plataforma do BRT estava lotada! Imagina nas Olimpíadas!

E chegamos ao Parque Olímpico, gigantesco!

As arenas Carioca 1, 2 e 3

Ali onde eram realizadas as disputas da natação.

Fomos para a Arena Olímpica, assistir ao jogo de basquete sobre cadeiras de rodas. Seria um jogo da seleção brasileira contra a seleção francesa.

O Brasil venceu, mas não conseguiu o pódio. Vivi Almeida foi o grande destaque desta partida.

Olha...nada fácil movimentar a cadeira de rodas por toda a quadra, ainda ter força e equilíbrio para fazer o lançamento da bola e marcar ponto.

Logo após este jogo teria outro, mas decidimos andar pelo Parque, que depois de percorrido vimos a extensão dele.

Com várias atrações o Parque Olímpico contava com uma área com telão para acompanhar os jogos que aconteciam ao vivo, estandes dos patrocinadores com atrações e recreações para o público.

Saindo de um desses estandes, ouvimos uma música..."eu só quero um amoor, que acabe o meu sofrer, um xodó pra mim, do meu jeito assim, que alegre o meu viver"...era a música do Gonzagão, Eu só quero um xodó, e fez todo mundo dançar. Eram instrumentistas com perna de pau levando a música de Luiz Gonzaga por todo o parque olímpico! Muito legal, o rei do baião lembrado no Parque Olímpico, amamos!

No estandarte, o rosto do rei do baião, Luiz Gonzaga

Muito bacana ter vivenciado tudo isso. Foi mágico, fantástico, incrível!

Ah... Não podemos esquecer de falar aqui, foi o lanche adquirido no Parque Olímpico. Lá dentro foi montado diversos quiosques nos quais tinha bebida, cachorro quente, hambúrguer.
Mas os preços cobrados por tais lanches não faziam sentido, pois pagar quase R$10,00 em um pão com salsicha apenas, era um absurdo! Sim! Era isso mesmo! Não tinha nada a mais. Por esse preço o cachorro quente teria que ter os ingredientes principais: maionese, catchup, batata palha, e purê pelo menos!
Escolhemos pegar um hambúrguer, quem sabe ele não seria mais incrementado! Não...não era...Apenas um pão, a carne e um queijo, só! ele lembrava mais um daqueles hambúrguer congelados que se leva ao microondas, que vende no supermercado.

Saímos do Parque e fomos em direção a um shopping no bairro da Barra da Tijuca mesmo, que parecia ser maior visto pelo Google Maps View. Uma pausa para uma comidinha e voltamos ao hotel.
Para embarcar no BRT, novamente havia muita gente, mas dessa vez o ônibus de volta estava mais tranquilo.
Um pequeno tumulto na plataforma que dava acesso ao metrô, pois não havia cabines para recarga antes das catracas, somente depois delas.

Até o próximo post!

Rio - Confeitaria Colombo e Pira Olímpica

Após visitar os Arcos da Lapa e a escadaria Selaron, caminhamos até a estação do VLT - Cinelândia para  seguir em direção a tradicionalíssima Confeitaria Colombo.
Já era horário do almoço, então resolvemos comer no Spoleto, que no Google Maps indicava uma localização, e quando chegamos lá eles tinham mudado. Então seguimos até o novo endereço que ficava próximo, a uns dois quarteirões e mais próximo ainda da Confeitaria Colombo.
Ótimo! Almoçamos no Spoleto, escolhemos risoni, muito bom.
Descansamos um pouco e vimos no mapa que na próxima esquina já era a rua da Confeitaria Colombo. Então bora andar!
Chegando lá...uau! Um prédio antigo conservando sua arquitetura de época e no seu interior quanto luxo!

Entramos e logo perto da entrada tem um balcão a esquerda cheio de doces e do outro lado um balcão com diversos salgados. Nesses balcões são atendidos os clientes que não vão aguardar por mesas, ou você come lá no balcão mesmo ou leva pra viagem.
Pedimos doce: um mil folhas de creme e um viradinho de morango - média de preço R$ 8,00.
Todos ótimos e o melhor! A doçura deles é suave, nada muito doce, açucarado ao extremo. Açúcar na medida certa! Aprovado!

Próxima parada: Boulervard Olímpico.

Seguindo as instruções do Google Maps, fomos em direção ao Boulevard.
Como era uma sexta-feira, o Boulervard Olímpico não estava tão movimentado.
E lá estava ela...a Pira com sua chama olímpica.

Parada para tirar uma foto com o mascote Tom

Com o tempo contado, pois tínhamos que fazer o check in em outro hotel, em Copacabana, somente depois nos demos conta que faltava outro lugar a ser visitado...o Museu do Amanhã! Meu Deus, esquecemos dele! :o
Voltamos para a Glória para pegar nossas mochilas e ir para Copacabana.
Como o hotel Monte Castelo fica próximo da estação de metrô Glória, resolvemos ir de metrô até Copacabana, pois o outro hotel também ficava próximo de outra estação do metrô, a Siqueira Campos.
Pelo horário, o metrô estava bem tranquilo.
Chegamos no Royalty Rio Hotel, um senhor hotel, muito bem decorado, com funcionários também prestativos e atenciosos.

Um funcionário do hotel gentilmente nós encaminhou até o quarto que ficaríamos e nos instruiu sobre como andar nas proximidades, assim disse ele:
"- Vou contar pra vocês o guia de sobrevivência no Rio!
- Vocês não devem andar com jóias, celulares a mostra e bolsas grandes.
- Se uma pessoa se aproximar muito de vocês, pensem como se o objetivo não fosse apenas uma amizade. Esbarrões e aproximação demais pode indicar um possível roubo.
- Ontem aqui próximo, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, alguns menores fizeram um arrastão. Então tomem mais cuidado ainda!
E finalizou:
- Não quero assustá-las, mas infelizmente preciso alertá-las! Nós do hotel também tomamos esse cuidado com os nossos hóspedes. Não queremos que a viagem de vocês seja uma grande decepção."

E para nós duas, de cidade grande, como já sabíamos como deveríamos nos comportar em relação a nossa segurança, o que ele disse não nos espantou tanto. Mas achamos muito gentil o que ele fez.

Colocamos nossas coisas no guarda roupa e quando ligamos a TV, uma notícia nada legal: o ator brasileiro Domingos Montagner havia desaparecido no Rio São Francisco. Ator que interpretava seus papéis com uma competência de poucos. E que logo mais a noite saberíamos de sua morte por afogamento. Uma pena!

Já era final de tarde e fomos até movimentada praia de Copacabana. Infelizmente o tempo estava um pouco nublado e não dava pra ver o pôr do sol.

No dia seguinte provamos o café da manhã do Royalty Rio Hotel, inesquecível! Tudo muito gostoso.

Entre todas essas maravilhas deliciosas.... esse pudim e este rocambole, dos deuses!

 As duas máquinas fazem café e chocolate quente.
As copeiras estão sempre de prontidão.

O salão é bem amplo com muitas mesas.

Após comer essas delícias tínhamos que nos aprontar para irmos até o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, onde iriamos assistir uma partida de basquete de cadeiras de rodas.
Continua no próximo post. Até lá! ;)

Próxima trip! Rio de Janeiro

Quem diria...a Lu conhecendo o Rio! :o

Pois uma dessas que vos fala dizia que nunca iria conhecer o Rio, -"mas com os jogos olímpicos (que não deu pra ir) e paralímpicos acontecendo por lá...sim, eu Lu, teria que ir".

Embarcamos no Aeroporto de Guarulhos - SP com destino ao Santos Dumont - RJ. Era uma noite de quarta-feira nublada e lá fomos nós!

Passando por cima da ponte Rio-Niterói.

Nesse voo a aeronave era novinha!

O voo foi tranquilo, apenas 01:05 de duração. Tivemos apenas uma pequena turbulência que fez com que os passageiros da fileira do meio no avião não recebessem seus lanchinhos.

Aí sim Gol! Até que enfim um aperitivo bacana! Cookies da Mãe Terra nas versões salgada e doce.

Delícia esses cookies da mãe terra!

A ponte aérea SP-RJ é rápida. Logo o comandante avisava que na capital carioca fazia 23ºC e já pensamos num frio danado. Mas que nada! Ao chegar no saguão do aeroporto fomos recebidas por um "bafo" quente que parecia que era uns 28ºC e a blusa que vestíamos já se fazia desnecessária.

Caminhamos até o Uber Lounge, localizado no Shopping - Bossa Nova Mall, anexo ao aeroporto e aguardamos alguns minutinhos até o nosso carro chegar.

Fomos diretamente ao Hotel Monte Castelo, que fica localizado na Glória, próximo à Lapa.

Nesse hotel ficamos apenas uma noite, mas poderíamos tranquilamente ter ficado por mais dias. Super aconchegante, organizado e com atendentes prestativos e atenciosos, além da boa localização - a rua na qual ele está inserido é muito residencial.

Aqui estão algumas fotos do hotel.

Hotel localizado numa rua residencial tranquila na Glória

O café da manhã é simples, mas muito saboroso e teve um bolo de chocolate que adoramos!

Eles possuem computadores para os hóspedes com internet, além de oferecer Wi-fi grátis nos quartos a todos os hóspedes sem nenhum custo adicional e a velocidade da internet não deixou a desejar, era muito boa.

Ah...e não se espante com um gato miando no corredor, é o mascote do hotel! xD

O hotel tem dois patamares abaixo do nível da rua, onde são os 1º e 2º andares, pois quando acessamos a recepção já estamos no 3º andar.
Mas, por mais que os quartos estejam no "subterrâneo" ou melhor, abaixo do nível da rua, e achávamos que isso seria complicado, pois os quartos não teriam ventilação, não é o que ocorre. O quarto no qual ficamos tinha janela, havia a janela do banheiro também e por sinal todos os quartos são assim. Achamos o nosso, que ficava no 2º andar, isto é, um patamar abaixo do andar da recepção, muito bem arejado, sem nenhum odor de mofo ou coisa parecida.

Da janela se vê o vão para ventilação

Acordamos no dia seguinte a nossa chegada e fomos bater perna.

Fomos até a estação Glória, do metrô, localizada bem próxima do hotel porque era necessário recarregar nosso cartão de metrô do rio, de uso exclusivo no metrô (que não é aceito em ônibus, VLT ou BRT) para os próximos dias.

Na estação havia duas cabines de auto-atendimento para a recarga. Aceita nota, moeda e cartão de débito.

este cartão é aceito somente no metrô 

E dali seguimos a pé mesmo para os Arcos da Lapa, porque é muito perto, aproximadamente uns 15 minutos de caminhada.

Pelo caminho encontramos esse grafite do Kobra! Homenagem ao ídolo Ayrton Senna.

Visitamos a Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro, com sua forma diferente.

Dentro da Catedral

Escadaria Selaron, tão famosa, com seus diversos azulejos! :o

Até azulejo da princesa Diana!

Pra chegar aqui você passa por um rua estreita que a primeira vista parece ser perigosa, mas não é, foi super tranquilo. 
Conforme recomendação de diversos amigos, e vale aqui também dizer, não ande com nada chamativo: jóias, pertences de valor ou bolsas muito grandes e atenção! Esteja sempre atento ás pessoas próximas a você, a seus objetos, nada de mochila nas costas ou bolsas para trás, traga elas sempre a frente do corpo. Falamos isso porque se trata de centro gente! E centro de cidade grande é complicado e exige mais cuidado. Não é somente no RJ. Deve-se tomar precauções em todo lugar, uns mais, outros menos, mas mantenha-se sempre vigilante. ;-)
Essa escadaria não fica sem ninguém por um minutinho sequer. É gente chegando a pé, de táxi, de vans das agências de turismo, etc. E os arredores do lugar é bem bohemio e retrô, tem lá o seu charme e a noite deve bombar.

O interessante dessa escadaria são os azulejos, não só de cores, mas de personalidades, de brasões de países, com frases. É uma mistura que ficou alegre e colorida.

Continuação deste dia no próximo post! ;)