Quebec (5 dias)

A duração do trecho Ottawa-Quebec de carro foi de aproximadamente 6 horas. Na saída de Ottawa, tivemos um problema com o carro, que comentamos no post anterior, mas apesar desse probleminha, seguimos deixando a parte inglesa do país.

Dia 1

E indo mais ao norte do país a neve era mais presente e a temperatura mais baixa.

Chegando próximo à cidade de Quebec, notamos que caía uma neve tão leve que se desmanchava quando batia no para-brisa, mas isso pra nós já era fantástico! Ver neve caindo, quem não sonha com isso?

Quebec está localizada mais ao norte do Canadá e por isso pegamos temperaturas mais baixas, com aproximadamente -7º C. 

Chegamos ao entardecer e  queridos amigos nos aguardavam para nos oferecer a melhor hospedagem da viagem, sem dúvidas. Foram 5 dias incríveis com eles e seus filhos fofos, que nos acolheram carinhosamente em sua residência.
Jantamos, conversamos bastante e ao final da noite, nos recolhemos para descansar. Foi quando reparamos o cuidado e o carinho com que nossa anfitriã arrumou o quarto para nós. Tinha até chocolates de boas vindas! Amiga você é uma fofa, viu!

Dia 2

Nesse segundo dia conhecemos um bosque que ficava na vizinhança. A neve ainda estava um pouco alta, mas como já havia indícios de derretimento, tudo aquilo era um rinque de patinação e escorregava muito! Foi até divertido andar por lá!
Percebemos que sempre tem um bosque ou um parque por perto por onde você for no Canadá. A natureza por lá realmente é muito presente e isso é muito bacana. Esse cenário é até bonito no inverno, mas no verão deve ser bem gostoso passar um tempo num lugar cheio de ar puro e verde a poucos passos de casa. 
Nesse mesmo dia, nossa amiga nos apresentou o Cora, um restaurante que serve café da manhã e almoço que tem em todo lugar na província de Quebec. Foi engraçado, porque nos surpreendemos em saber que a placa que tinha um sol com uma carinha sorridente que sempre víamos por lá, era de um restaurante. Parecia escola ou creche, alguma coisa pra criança rsrs mas era um restaurante mesmo kkkkkkkkkkkk
Nossa escolha para almoçar foram omeletes.

Cora: Omelette Theo's.

Dia 3

Nossa amiga anfitriã nos levou para conhecer a cidade de Quebec, onde ficam os pontos turísticos e é pura história.
A província de Quebec fica na parte francesa do Canadá, sendo assim sua língua oficial é o francês.

Chegamos na região e nos deparamos com um lindo portal, o Porte Saint-Jean, que é uma construção antiga, lembra um forte e dá início à uma parte mais histórica da cidade.

Porte Saint-Jean: portal para a cidade de Quebec.

A cidade de Quebec é dividida em uma parte alta e outra baixa. Começamos nessa ordem mesmo como vocês vão acompanhar ao longo do post.  

Iniciando nossa caminhada pela parte alta da cidade, encontramos muitos bistrôs e restaurantes, lojinhas de regionalidades e presentes, cafés e até pequenos museus.

Por ali, conhecemos uma loja chamada La Boutique de Noël de Québec, que tem decoração natalina e funciona o ano inteiro! A loja é mágica e tem até lugar pra tirar foto no trono do papai Noel com rena e tudo! Um achado!

Uma loja repleta de coisas para o Natal e olha que ainda era março!

Pudemos perceber como a cultura francesa está presente nessa cidade, nas lojas de artesanato, nos restaurantes, até parecia que tínhamos nos teletransportado para Paris! 
A nossa amiga nos ajudou (e muito!) com o novo idioma. Só conseguíamos falar Merci ("obrigada" em francês).  Agradecemos a ela por ser nossa tradutora e intérprete! rsrs 
Apesar do inglês também ser utilizado na cidade, ele é bem menos falado, ficando oficialmente em segundo plano.

Vista do rio São Lourenço. Foto tirada na região de Parc Félix-Leclerc, que é alta e dá pra ter esse ângulo bacana.

Vivemos um dia no estilo europeu. As ruas pareciam sair de um cenário de filme romântico.

Aqui vale ressaltar o problema de estacionar: com ruas estreitas, muitas vezes até de paralelepípedo,  não há vagas. Portanto, Quebec é uma cidade para se deixar o carro em estacionamento e seguir caminhando para explorá-la.  Deixamos o carro estacionado no Stationnement SPAQ - Youville, ele fica há uns três minutos a pé do portal que mencionamos acima.

O hotel Château Frontenac, o cartão postal da cidade.

Chegamos no cartão postal da cidade, o Hotel Château Frontenac, o qual conseguimos acessar e aonde descobrimos um interior luxuoso e muito, muito bonito, até lindamente decorado para a Páscoa, que já era época.
É possível entrar no hall principal e visitar o interior sem problemas, façam isso quando estiverem por lá.

Passeamos, também, ao redor do hotel, num local conhecido como Terrasse Dufferin. Por ali encontramos lugares bem estratégicos para tirar foto com a construção exuberante ao fundo, além de ter uma vista ao Rio São Lourenço, que fica logo ali atrás do hotel, tirar fotos num gazebo muito bonitinho e encontrar canhões de guerra espalhados pela rua como decoração histórica. 

A bela vista do Rio São Lourenço ao lado do hotel.

Seguindo próximo dali, pegamos o Funiculaire du Vieux-Québec que é um mini teleférico que liga a parte alta e baixa da cidade. Há também uma escadaria, mas é mais legal de teleférico rsrs

Funiculaire du Vieux-Québec.

Rua da parte baixa da cidade.

Andamos pelas ruazinhas charmosas da parte baixa da cidade e chegamos a um mural, muito famoso, que conta a história da cidade (Le Fresque des Québécois).

Le Fresque des Québécois.

Batemos bastante perna durante toda a manhã e depois pegamos o carro para visitarmos o mercadão da cidade, que fica na região do porto de Québec, o Marché Du Vieux-Port. 

Marché Du Vieux-Port.

Lá encontramos várias lojinhas com artesanato, comidas, bebidas e, é claro, muito maple!

Lá, também, tem lojas de carnes e embutidos, como essa da foto abaixo aonde há todos os sabores de salsicha que você possa imaginar.

Muito saborosas!

Paramos em uma lanchonete, lá dentro, para almoçar. Há poucas opções para lanchar ou almoçar no interior do mercadão.

Fritas e hambúrguer. Lanche pequeno, porém saciável.

Dia 4

Acordamos e o que vimos pela janela? Neve! Muita neve! Neve na cerca de madeira, nas árvores, em todo lugar! Ela havia caído durante a noite e acumulou aproximadamente em uns 5 cm.

Tomamos o café da manhã ansiosas e encantadas pelo fenômeno que acontecia lá fora. Ao sairmos para pegar o carro para mais um dia turístico, o que vimos foi muito novo e estranho: o carro estava encoberto com uma camada bem espessa de neve, tão espessa que era necessário utilizar os equipamentos que geralmente vem dentro do carro: uma espátula e um mini rodo.

O carro tá aí debaixo dessa neve toda! rsrs

E tirar a neve do carro virou uma verdadeira festa! Nos dividimos nessa função e fizemos poses para as fotos! rsrs Tínhamos que registrar isso, é claro! kkkk
Nesse mesmo dia brincamos bastante, fazendo até o famoso anjinho jogadas na neve kkkkk que cena!

Depois que tiramos a neve do carro, acompanhamos nossa amiga anfitriã que nos levou ao Observatoire de la Capitale, um edifício que abriga vários órgãos públicos da cidade e no topo possui um mirante de 360º.

Para acessar o topo do prédio é preciso comprar um bilhete que custa $14,75 doletas canadenses.

Visão da cidade de Québec.

À esquerda, a neve caindo na cidade.

Dia 5

E era chegado o dia de nos despedir de Quebec, cidadezinha bela e na qual pudemos encontrar nossa amiga. Em especial a Lu, que pode reencontrar sua amiga de escola.
Mas antes, almoçamos num restaurante no centro de Quebec, o Chez Victor St Paul, com pratos muito saborosos.

Após o almoço, ainda conhecemos a estação de trem, Via Rail Canadá.
O prédio bem preservado é de encher os olhos com suas paredes em tijolo.

Ah, a despedida não foi nada fácil para nós, a emoção foi tão grande que a Lu teve que dirigir com os olhos marejados por uma boa parte da estrada.

Saindo de Quebec, tínhamos planos de visitar uma pequena cidade chamada Cap-Santé que fica no caminho, há mais ou menos 40 minutos de carro. Quando avistamos a placa identificando a cidadezinha, não resistimos e paramos para conhecer e fazer algumas fotos.
Cap-Santé, é encantadora e vale a pena dar uma passadinha por lá!

Rua de Cap-Santé.

A princípio, quando chegamos, parecia mais uma cidade fantasma, não havia ninguém nas imediações.

Praça em frente à igreja Presbytère de la Sainte-Famille à Cap-Santé.

Uma placa indicava: banheiros. Era um acesso lateral às casas e o banheiro público, que ficava ao lado de um posto de assistência ao turista, estava limpo e cheiroso, não havendo nenhum vestígio de sujeira, algo impressionante.

Mapa que encontramos em frente ao posto de informações turísticas.

Deixamos o carro estacionado na praça, em frente à igreja Presbytère de la Sainte-Famille à Cap-Santé e descemos a pé uma rua que levava às margens do rio São Lourenço, aquele mesmo que também margeia a cidade de Quebec.

Ladeira, ao lado da igreja, que leva às margens do Rio São Lourenço.

Cap-Santé em frente ao rio São Lourenço.

Cap-Santé é muito pequena. Você dá uma volta por ali e já a conhece por inteira. É tão bonitinha que parece uma cidade cinematográfica. 
Até ali não havíamos encontrado ninguém. 

Muito fotogênica.

Estávamos fotografando, já que a margem do rio era bem fotogênica, quando um carro se aproximou e ficamos bem apreensivas com a situação, porque na hora nos lembrou um filme de terror nesse cenário meio  "inóspito".
Mas o homem que dirigia só fez a volta na rua por ali e foi embora. Ufa! Que alívio! kkkkkk

Depois do susto, voltamos ao nosso carro, já que ainda tínhamos muita estrada pra chegar em Montreal, preferencialmente antes de anoitecer.
Ali vimos, finalmente, algumas pessoas. Duas, pra falar a verdade rsrsrs

Saímos da cidade e, percebendo o combustível baixo, paramos para abastecer num posto bem simples. O moço que abasteceu o carro ficou bem surpreso ao saber que duas brasileiras estavam fazendo uma road trip daquelas, foi engraçado! rsrs

Pegamos a  Route QC-138, que vai beirando o Rio São Lourenço em quase toda a sua extensão. Essa estrada fica paralela à Autoroute 40, que acessaríamos mais à frente para chegar em Montreal, a próxima cidade da nossa road trip e do post seguinte.

Agradecimentos:

Aos nossos amigos Stê e Gabriel, ficamos muito felizes em fazer parte, por cinco dias, do dia a dia da sua família. Seus filhos são pessoinhas incríveis e super amorosas.

*Lu: -"Fiquei pensando se era necessário ter esse espaço para te agradecer e sim acho muito justo e necessário. Amiga, me arrependeria muito se tivesse me hospedado em um hotel, como estava programado no início, pois perderia a chance de passar mais tempo contigo. Sou grata por ter você na minha vida a algum tempo, e esse nosso reencontro só fez ratificar nossa amizade que é tão especial. Uma palavra define a nossa estadia em sua casa, GRATIDÃO ♡ !"   

Ottawa (4 dias)

DIA 1:

A duração do trecho Toronto - Ottawa de carro foi de aproximadamente 4 horas e meia, pelas Highways 401 e 416. E enquanto em Toronto a gente não tinha visto nada de neve ainda, no caminho à Ottawa começamos a ver seus resquícios no acostamento da estrada.

Neve nas laterais da pista.

Mais neve...

Pegamos a estrada de dia e observamos como ela estava bem conservada. Achamos muito interessante o fato da marcação, perto do acostamento, ter umas elevações para alertar caso o motorista saia da estrada.

Sem tráfego e sem problemas, seguimos para Ottawa, a capital canadense.
No percurso da estrada a poucos minutos antes de chegarmos no hotel que reservamos, nos deparamos com uma Ikea, a loja de decoração mais babado do mundo, que nossos amigos sempre nos falavam e não tínhamos conhecido nem nos EUA ainda. E loucas para conhecer a tal Ikea, lógico, resolvemos parar. 

E lá se foram horas dentro da loja! Tanto que, quando saímos, já havia escurecido kkkk
Achamos o máximo, uma loja no estilo da Etna e da Tok&Stok, mas com a diferença de ter preços muito mais em conta. Tipos de decoração e móveis requintados, mas muito acessíveis. Facilmente é possível montar uma casa dos sonhos com custo bem baixo. É de namorar e querer sair levando tudo! Uma tentação! Aqui no Brasil pagamos tão caro quando se trata de construção e decoração do nosso lar, mas no exterior, com a Ikea, pelo menos, é realizável. 

Estávamos tão eufóricas com a Ikea que esquecemos de registrá-la. Mas podemos dizer que ela é enorme e tem dois pavimentos, com um baita de um estacionamento.

Abandonando o paraíso da decoração, descobrimos uma Indigo logo ao lado. Essa é uma livraria canadense bem fofa. E...também passamos mais um tempo por lá, garimpando algumas liquidações que haviam no dia. 

De quebra ainda tinha uma ToysRUs por ali também, a nossa loja de brinquedos amadinha, que infelizmente agora só tem no Canadá, porque as lojas americanas faliram e fecharam todas :(

Resultado: chegamos no hotel já eram umas 10 horas da noite! E, sem condições para mais nada nesse dia, logo fomos dormir.

A nossa hospedagem foi no Econo Lodge Downtown Ottawa, um hotel bacaninha, de bom custo benefício e pode ser considerado o melhor que reservamos no Canadá. Vamos fazer post individual sobre ele, ok? Aguardem.

No outro dia, acordamos cedo para desbravar Ottawa!

DIA 2:

Nos dirigimos ao local aonde era servido o café da manhã. Sim! A reserva incluía café da manhã, thank God! (assim ganhávamos mais tempo).

Esse local, fechado e bem organizado, ficava no andar térreo, ao lado do estacionamento e alguns outros quartos. O quarto que ficamos hospedadas estava localizado no 1º andar. 

O café da manhã era self-service, mediano e satisfatório.  

Espaço do café da manhã do Econo Lodge Downtown Ottawa.

Ao terminar o café da manhã, partirmos para explorar a cidade.

Seguimos andando pela Rideau Street, em sentido ao Parlamento (Parliament of Canada).

Pela Rideau Street,  passamos por alguns supermercados, restaurantes e pelo shopping CF Rideau Centre.

Aos fundos do parlamento há um mirante onde pode-se observar o Rio Ottawa, que na época estava descongelando (ainda! - isso porque já era primavera galera! Pri-ma-ve-ra! hahahaha)

Rio Ottawa.

Pedimos informações, na entrada do parlamento, de como poderíamos explorar seu interior. A construção que era bonita por fora, devia ser mais ainda por dentro. Nos indicaram, no outro lado da rua, o centro de informação ao turista, onde poderíamos verificar os horários disponíveis para visita ao Parlamento.
Chegando lá, descobrimos que o horário mais próximo seria as 15:00 e somente com guia falando francês. Sim! a visita ao parlamento possui dois idiomas: francês e inglês, é gratuita, sendo necessário apenas reservar qual idioma e horário de sua preferência. Sendo assim, resolvemos voltar no outro dia, pela manhã, para conhecer a casa política canadense. Queríamos visita em inglês, já que de francês só falamos Merci!  

Este centro de informação tem uma estrutura muito boa de apoio ao turista, com banheiros, guarda-volumes e diversos panfletos com pontos turísticos da cidade.

Parliament Hill - sede do poder legislativo do Canadá.

Neste horário já estava próximo ao meio dia, então almoçamos no shopping e voltamos para o hotel para pegar o carro e partir para conhecer o Parque Jacques Cartier, que fica localizado do outro lado da Alexandra Bridge, sob o Rio Ottawa.

Parc Jacques-Cartier - 285 Laurier St.

E o que se via era só o branco da neve.

Esse parque estava tão lindo nas fotos que vimos na internet e mais uma vez pensamos, tão inocentes e sonhadoras: primavera + parque = flores, colorido, coisas bonitas de ser ver...Porém, chegando lá, o parque estava cercado por grades e logo na entrada tinha uma placa indicando que estava fechado e de cara entendemos, porque a neve estava bem alta, cobrindo tudo, ou seja, fomos enganadas mais uma vez pelas fotos da internet kkkkkkk Canadá na primavera, mais precisamente em março/abril, não é sinônimo de flores e vida colorida, é sinal de neve e muito frio.

Decepcionadas, pois não pudemos ver as belas estátuas de folhagem que o Google mostra (provavelmente no verão, óbvio!), seguimos para outro parque, o Gatineau e lá pudemos andar e ver muito mais neve! Esse parque tem estacionamento amplo e gratuito, amém. A maioria dos visitantes, exceto nós, estavam ali para praticar esportes na neve, avistamos muitas pessoas com a aparelhagem para esse tipo de esporte.

Gatineau Park, mapa e informações.

Bandeira do Canadá no Gatineau Park.

Nosso boneco de neve, que demos o nome de Judith! :)

Nessa altura do campeonato, o dia já estava acabando e assim voltamos ao hotel. Mas antes, achamos um Walmart, e fomos garimpar mais jaquetas em promoção, porém não encontramos. O Walmart se tornou o lugar aonde poderíamos encontrar jaquetas quentes e impermeáveis a preços baixíssimos, sendo assim a cada Walmart encontrado, uma parada obrigatória!

DIA 3: Parque Richelieu Vanier:

Atravessamos o Rio Rideau para conhecer o parque Richelieu Vanier, que fica localizado ao lado de um cemitério militar, que aliás, entramos por engano ao tentar acessar o parque, já que o GPS indicava esse trajeto kkkkkk

Cenário invernal de filme no Richelieu Vanier Park.

A barraca de açúcar Vanier Museopark.

Ao entorno do parque, há um bairro residencial, e atrás dessas residências há entradas para o parque, como se ele fosse o jardim dos moradores. Acessamos, finalmente, por uma dessas entradas, estacionando o carro num recuo próximo dali.

Todo o caminho escorregava muito e nossos calçados não eram apropriados para a superfície de neve fofa ou em partes em que a neve já derretia virando um rinque de patinação, o qual tentávamos evitar. Mas no fim das contas, nossos tênis e bota, conseguiram nos manter em pé.

Esse parque é muito bonito e, somente nele, pudemos conhecer como é a extração do maple, que se dá diretamente do tronco de sua árvore e que após recolhido é levado para ferver e se tornar o xarope tão famoso e parte da cultura do país. Vale a pena pesquisar mais sobre esse procedimento, é bem interessante.

Vejam nas árvores os baldes que estão colhendo a seiva do maple, o maior barato!

Balde com a seiva do maple, esse procedimento só é feito nas estação frias.

- Parque Rideau Hall Grounds:

Após, seguimos para o Rideau Hall Grounds, parque aonde fica a casa do governador com muita árvore e espaço.

Rideau Hall Grounds.

E aonde ficamos frente a frente com uma raposa! Felizmente ela estava à caça dos esquilos e não de pessoas!

Raposa linda, seguindo esquilos.

Casa do Governador.

- Rockcliffe Lookout:

Pegamos o carro e fomos em direção ao Parque Rockcliffe, porém as entradas estavam todas fechadas e era, mais uma vez, fácil entender o porquê: a neve obstruía as entradas de acesso ao parque. Resolvemos esticar até o Rockcliffe Lookout, um mirante com vista para o Rio Ottawa.

- Canadian Museum of Nature:

Logo depois, seguimos para o Canadian Museum of Nature que, como planejamos, teve entrada gratuita e nessa economizamos $14,50 cada uma.

A entrada gratuita é sempre às quintas-feiras, das 17:00 às 20:00 horas. O estacionamento também tem valor reduzido!

Esse museu é grande, com quatro andares contando a história da natureza canadense, desde os dinossauros até os animais atuais.

Adoramos esse museu, além da arquitetura exuberante do lugar, as exposições são muito interessantes.

- Musée Canadien de I'histoire:

E o dia não tinha acabado não, tínhamos ainda o Musée Canadien de I'histoire, que as quintas também tem entrada gratuita, mais $20 (de cada) economizados! Amém!

Esse museu também nos surpreendeu, ele conta a história canadense desde a época dos índios que habitavam aquelas terras até a fase atual do país.

Quando já estávamos no último andar, foi anunciado no alto faltante do museu que em breve ele fecharia, então apressamos os passos para conhecer aquela parte final, porém alguns acessos já estavam bloqueados pelos guardas do museu.

Esse museu, assim como o museu da natureza canadense, requer um bom tempo para conhecer todos os pavimentos.

Grandiosidade das esculturas!

Saímos e caminhamos aos fundos do museu, onde se pode ter uma bela vista da colina aonde está o parlamento canadense. Ficamos ali um bom tempo apreciando aquela bela visão de final de tarde, muito fotogênica.

Lateral do museu de história canadense.

Vista noturna do Parlamento aos fundos do museu de história canadense.

Lembrando que neste museu o estacionamento também é pago e fica localizado no sub-solo.

DIA 4:

- Parlamento:

Horário da visitação do parlamento canadense.

E finalmente, acordamos bem cedinho para conhecer o interior do Parlamento canadense.

Como já instruídas anteriormente, chegamos no centro de informação ao turista e pegamos uma pequena fila, aonde poderíamos escolher o idioma da visita guiada, assim como horários disponíveis. Escolhemos o primeiro horário do dia: às 09:50 com visita guiada em inglês.

Após pegarmos o ticket de visita, atravessamos a rua e nos dirigimos à entrada do parlamento e, após sermos revistadas pelos seguranças, ficamos aguardando a nossa guia chegar.

Após uns 10 minutos aproximadamente, eis que chega a guia, que nos leva ao interior, pelos corredores do parlamento. Corredores esses cheios de políticos canadenses circulando por lá. 

Antes de tudo, tivemos que deixar bolsas e mochilas num setor com vários guardas, que nos revistaram novamente. 

A cada parte que íamos, a guia nos pedia silêncio, pois era um dia comum dentro do parlamento.
O interior daquele prédio é lindo e mais lindo ainda é a biblioteca do lugar, parece um cenário de filme, a lá Harry Potter rsrsrs, e novamente ela nos pediu silêncio, pois funcionários do parlamento trabalhavam no local.

Ali ao fundo, lugar onde a rainha da Inglaterra, Elizabeth II fica quando visita o parlamento canadense. 

Biblioteca majestosa!

Livros e mais livros.

Pelos corredores de Hogwarts! :)

Ao fim da visita guiada, o grupo era dividido e encaminhado à torre do Parlamento aonde era possível ter uma vista panorâmica da cidade de Ottawa. A vista era quase 360º e o tempo era limitado, pois não era permitido muitas pessoas no local. Quando o elevador subia trazendo um novo grupo, tínhamos que trocar, descendo de volta ao piso térreo.

Visão da torre do parlamento - rio Ottawa.

Vista da torre do parlamento- vista da cidade.

Ao final da visita, quando iríamos pegar nossos pertences para ir embora, um dos guardas perguntou se não gostaríamos de assistir a uma sessão no parlamento. Ficamos um pouco em dúvida, mas decidíamos ver como funciona a política desse país. Mas para acessar ao local, tínhamos que deixar celulares e câmera fotográfica num guarda-volumes. Portanto não foi possível fazer registros da sessão que estava acontecendo no dia. Uma coisa ficou clara para nós: percebemos que o tumulto numa sessão política é o mesmo tanto no Brasil quanto no Canadá. 

- Notre-Dame Cathedral Basilica:

Saímos do parlamento e seguimos algumas quadras adiante, a pé, e avistamos a Notre-Dame Cathedral Basilica. Entramos e vimos como é bela.

Em frente à catedral, havia o National Gallery Of Canada, aonde passamos para registrar a famosa escultura de aranha gigante e seguimos nosso caminho. Não visitamos o interior da galeria.

- Byward Market:

Saímos da catedral e andamos quatro quadras para chegar na região de Byward Market, aonde se encontra o sinal com o nome da cidade de Ottawa, que também está localizado a alguns minutinhos do Parlamento.

Ottawa sign - na região de Byward Market.

Nessa região há diversos comércios como bares, restaurantes, lojas de roupas e comerciantes de rua vendendo suas artes como filtro dos sonhos e demais artigos de decoração.

- Rideau Canal:

Visitamos o Rideau Canal em busca de eventos como patinação no gelo. Só que não encontramos nada do tipo e deve ter sido porque ao chegar a primavera, a neve vai descongelando em alguns locais, tornando a prática dos esportes de inverno mais perigosa.
Ficamos sabendo mais tarde, ao pesquisar no site do Dow's Lake, que o lago e o Rideau Canal começam a congelar no final de dezembro e se tornam a pista de patinação mais longa do mundo. Então estávamos procurando o evento na estação errada rsrs 

O Rideau Canal desemboca no Dow's Lake e é bem extenso. O bairro ao redor do local é agradável.
Imaginamos que no verão, também, deve ser bem legal passear por lá.

Dows Lake Pavilion.

Aqui podemos ter ideia de como o gelo já está um pouco menos denso em algumas partes do canal.

Rideau Canal ao entardecer.

E ao final do dia, que era nosso último em Ottawa,  fomos presenteadas com um lindo entardecer quando voltamos para a região do Parlamento.

Ficamos por um tempo no Major's Hill Park, que fica logo ali ao lado do Parlamento, firmes e fortes, apesar do vento congelante que o entardecer trazia, para assistir ao estonteante e colorido por do sol, que nos chamou a atenção, já que ultimamente estávamos vivendo dias brancos e cinzentos.

O belo entardecer em Ottawa, vista de Major's Hill Park, perto do parlamento.

DIA 5:

Foi então que, ao nos prepararmos para a estrada novamente, um imprevisto nos ocorreu: observamos que na lateral do pneu do nosso carro, havia uma "bola", uma deformação saliente e em alto-relevo forçando a borracha do pneu.

E no pneu apareceu essa bolha de ar.

Como tínhamos mais estrada para rodar até o final da viagem com o mesmo carro, seria impossível andar numa velocidade alta com aquele problema no pneu. Nos dirigimos a uma loja da Thrifty em Ottawa, que por sinal era bem pequena, e onde o atendente informou que teríamos de seguir para o aeroporto de Montreal e, somente lá, trocar de veículo, porque a loja era maior e tinha bem mais veículos do que na loja dele, na qual só haviam veículos reservados.
Saímos a contra gosto, porque de Ottawa a Montreal eram duas horas de estrada, e como pegar estrada por duas horas com o pneu daquele jeito?! Além de que, nossos planos não incluíam nem parar em Montreal nessa fase da viagem, seguiríamos direto à outra cidade.
Mas tínhamos que fazer isso com urgência, então fizemos check out no hotel de Ottawa e seguimos pela estrada em direção à Montreal, sempre com velocidade menor e desviando dos buracos na estrada para não prejudicar ainda mais o pneu com defeito.

E com baixas temperaturas evite limpar o para-brisa com água, pois ela vai congelar!!

Fazia tanto frio que a nossa água mineral congelou!!

Chegando no aeroporto de Montreal, a troca foi feita bem rápido e por sorte pegamos um Versa novinho, com poucos quilômetros rodados.

Seguimos então tranquilamente para a próxima cidade da nossa road trip: Quebec!

Em direção à Quebec!