Olá galera!
Agora quem vai assumir, sou eu, a Lu.
Vamos embarcar com destino à Recife, Pernambuco, no nordeste do Brasil!
Além de reencontrar minha família, fui desbravar novos lugares.
Como sempre fazemos, buscamos passagem aérea e acomodação com antecedência.
Para pesquisar as passagens aéreas utilizei o site Zupper. E para a acomodação usei o Booking.
E antes mesmo de a pandemia assolar o mundo todo, em um pacato 8 de março, embarcamos no aeroporto de Guarulhos, São Paulo em sentido ao aeroporto de Guararapes, em Recife.
Espaço bem apertado entre as poltronas. |
Sobrevoamos a ZL de São Paulo. Deu pra ver perfeitamente o Itaquerão! |
O voo teve duração de 3 horas e o serviço de bordo teve apenas água ou suco e um saquinho de biscoito da Mãe Terra. 😐
Serviço de bordo bem modesto! |
Aeroporto Internacional de Recife/Guararapes – Gilberto Freyre. |
Espero ter a oportunidade de viver o carnaval em Recife algum dia...
Fiquei na casa dos meus tios, que é um lugar de muita paz. Gosto muito de ir pra lá! É um sítio bem simples, porém repleto de amor.
Passamos alguns dias lá e depois retornamos à Recife, porém quando seguíamos para Recife, paramos na cidade de Surubim para ver o trio elétrico que começava seu bloco de carnaval na rua principal da pequena cidadezinha.
Já em São Lourenço da Mata, acordamos bem cedo e fomos para o centro de Recife, em frente ao aeroporto, para pegar o carro que já havíamos reservado anteriormente.
Porém ao chegar na locadora de veículo, me deparei com diversas pessoas reclamando da empresa que locava os carros. Havia gente reclamando que tinha retirado o veículo com o tanque pela metade, sendo que o contrato incluía tanque cheio. Outras pessoas diziam que eles cobravam o valor para encher o tanque e também não gostei do atendimento, enfim, não estava gostando de tudo aquilo que estava vendo e já presumia que seria dor de cabeça continuar minha locação de carro ali, na Foco Locadora.
Já havia assinado o contrato e estava aguardando o carro chegar até mim. Quando fui entrar no veículo, reparei que ele estava sujo, daí foi a gota d’água. Fui até o escritório e solicitei o cancelamento da minha locação. Estornaram o valor do meu cartão e eu achei que teria problemas, porém o estorno ocorreu após 2 dias no máximo.
E então já comecei a buscar no celular outras locadoras ali próximo.
Achei a Localiza, que eu já havia utilizado na viagem ao sul do Brasil e da qual eu tinha gostado bastante, principalmente do atendimento e dos carros dessa locadora.
Entramos na Localiza, fomos super bem atendidos e pasmem! Consegui um valor bem melhor do que na outra locadora e o carro era bem mais espaçoso. Era um Prisma 1.6, bem diferente do que locamos inicialmente, que era um Mobi 1.0.
Depois de perder um bom tempo resolvendo esse contra tempo, fomos comer alguma coisa, pois já eram mais de duas horas da tarde e estávamos famintos!
Paramos em um Habib's, em Piedade e pedimos umas esfihas e suco para matar a fome.
Saindo do Habib's fomos até o Assaí, bem próximo de onde estávamos e compramos algumas coisinhas e muita água, pois o calor que fazia em Pernambuco era de 32 graus.
Abastecidos, seguimos primeiro pela BR-101 em sentido à Cabo de Santo Agostinho, depois acessamos a PE 060, depois a PE 038, e enfim a PE 009 que daria em Porto de Galinhas, nossa próxima estadia!
Chegamos na Pousada Toca do Coelho, onde estava reservada a nossa hospedagem. Daí o Sr. Luis (acho que era esse o nome dele) mostrou-nos o quarto que havíamos reservado, que era bem simples e pequeno. Ele comentou que talvez, para um casal, seria bom outra acomodação, na pousada ao lado. Então nos levou até lá e conversou com o amigo dele para nos mostrar o quarto indicado.
Chegando na Pousada Sky Beach Flat, que ficava na esquina, ele disse que poderíamos ver a estrutura. Após olharmos a estrutura e o quarto dessa pousada, resolvemos ficar no Sky Beach mesmo. E o Sr. Luis disse que ali ficaríamos melhor acomodados. Agradeci e iniciamos o nosso check-in.
Acabou que
a diferença entre as acomodações não foi muito exorbitante. Pra vocês
terem uma ideia, a diferença da diária foi de apenas 30 reais.
Falaremos
das acomodações num post reservado só para elas. 😉
Só posso
adiantar que gostamos muito da Pousada Sky Beach Flat!
Acomodamos
nossas malas e, como já era tardezinha, caminhamos para conhecer o centrinho
de Porto de Galinhas.
No dia seguinte, a cordamos e seguimos até o local onde era servido o café da manhã. E olha! Fomos
surpreendidos com tanta variedade!
Após o café da manhã, seguimos para a praia!
Lá verificamos os preços para visitar as piscinas naturais, porém a maré não favorecia, assim como os demais dias que ficaríamos em Porto de Galinhas. Conclusão: não conhecemos as piscinas naturais.
A praia de Porto de Galinhas. |
Então aconselho verificar a maré nos dias em que você pretende ir até Porto de Galinhas. Buscando no Google, há diversos sites que informam a tabela da maré no litoral brasileiro.
O tempo estava meio encoberto e com algumas nuvens escuras. Com receio de raios, ficamos na pousada para aproveitar a piscina até o anoitecer.
A piscina da Pousada Sky Beach Flat. |
Amanheceu, com um belo dia de sol e após o café da manhã, seguimos novamente à praia. Aproveitamos e alugamos uma barraca de frente para o mar, porém o preço era muito caro! Uma porção de peixe custou quase 100 reais!! 😲
Rua no centrinho de Porto de Galinhas com várias sombrinhas de frevo! |
Mar calmo de Porto de Galinhas. |
Petiscos da barraca em Porto de Galinhas. |
Eram 2 horas da tarde quando retornávamos à pousada. Passando pelos comércios no centrinho de Porto Seguro, vimos as pessoas paradas em frente à TV com semblante de horror. Aquilo me chamou a atenção e eu parei para ver o que estava acontecendo. Eram imagens de uma escola em São Paulo.
Quando cheguei na pousada e liguei a TV, estava passando no noticiário, na cidade de Suzano, estudantes de uma escola que tinham sido baleados. Cenas de horror eram exibidas na TV.
Bem triste com tudo que vi, fui tirar algumas fotos da pousada para colocar aqui pra vocês.
Aproveitamos que a pousada era tipo um apart, equipado com geladeira e microondas, e esquentamos as comidas prontas que compramos no mercadinho da cidade.
No outro dia nos deliciamos novamente com o café da manhã da pousada. E após o café, nos preparamos pra botar o pé na estrada novamente.
Nosso próximo destino estava há poucas horas dali.
Saímos de Porto de Galinha pela PE 051 e acessamos a PE 060. Depois pegamos a PE 072 para chegar à Praia dos Carneiros.
Chegamos no apartamento que reservamos, deixamos nossas coisas e fomos conhecer a cidade. Compramos alguns mantimentos, pois o apartamento tinha geladeira e fogão, nos possibilitando preparar a nossa própria comida.
No outro dia, acordamos cedo, tomamos o café da manhã e seguimos para o Estado de Alagoas, onde queríamos desbravar as praias de lá. Minha prima indicou algumas delas, que ficavam a menos de 1 hora e meia, de onde estávamos.
E com essa proximidade tão pequena não pensamos duas vezes e colocamos o pé na estrada!
Saímos da praia dos Carneiros pela Rua 70 e acessamos a PE 076. Próximo à Reserva Biológica de Saltinho, entramos na PE 060 e cruzamos a divisa de Pernambuco e Alagoas. Seguimos pela mesma estrada, porém ao acessar o estado de Alagoas, a PE 060 passa a se chamar AL 101.
Paramos algumas vezes para apreciar o litoral alagoano. A primeira dessas paradas foi na Ponta do Mangue. Tiramos algumas fotos e seguimos viagem.
Mais 30 minutos de estrada e estávamos na cidade de Japaratinga. Conhecemos o mirante Aruanã, que tem uma vista do litoral da cidadezinha de Japaratinga. Logo depois seguimos até o centrinho da cidade para contemplar a tranquila praia.
Japaratinga - Alagoas. |
Praia de Japaratinga. |
Mirante Aruanã. |
Almoço barato e gostoso. |
O restaurante e churrascaria de nome D’Guster era simples e a refeição foi bem servida, era saborosa e com um preço ótimo, apenas 10 reais!!
Descansamos uns minutinhos e seguimos pela estrada AL 101. Adentramos a cidade de Maragogi, que é bem pequena e tem uma orla bem simples.
Esperava bem mais de Maragogi, pois sempre vi anúncios das agências de viagem falando dessa cidade. Só que, na minha opinião, as piscinas naturais é que são realmente o maior atrativo.
Entramos em alguns comércios locais. Compramos castanha de caju caramelizada com gergelim, que é um delícia, e alguns doces regionais. Foi num mercadinho desses que perguntei a uma moça se havia alguma praia mais bonita que a orla da praia de Maragogi. E foi aí que ela nos indicou a praia de Antunes. Ela disse que a maioria dos turistas ia até lá por ser uma praia tranquila e de águas bem transparentes. Perguntei quais eram as coordenadas e ela contou que tínhamos que ficar atentos a uma placa indicando a entrada da praia na estrada. Essa entrada era uma estradinha de terra com árvores e coqueiros, que poderia muito bem passar despercebida. Foi então que agradeci e lógico: bora conhecer Antunes!
Seguimos a AL 101, passamos por Barra Grande e no acostamento havia uma placa indicando PRAIA DE ANTUNES. Pegamos a estrada de terra esburacada e, menos de uns 5 minutinhos, encontramos uma área descampada, servindo como estacionamento de veículos.
Praia de Antunes. |
Área reservada para o estacionamento de veículos. |
Praia de Antunes com sua areia clara e mar cristalino. |
Mar tranquilo. |
Estacionamos e caminhamos até a praia. O que vi foi a coisa mais linda! Uma praia sem ondas e de águas translúcidas!
Deixamos nossas coisas numa das barracas de lá, que são alugadas. Só que na época que fui, os preços não eram muito caros, em média 20 reais.
Aproveitamos aquele mar maravilhoso!
Praia de Antunes, o Caribe brasileiro! |
A água é morna e a orla tem uma extensão grande. Você vai indo em direção ao mar e, como a faixa de areia é bem extensa, você não afunda.
Observamos pessoas caminhando até o arrecife, em sentido ao alto mar, porém isso só deve ser feito se você souber como está a maré, já que ela pode estar baixa na ida e alta na volta.
Aproveitamos a tarde toda na praia de Antunes e depois seguimos para a nossa acomodação em Carneiros, que ficava a 50 minutos dali.
Uma dica: fique em cidades próximas para aproveitar a praia de Antunes.
No outro dia, decidimos voltar à praia de Antunes pra ficar o dia todo por lá.
A praia de Antunes é tão bela e encantadora que não dá pra ficar nela apenas um dia, é pouco tempo.
Nesse dia tinha uma unidade de polícia na área onde os carros ficam estacionados. |
Petisco da barraca na Praia de Antunes. O preço foi justo, nada exorbitante. |
Contemplação dessa praia belíssima! |
Ao final do dia passamos em São José da Coroa Grande, uma cidadezinha maior depois de Alagoas, para abastecer a nossa dispensa.
Placa de limite entre Alagoas e Pernambuco. |
Polvo gigante na entrada da cidade de São José da Coroa Grande. |
Acessamos a Avenida João Francisco de Melo e paramos no supermercado São José, que é bem grande e tem preços bons com muita variedade.
Quando saímos do supermercado já era noite e resolvemos andar até a orla da cidade. Só que não vimos muita coisa e a orla no lugar que estávamos não era iluminada.
Retornamos em sentido à estrada PE 060, de volta à Carneiros.
Tem uma parte desse trajeto a noite, que nos deixou um pouco tensos. Não pela estrada, que mesmo de mão dupla estava bem conservada, mas pelo fato de no entroncamento das estradas PE 060 e PE 076 haver uma reserva ecológica. Esse trecho é conhecido como túnel verde, porém quando os moradores da região, indicando a rota a ser seguida, falavam em túnel verde, imaginávamos um túnel de concreto pintado de verde. Porém devido a mata ser tão densa nessa reserva, realmente as árvores formam uma espécie de túnel verde e, quando anoitece, a escuridão dá uma certa insegurança. Além dos casos de assalto que ocorrem nesse local, segundo informações de locais.
O tal túnel verde indicado pelos moradores da região. A noite isso aqui fica um breu só visse? |
Como era noite, retornamos à nossa hospedagem em Carneiros, porque no dia seguinte queríamos conhecer melhor a região da Praia de Carneiros.
Contaremos mais sobre essa praia, com a continuação dessa trip no próximo post!
Até lá!