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segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Explorando o sul de Minas Gerais - Parte 1

Neste post falaremos mais sobre a nossa viagem para o sul de Minas Gerais.

Rodovia Fernão Dias



Há lugares próximos de São Paulo que valem a pena conhecer! Muito verde, sossego e comidas típicas!

Caxambu, Baependi e São Lourenço, são algumas das cidades que fazem parte do Circuito de Águas de Minas Gerais, localizadas a aproximadamente 4 horas de distância de São Paulo (de carro), pela Rodovia Fernão Dias – nossa escolha, já que os pedágios são mais baratos do que na Rodovia Presidente Dutra. 

Ah... e não podemos esquecer da mística São Thomé das Letras, que também fica próxima dessas cidades.

Além dela, há ainda Tiradentes e São João Del-Rei, que fazem parte do circuito das cidades históricas de Minas Gerais. Elas estão um pouco mais distantes de São Paulo — cerca de 6 horas e 30 minutos de carro — e vamos falar sobre elas no próximo post!

Mas agora, vamos começar pelo nosso passeio pela mística São Thomé das Letras.

- São Thomé das Letras 

A cidade fica cravada acima das rochas 

Saímos de São Paulo pela Rodovia Fernão Dias, em direção a Três Corações. Passamos por dentro da cidade e, em seguida, pegamos a LMG-862 — uma estrada asfaltada e de mão dupla — até chegarmos a São Thomé das Letras.

A cidade de São Thomé das Letras está no topo de uma montanha rochosa, composta por quartzito — uma geografia única que já se destaca na paisagem vista da estrada.

São Thomé está entre as cidades mais alta do Brasil! 

É isso mesmo: aquela vila lá em cima, no topo da montanha, é São Thomé das Letras!

Seguindo pela estrada, engatamos a segunda marcha e subimos a ladeira que leva até a cidade. Logo na chegada, há um portal com um letreiro escrito 'São Thomé das Letras' e a imagem do santo que dá nome à cidade.

Portal da cidade

Letreiro da cidade, visão bem bonita do horizonte.

Em São Thomé das Letras, as ruas são calçadas com paralelepípedos ou com grandes pedras irregulares.

Dentro da cidade, há uma pedreira em plena atividade, responsável pela extração do quartzito — matéria-prima da famosa pedra São Tomé. Ela é muitas vezes confundida com a pedra mineira, mas são materiais diferentes


As ruas de pedra de São Thomé criam um cenário tão bonito que, em alguns momentos, parece até que não estamos no Brasil!

Andar pelas ruas de pedra de São Thomé das Letras faz você imaginar que está em outro lugar, fora do Brasil. Às vezes, lembra o México, outras vezes uma cidade árida no deserto argentino ou até mesmo algum canto do Atacama.


A cidade também conta com várias lojinhas de artesanato e muitos restaurantes charmosos, perfeitos para quem quer aproveitar a cultura local e saborear pratos típicos.


Fomos ao Jardim Secreto Restaurante & Lounge e provamos dois drinks especiais: um feito com Gin Cogumelo Azul e frutas vermelhas (chamado Jardim Secreto) e outro com anis (Mago Odalf). Para acompanhar, pedimos uma porção de pão de queijo frito.




Depois desse tira-gosto, seguimos caminhando um pouco até encontrar o restaurante O Alquimista.

Gostamos bastante do lugar! Como a noite de abril estava fria, escolhemos caldos quentinhos para nos aquecer.

Pedimos um caldo de feijão, bem temperadinho e saboroso, e um caldo verde, ambos deliciosos. Para a sobremesa, pedimos o estrogonofe de chocolate.

Fachada do restaurante.

Interior do restaurante, em um charmoso casarão histórico

Caldo verde. 

Delícia de torradas com caldo de feijão... vale cada centavo!
(R$ 37,00 - abril/2025)

Estrogonofe de chocolate

No dia seguinte, fomos explorar melhor as impressionantes formações rochosas de São Thomé das Letras.

Seguimos pela Avenida Tomé M. Peixoto até a trilha que leva à Gruta Toca do Leão. Depois, continuamos pelo caminho até o Portal dos Ventos, de onde seguimos entre pedras e trilhas, parando por alguns instantes para apreciar a bela vista em um dia de céu azul e sol quente

Cactos brotam das fendas nas rochas.

Estátua de Chico Taquara, curandeiro místico que viveu na região. 

Depois, descemos em direção à Igreja Matriz e à Gruta de São Thomé, onde, segundo a tradição, teve início a história da cidade.

 Paróquia São Tomé fica ao lado da Gruta de São Thomé.


Gruta de São Thomé.


Foi nesse local que o escravo João Antão se escondeu de seu amo, João Francisco Junqueira, proprietário da Fazenda Campo Alegre, em Minas. Lá, foram encontradas a imagem de São Thomé e as misteriosas inscrições rupestres.

Essas marcas, até hoje cercadas por mistérios e lendas, têm três hipóteses principais sobre sua origem:

A primeira é a de que o próprio São Thomé teria aparecido ao escravo e deixado as inscrições como sinal de sua visita.

A segunda sugere uma origem extraterrestre, com as inscrições sendo deixadas por seres de outro mundo.

E a terceira hipótese aponta para pinturas rupestres feitas pelos índios Cataguases, os primeiros habitantes da serra.

Ainda assim, há quem acredite que tudo seja apenas obra da própria natureza — resultado de infiltrações, minerais e da ação do sol sobre as rochas.

Antigamente, fazendeiros e moradores da região encontravam pinturas rupestres em cavernas e grutas, com símbolos parecidos com estranhas 'letras', possivelmente feitas pelos índios que habitavam a região.
Por isso, acredita-se que o nome São Thomé das Letras tenha surgido como referência a essas misteriosas inscrições.

Paróquia São Tomé


Igreja de Pedra (Nossa Senhora do Rosário)

Aqui podemos ver como a cidade fica literalmente em cima das pedras!

Depois de explorar o centrinho histórico, fomos almoçar no restaurante Caverna. A comida estava razoável, mas infelizmente chegou bem fria.

Contra filé ao molho madeira, R$ 39,99 (Abril/2025)

Depois de caminhar um pouco, encontramos a Sorveteria Artesanal, onde provamos sorvetes de massa com sabores bem exóticos, como melancia com canela e amora com capim-santo.

Sorvete de melancia e canela e amora e capim santo


Quando a tarde começava a cair, fomos até as pedras para assistir ao pôr do sol.

Ver o pôr do sol é obrigatório, seja das pedras ou da pirâmide — uma experiência simplesmente inesquecível!

Lindeza de pôr do sol


Vista do pôr do sol das pedras

Vista do pôr do sol da Pirâmide

Há também muitas cachoeiras na região, mas muitas delas exigem o pagamento de uma taxa para acesso e o percurso geralmente inclui trilhas com muitas pedras. Infelizmente, como nossa estadia foi curta e o tempo estava frio, não conseguimos visitar nenhuma delas.


Na cidade, as casas convivem lado a lado com as imponentes formações rochosas.

Não podemos esquecer da Ladeira do Amendoim, localizada a cerca de 15 minutos de carro de São Thomé.

A lenda conta que carros e pessoas são “puxados” devido ao alto eletromagnetismo da região. No entanto, há quem diga que tudo não passa de uma ilusão de ótica.

Ficamos praticamente um dia e meio na cidade: chegamos numa tarde, aproveitamos o dia seguinte inteiro e, na manhã do outro dia, já pegamos a estrada!

⚠ ⚠ ⚠ ⚠  A T E N Ç Ã O ⚠ ⚠ ⚠ ⚠ ⚠ 

Dica de milhões para sua viagem!

Uma dica importantíssima: nunca acesse outras cidades próximas pela saída alternativa de São Thomé (próxima ao Estádio Municipal Arizão), que leva até Cruzília*. Não se deixe enganar pelo começo da estrada, que é pavimentada com paralelepípedo — isso é pura ilusão.

A estrada logo se transforma em terra e pedra, com trechos bastante erosões, a menos que você goste de aventura e tenha um carro 4x4. Caso contrário, volte em direção a Três Corações e siga por uma estrada boa, asfaltada, que garantimos ser bem mais rápida, confortável e sem o risco de ficar parado no meio do nada com problemas no carro ou um pneu furado.

Acabamos entrando nessa roubada, acreditando cegamente no Google Maps. Infelizmente, não verificamos as imagens do trajeto, que poderiam ter nos alertado sobre a estrada ruim, a erosão e as muitas pedras de todos os tamanhos pelo caminho.

Essa é a estrada que liga São Thomé a Cruzília. Apesar de nesta foto parecer em bom estado, não se engane — a estrada costuma ser bem ruim!


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*Cruzília é o berço dos queijos da marca Cruzília, famosa pelos rótulos premiados e cheios de sabor. Um dos destaques é A Lenda, um queijo de casca negra, com sabor marcante, levemente adocicado e super instigante. Já o Santo Casamenteiro é uma combinação diferente e surpreendente: queijo de mofo azul com nozes, damasco e cream cheese. 

A loja de fábrica fica na Rua Samuel Lemos Gonçalves, 501 – Vila Magalhães, Cruzília – MG, e é parada obrigatória pra quem ama queijo.

Passamos por lá em abril de 2025, ano em que os preços estavam bem salgados... mas demos sorte: tinha promoção rolando! Achamos fondue por apenas R$ 19,90 e até o próprio A Lenda com um precinho camarada. Deu pra sair com a sacola cheia sem esvaziar a carteira. 😄🧀

E a hospedagem? A gente te conta como foi!

Hotel Chão Mineiro:

Localização: No centro de São Thomé, bem próximo da praça central (Praça Barão de Alfenas), a menos de 5  minutos a pé.

Café da manhã: bom, há variedades de frutas. À noite, eles deixam uma garrafa térmica com café e algumas bananas disponíveis para os hóspedes.

Recepção do Hotel Chão Mineiro

O café da manhã é montado no térreo, que também serve como cantinho com café e bananas à noite


O hotel tem estacionamento próprio (com poucas vagas) e quartos bem confortáveis. Ficamos em um com sacada de frente para a rua.

Os quartos são equipados com o básico necessário pra uma estadia: mesinha, cadeira, TV e frigobar. Só sentimos falta de um chuveiro mais eficiente, já que o do nosso quarto não esquentava muito bem.

Pagamos R$ 200,00 a diária em abril de 2025, o que achamos um pouco salgado, considerando que era baixa temporada.

Agora vamos falar da querida...

- Caxambu 

Pórtico ou portal de entrada da cidade de Caxambu.

Como diz o hino da cidade:

" És um vale florido de amor!
Caxambu!...Caxambu!
Lembrarei com saudades onde for!..."

E é verdade: quem prova das águas minerais de Caxambu sempre acaba voltando!

Parque das Águas de Caxambu

Foi exatamente o que aconteceu com a gente: já fomos três vezes para Caxambu e sempre queremos voltar. A cidade é tranquila, pequena e tem o incrível Parque das Águas, que reúne 12 fontes com diferentes tipos de água mineral para você experimentar. 

O nome da cidade tem origem curiosa e cheia de história. Segundo o historiador Antônio Maurício Ferreira, Caxambu vem do tupi e significa “bolhas a ferver” ou “água que borbulha” (Catã-mbu) — uma referência às famosas águas minerais da região.

Mas também existe outra explicação: alguns dizem que o nome vem de duas palavras africanas, Cacha (tambor) e Mumbu (música), usadas no século XIX para designar tanto os instrumentos quanto a dança ou batuque dos escravos. Além disso, o morro em formato cônico que existe na cidade lembra o instrumento africano, o que dá ainda mais sentido a essa teoria.

Curioso, né? Essa explicação parece fazer sentido, já que em Minas Gerais existem outros lugares chamados Caxambu, e todos ficam próximos a morros com formato cônico ou de cone truncado.

Quer saber mais? Veja aqui, um pouco da história da cidade! 

Entrada do Parque das Águas de Caxambu — é aqui que ficam as charretes que fazem passeios pelas ruas próximas.

Dentro do Parque das Águas de Caxambu


Para visitar o Parque das Águas de Caxambu, é cobrada uma taxa na entrada de R$ 5,00 (abril/2025), um valor simbólico diante da beleza e da experiência que o lugar oferece!


Placa com as impressões de Ruy Barbosa


Essa é a fonte mais antiga do Parque das Água.


A Fonte Dom Pedro possui uma água mineral com propriedades fluoretadas, litiadas, seleniadas, carbogasosas e radioativas. Essa combinação ajuda a estimular a digestão, sendo indicada para quem sofre de dispepsias e digestões lentas ou insuficientes. Além disso, sua forte radioatividade é conhecida por ajudar na purificação do sistema hepatorrenal.

A Fonte Venâncio é uma homenagem ao caxambuense Sr. Venâncio da Rocha de Figueiredo, que dedicou grande parte da vida ao Parque das Águas.

A Fonte Venâncio apresenta uma água mineral com características químicas específicas: é alcalino-bicarbonatada, alcalino-terrosa cálcica, alcalino-terrosa magnesiana, fluoretada, litiada, carbogasosa e hipotermal na fonte.

Devido à sua ação radioativa, aliada à riqueza em magnésio, essa água é considerada um bom remédio natural para o sistema cardiovascular e nervoso.

Porém, não é indicada para mulheres que amamentam nem para crianças de até 7 anos. Apesar de ser benéfica para a saúde, o consumo diário não é recomendado, pois contém fluoreto em concentração acima de 2 mg/l.

Uma dica legal: você pode levar garrafas vazias para encher com as águas minerais do parque ou comprar garrafinhas nas lojinhas de souvenirs.

Além disso, fora do parque, na lateral, há a Fonte Viotti, onde todos podem encher suas garrafas gratuitamente — só fique atento aos horários de funcionamento do portão de acesso. 

Você pode acessar o parque com garrafas vazias ou comprar nas lojinhas dentro do Parque

A Fonte Ernestina Guedes é uma homenagem à família Guedes, que teve um papel fundamental no desenvolvimento de Caxambu.

Essa fonte oferece uma água mineral com diversas propriedades, sendo alcalino-bicarbonatada, alcalino-terrosa, alcalino-terrosa cálcica, alcalino-terrosa magnesiana, carbogasosa, ferruginosa, fluoretada e radioativa.

A água da Fonte Ernestina Guedes pode ser usada tanto via oral quanto para banhos e compressas, sendo indicada para o tratamento de afecções cutâneas.

No entanto, devido às suas características, não é recomendada para mulheres que amamentam nem para crianças com até 7 anos de idade. Além disso, o consumo diário não é aconselhável, pois contém fluoreto em concentração superior a 2 mg/L.

As águas das Fontes Mayrink 1, 2 e 3 abastecem o balneário, a piscina e o parque.

  • Mayrink 1 e Mayrink 2 são indicadas para o tratamento de afecções nos olhos e na garganta.

  • Já a Fonte Mayrink 3 é a única no parque que não possui gás.

As características químicas das águas são:

  • Mayrink 1: água mineral fluoretada, litiada, seleniada, carbogasosa e radioativa.

  • Mayrink 2: água mineral fluoretada, litiada, carbogasosa e radioativa.

  • Mayrink 3: água mineral fluoretada e radioativa.

Além disso, essas águas são utilizadas no envase das versões gasosa e natural comercializadas pela MinasBev.

A garrafa com rótulo azul é sem gás e a verde com gás.

Balneário Hidroterápico, localizado dentro do Parque.

Fonte Duque de Saxe

Na Fonte Duque de Saxe, além das águas minerais que ajudam a desintoxicar o aparelho digestivo, estimulando a produção de bile e combatendo a estase intestinal, há também um inalador. Através dele, é liberado gás sulfídrico, indicado para o tratamento do sistema respiratório.

Inalador, tampe o outro lado para o gás começar a sair.

O balneário hidroterápico, localizado dentro do Parque das Águas, oferece uma estrutura completa, com banheiras de hidromassagem, piscina de hidroterapia, saunas e serviços como ducha Vichy, ducha escocesa e banho turco.

Todos os serviços dentro do balneário são pagos. Para verificar os valores cobrados, clique aqui.  

Dentro do Parque das Águas você também encontra um teleférico que liga o parque ao Morro do Caxambu, onde está localizada a estátua do Cristo Redentor. O morro, com 1.370 metros de altura, oferece um mirante com uma vista incrível da cidade. Além disso, há lojinhas de souvenires e um restaurante/lanchonete.

Decidimos ir até o Cristo de carro. O caminho até o morro é bom, ficando um pouco mais estreito apenas próximo à chegada.

Vista do Morro Caxambu e o mirante a direita.


Cristo redentor com 15 metros de altura.


Vista do morro para o hospital da cidade e a Igreja de Santa Isabel da Hungria


Vista para o centro da cidade e para o Parque das Águas.

No detalhe a parte inicial do Parque das Águas e no canto esquerdo superior o Palace Hotel, onde nos hospedamos. 


O teleférico, com cadeiras individuais, leva os visitantes até o Morro do Cristo.


Lago do parque e, ao fundo, o Morro do Cristo — que você pode acessar de teleférico!

Em Caxambu, também visitamos a Igreja Nossa Senhora dos Remédios, a Igreja Santa Isabel da Hungria, o pequeno Museu Histórico e Genealógico da cidade e a antiga Estação Ferroviária de Caxambu, que depois se transformou na rodoviária local. 


Igreja Nossa Senhora dos Remédios



O calçadão da Rua João Pinheiro, com muitas lojas, banco e restaurantes.


Praça Dezesseis de Setembro e a fonte do escultor Chico Cascateiro 

Coreto da praça

Para almoçar escolhemos o Restaurante Xodó, com atendimento bacana e comida boa.







 
Para a sobremesa, fomos andando até a sorveteria Sol e Neve (em frente a praça 16 de setembro) e provamos os deliciosos sabores de sorvete de massa. Há também açaí e picolé. 

Fachada da sorveteria, de frente a praça.

Ótimos sorvetes e um preço bem bacana!

Também passamos pela Forneria Foguete, que tem opções de lanches super interessantes, como o Hamburguito — uma massa leve que envolve uma bolinha de carne. Tem várias opções de recheio, como milho, tomate, presunto e queijo; e o nosso favorito, Hamburguito ♡Melquemelte, com cheddar e cebola filetada. Uma delícia! 

A fornada dos hamburguitos sai sempre às 5 da tarde.

Na Forneria Foguete, há outras opções deliciosas e os preços são bem atrativos! A casa também oferece drinks, e aos finais de semana, tem opção de refeição por delivery.

Hamburguito Melquemelte

Hamburguito Melquemelte, uma delícia 😋 








Uma dica bacana é conhecer o Empório Garagem do Brown, comandado pelo carismático Charlie, também conhecido como Brown. A loja oferece uma seleção de queijos, azeites e doces.

Além disso, o Brown também tem um trailer na praça, bem pertinho do empório, que funciona à noite e vende chopp artesanal.

Ah, e ainda tivemos a oportunidade de assistir a um filme no Cine Caxambu. Foi uma experiência incrível, quase como se tivéssemos voltado no tempo!

Mais informações sobre o turismo em Caxambu, clique aqui.

Para comprar as delícias mineiras, como queijos e doces, fomos até as lojas que ficam na rua em frente à entrada principal do Parque das Águas. Também passamos pela Queijaria Congonhal e Empório, Empório Rei do Queijo Caxambu e pelo Doces Imperial, que fica fora da cidade (cerca de 7 minutos de carro). Nessa loja, encontramos mel por um bom preço, além de doces, queijos, cachaça, conserva de pimenta e biscoito de polvilho.

Algo que conhecemos durante a viagem a Caxambu foi o requeijão Cremilino. Você sabia que ele foi o primeiro requeijão fabricado no Brasil? Uma verdadeira iguaria com história!


Cremilino tem mais de um século de história! Ele foi criado em 1919, na cidade de Águas Virtuosas, no sul de Minas, e hoje é fabricado pelos Laticínios Miramar. Encontramos essa delícia no Supermercado Carrossel, bem no centro da cidade.

O belo pôr do sol visto do mirante do Cristo. 😍

Se você ainda não conhece Caxambu, não perca tempo: vá conhecer hoje mesmo esse lugar carismático e encantador!

Já avisamos de antemão: um ou dois dias são suficientes para explorar os principais pontos da cidade.
Para nós, Caxambu virou a nossa cidadezinha favorita!

Para algumas pessoas, pode ser um pouco difícil ficar mais dias, já que a cidade é pequena e seu principal atrativo é o famoso Parque das Águas.
Mas Caxambu é mais do que isso! A cidade também conta com cachoeiras, trilhas e outras atividades para quem quer aproveitar um pouco mais da natureza e do clima mineiro.

Caxambu atrai pessoas de todas as idades — desde os mais velhos, que aproveitam os benefícios terapêuticos das águas minerais, até os mais jovens, que se aventuram pelas trilhas e paisagens naturais.

Ah, e um detalhe curioso: a cidade foi cenário da novela Amor Perfeito, da TV Globo, o que só reforça seu charme e valor histórico!

Clique aqui para conferir os roteiros e aproveitar tudo o que Caxambu tem a oferecer.

Agora, vamos falar sobre a nossa hospedagem em Caxambu!

Palace Hotel Caxambu:

Localização: Centro de Caxambu, próximo ao parque das águas, a apenas 2 quarteirões (3 minutos a pé)

Café da manhã: bom, se quiser algo que não esteja no buffet, tipo ovos mexidos ou uma vitamina de frutas, é só pedir que o pessoal da cozinha prepara na hora.

A equipe do hotel é muito atenciosa e prestativa. A garagem coberta não fica no mesmo prédio, mas sim do outro lado da rua. No entanto, sempre que solicitado, os funcionários abrem o portão da garagem.

O hotel conta com diversas comodidades, como elevador, wi-fi, piscina, salão de jogos e brinquedoteca.

Ficamos hospedados no Palace Hotel Caxambu, , que oferece um bom custo-benefício. Os quartos são espaçosos, organizados e limpos, e o hotel conta com um bom café da manhã!

A diária custou R$ 197,00 (preço referente a abril de 2025).

Da janela lateral do hotel, dá pra ver o Parque das Águas.


Fachada do Palace Hotel


O balcão da recepção do hotel é todo em madeira, assim como o piso.

Os quartos são bem amplos e possuem dois ambientes, separados por uma porta. São equipados com frigobar, TV, cadeira e guarda-roupa.






O Palace Hotel é um dos hotéis mais antigos do Brasil, inaugurado em 1892 — um verdadeiro patrimônio histórico!


Noites de Videokê 







- Baependi 

Praça Monsenhor Marcos, com a Igreja Nossa Senhora do Montserrat, ao fundo.

A apenas 15 minutos de Caxambu está a pequena cidade de Baependi, onde fica o Santuário de Nossa Senhora da Conceição da Beata Nhá Chica.

Frente do Santuário de Nossa Senhora da Conceição da Beata Nhá Chica

Bem ao lado do santuário está a antiga casa onde Nhá Chica viveu com sua família. Lá, é possível fazer uma visita e conhecer objetos que pertenceram a ela, além de uma exposição com fotografias e esculturas de cera, deixadas pelos fiéis em agradecimento pelas graças recebidas.

Frente da casa de Nhá Chica



-Santuário de Nossa Senhora da Conceição da Beata Nhá Chica, para conferir os horários, clique aqui.

-Casa da Nhá Chica, aberta diariamente, das 08h às 18h;

Vale também a pena visitar da igreja matriz da cidade, a bela Igreja Nossa Senhora do Montserrat e a pequena Igreja Nossa Senhora do Rosário.

Nessa foto é possível ver no canto inferior esquerdo a Igreja Nossa Senhora do Rosário e do lado direito a Igreja Nossa Senhora do Montserrat.


Interior da Igreja Nossa Senhora do Montserrat.

A cidade conta com bancos, lojas, supermercados e pousadas. No entanto, nunca nos hospedamos em Baependi, pois sempre escolhemos ficar em Caxambu, que fica a aproximadamente 10 minutos de carro.


- São Lourenço 

Portal de entrada para a cidade de São Lourenço

Letreiro que fica na frente do Parque das Águas

Entrada do Parque das Águas de São Lourenço.

Mais uma das cidades que fazem parte do Circuito das Águas Mineiro, São Lourenço também conta com seu Parque das Águas, embora com menos fontes do que Caxambu — são apenas três. Dentro do parque, há um lago com pedalinho e jardins.


O valor da entrada é R$ 24,00, com meia-entrada por R$ 12,00.

Lago dentro do Parque das Águas.


É possível andar com o pedalinho no lago do parque. (Em 2020 custava R$20,00)

O parque é bem sinalizado com placas indicativas.


O Parque das Águas de São Lourenço reúne nove fontes de águas minerais, entre elas a famosa Fonte Oriente, de onde nasce a água pura, cristalina e naturalmente gasosa, engarrafada desde 1890 e comercializada em todo o país pela Minalba.

A Fonte Oriente é conhecida por seus benefícios medicinais e é indicada para auxiliar no tratamento de problemas renais e digestivos.






Fonte Ferruginosa

A Fonte Ferruginosa, como o nome indica, é rica em ferro, o que lhe confere um sabor mais forte. É indicada para combater anorexia, anemia e astenia, além de ajudar quem sofre de cansaço e fadiga. Porém, deve ser consumida com cautela, pois pode causar cólicas.


Balneário do parque, onde estão as salas de banho, massagens e outros tratamentos.


Na rua da estação ferroviária, há diversas lojas que vendem doces e queijos. Vale a pena visitar a lojinha dos Laticínios Miramar — a marca que fabrica o Cremilinho.


Loja da laticínios Miramar

Na estação ferroviária, há uma feira com diversos produtos de artesanato. É também dali que os turistas embarcam no Trem das Águas, a Maria-Fumaça que sai da estação de São Lourenço e vai até a estação de Soledade de Minas.

Frente da estação São Lourenço



Plataforma da estação


Dentro do vagão da primeira classe

Dentro do vagão da segunda classe


Na plataforma acontece um feira de artesanato

Produtos feitos pelos artesãos locais.

A nossa hospedagem em São Lourenço foi no Hotel Alzira Park.

Hotel Alzira Park:

Localização: Centro de São Lourenço, próximo ao parque das águas, a apenas 1 quarteirão (3 minutos a pé).

Café da manhã: bom, variedade de opções.

O hotel é bem localizado, ficando bem próximo do Parque das Águas. Conta com elevadores que facilitam o acesso para pessoas com mobilidade reduzida. Os quartos são bem arrumados e limpos, e o café da manhã é bom. 

Não possui estacionamento próprio, mas, na época em que fomos, havia um estacionamento pago bem em frente.


Fachada do hotel, localizado bem próximo ao Parque das Águas de São Lourenço.



Café da manhã com muitas opções para todos os gostos.



Nos hospedamos em um quarto com varanda, o que tornou a estadia ainda mais agradável.

Ambiente amplo, com espaço de sobra para circular com conforto.

Equipado com guarda-roupa, TV e frigobar.

A viagem pelo sul de Minas continua no próximo post.

Até lá, galera!